História do Brasil e do Mundo
BRICS - China
Fala rapaziada! Fechando os artigos sobre os Brics, falarei sobre o mais forte deles, a China.
BRICS – A China
A China é o país mais populoso do mundo e apesar de ser uma nação comunista, desde o fim da década de 1970 abriu zonas econômicas especiais (ZEEs) nas quais mantém políticas capitalistas, principalmente de baixos impostos, para atrair multinacionais, além de contar com uma enorme mão de obra barata que tem uma necessidade de empregos e um amplo mercado consumidor.
Devido a essas necessidades a China investe na qualificação da sua mão de obra, formando mais de cinco milhões de universitários. Entretanto, no interior da China, há uma grande parcela da população que vive abaixo da linha internacional da pobreza (renda media diária menor que 1,25 dólares).
Teve um avanço para o combate a pobreza, pois segundo os dados do Banco Mundial, a pobreza na China diminuiu de 28% em 1994, para 16% em 2005, isso equivale a 200 milhões de chineses.
A China destaca-se por fazer parte do Conselho Internacional de Segurança da ONU, onde tem o poder de veto, e é uma potência econômica (segunda maior do mundo) com grande expectativa que no final desta década assuma a primeira posição no ranking mundial devido à crise financeira norte-americana.
É também uma potencia atômica (quarta maior do mundo) com estimativa de 250 ogivas. Mas para um país que almeja ser uma potencia mundial precisar resolver o problema de fontes de energia, alimentação e proteção ao meio ambiente. Pois a urbanização e a industrialização aceleradas exigem do governo chinês um colossal uso de fontes de energia. A maior parte dessa energia consumida do país vem do carvão e do petróleo, fontes altamente emissoras de gás carbônico, desta forma a China ultrapassa os Estados Unidos de duas formas como: a maior consumidora de energia do mundo e a maior poluidora do planeta. Porém, o governo chinês se comprometeu a usar combustíveis renováveis e investir em energia eólica, solar e construção de hidroelétrica. O governo pretende elevar em 15 a 20% essas fontes renováveis até 2020 quando poderá ser tornar a maior economia do mundo.
A China é a maior exportadora do planeta. Apesar da Crise da União Europeia e a norte- americana, o PIB chinês fechou com um aumento de 9% e a previsão do Banco Mundial que este ano cresça em torno de 8% a 9%, o que é ainda um resultando bastante expressivo na atual crise e em comparação com a dos norte-americanos que cresceu 1,7% no mesmo período.
Um dos desafios da China é estimular o consumo interno sem afetar o vigor de suas exportações, porém os desafios socioeconômicos são enormes e o seu indicador da desigualdade social é extremo, onde 10% dos mais ricos na China ganham 25 vezes mais do que os 10% mais pobres.
Com as dificuldades enfrentadas pelos países da União Europeia e dos Estados Unidos - dois dos seus principais parceiros comerciais - o governo chinês quer incentivar mais projetos de infraestrutura e liberar linhas de créditos para pequenas e médias empresas como forma de aquecer a economia.
Outra estratégia para depender menos das exportações é fazer com que os chineses gastem mais. Uma das formas é incentivar as vendas dentro do país e aumentar os salários e os benefícios. Esse tipo de processo é uma “faca de dois gumes”, pois de um lado aumenta o consumo, posteriormente, aumenta a produção e aquece a economia, mas uma elevação substancial nos ganhos dos trabalhadores chineses tende afetar as exportações, uma vez que o encarecimento da mão de obra aumenta e o custo de produção torna os produtos chineses menos competitivos no mercado internacional.
Mesmo assim, a China é a maior protagonista para tornar-se a maior potência econômica do mundo, tirando o posto dos americanos.
Vejam bem, a maior potência econômica, não uma potencia bélica, essa ainda pertence aos norte-americanos, e eles ainda estão longe de perder esse posto.
A China parece retomar o papel de destaque na história mundial, como foram no passado uma potencia econômico e cientifica.
Seja o que for, mas o maior desafio da China em 2013 é manter a importância que ela conquistou nesses últimos vinte anos. Em 1990 a China era décima maior potência mundial, em 2000 a sexta, 2010 a segunda e em 2020...
Obrigado e até a próxima.
João Pestana.
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