A sociedade brasileira não trata de forma igual todos os seus cidadãos. Embora muitos afirmem que em nosso país vigora uma “democracia racial”, o certo é que, em média, os negros não desfrutam do mesmo status que os brancos.
Estudo realizado em 2003 pelo Instituto Ethos, em parceria com a Fundação Getúlio Vargas – FGV – e a Organização Internacional do Trabalho – OIT –, constatou que apenas 1,8% dos cargos de diretoria no país é ocupado por negros. De acordo com a pesquisa, a presença dos negros só aumenta na medida em que desce o nível hierárquico.
Segundo a pesquisa Nacional por Amostragem de Domicílio (Pnad), em 1999 as taxas de analfabetismo eram da ordem de 20% entre negros e pardos e de 8,3% entre os brancos.
Atualmente, várias Organizações Não-Governamentais – ONGs – se empenham em garantir aos negros igualdade de direitos. É o caso, por exemplo, das que defendem os quilombolas, afro-brasileiros fixados em áreas remanescentes de quilombos. Quase 2 milhões deles vivem em 743 áreas desse tipo, segundo a Fundação Cultural Palmares. Essas pessoas lutam para que o Estado brasileiro reconheça seus direitos sobre as terras que ocupam.
(Guia dos direitos do Brasileiro Afrodescendente. www.alternex.com.br Sílvia Martins. O negro no mercado de trabalho. www.mundonegro.com.br/notícias)
(Gislane Campos Azevedo. Reinaldo Seriacopi. História. ensino médioo. volume único.)
Em 2003, para garantir o acesso dos negros ao ensino superior, algumas instituições públicas de ensino superior, passaram a adotar cotas de suas vagas a estudantes negros. A decisão causou polêmica. Alguns setores da sociedade se opuseram a ela; outros se mostram favoráveis.
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