Irã x Israel
História do Brasil e do Mundo

Irã x Israel



Fala rapaziada!

Para fechar o tema sobre as tensões que estão ocorrendo no Oriente Médio falarei de velhos inimigos – persas e judeus.

IRÃ x ISRAEL

Já faz algum tempo que os Estados Unidos e Israel acusam o Irã de fabricação de bombas atômicas. Tais afirmações levaram as sanções internacionais e isolamento diplomático.
Lembrando que o Irã saiu da influencia norte-americana em 1979 com a Revolução Iraniana que depôs o ditador Reza Pahlevi – aliado aos Estados Unidos – e foi instalado um governo teocrático em seu lugar. Mas a relação entre o Irã, Estados Unidos e Israel pioraram quando nas eleições de 2005, o conservador Mahmoud Ahmadinejad, que se posiciona contra os Estados Unidos e declarou internacionalmente que é favorável ao fim do Estado de Israel. Ahmadinejad chocou o mundo quando pôs em dúvida a ocorrência do holocausto (genocídio de judeus na Segunda Guerra Mundial).
O Irã afirma que enriquece urânio em busca de geração de energia (tal enriquecimento começou com apoio dos Estados Unidos no regime de Reza Pahlevi). Mas a Agência Internacional de Energia Atômica (Aiea) afirma que o Irã está desenvolvendo sua capacidade de produzir armas nucleares, porém o Irã não permite vistorias, assim a ONU aprovou quatro pacotes de sanções contra o Irã.
Final de 2011, a Aiea detalhou aspectos das atividades iranianas que só fazem sentindo se o objetivo for à obtenção de bombas atômicas. Diante de tais evidências os Estados Unidos e a União Europeia anunciaram sanções severas para restringir as vendas do petróleo iraniano no exterior (a maior fonte de receita do país).
 Os Estados Unidos proibiu as instituições financeiras que realizam negócios com o banco central do Irã e a União Europeia decretou embargo ao petróleo. Em resposta, as autoridades iranianas elevaram o tom de sua postura desafiando e batendo de frente com os Estados Unidos.
Boa parte dos analistas acredita que os dois países já estejam travando uma guerra indireta e secreta. Israel não é aderente ao Tratado de Não Proliferação Nuclear e é considerada internacionalmente uma nação que possui arsenal nuclear – embora nunca tenha confirmado isso de maneira oficial – o Irã acusa Israel de assassinar quatros cientistas iraniano. Em meios aos rumores de que Israel esteja preparando uma ofensiva para o meado do segundo semestre de 2012, os Estados Unidos defende publicamente que seja dado mais tempo para as sanções surtirem efeitos. A questão é que Barack Obama teme que conflagração regional ponha os Estados Unidos novamente em uma guerra no Oriente Médio, pouco depois de ter saído do Iraque – e ainda concentra mais de 100 mil no Afeganistão – com a crise econômica, os Estados Unidos não iria aguentar, e o risco seria enorme, pois lutaria com um inimigo desconhecido.
O Irã é a peça central no xadrez do Oriente Médio. De maioria xiita, o país opõe à monarquia sunita da Arábia Saudita (aliado aos Estados Unidos) e mantém laços estreitos com as comunidades xiitas do Iraque e do Líbano. O governo do Irã é o grande patrocinador de grupos que combatem a nação de Israel – Hezbollah no Líbano e o Hamas na Palestina.
No início do ano, o líder supremo do Irã, o aiatolá Ali Khamenei, convocou seus aliados para acertar um compromisso de retaliar Israel caso o Irã seja atacado.
O Irã sofre certo abalo com a instabilidade no conflito com a Síria, pois a derrubada de Bashar Al-Assad poder comprometer o seu “corredor” geográfico que abastece o Hamas e Hezbollah. Por outro lado, Irã se beneficia com a deposição de Hosni Mubarak no Egito – país que era importante aliado local de Israel e dos Estados Unidos.
Israel encontra-se em uma situação delicada, pois o Irã pode perder o seu corredor sírio, mas podem ganhar o egípcio, ou ter os dois “rolos compressores“ sobre Israel.
A junta militar que governa o Egito acena com a intenção de reatar relações com o Irã, que enfureceu Israel ao autorizar duas vezes a passagem de navios de guerra iranianos pelo Canal de Suez, em fevereiro deste ano.
Como diz certo ditado: quando está ruim pode ficar pior - é o que está acontecendo com Israel - a junta militar do governo provisório egípcio estreitaram os laços também com os palestinos.

Obrigado e até a próxima!
 
Professor João Pestana.
[email protected]
www.facebook.com.br/joao.pestana.1671

 




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