BRICS - A Rússia.
História do Brasil e do Mundo

BRICS - A Rússia.



Fala rapaziada!

Dando continuidade aos Brics encontra-se abaixo a segunda parte.

BRICS – Rússia.
RÚSSIA

Das cinco nações que compõem os Brics, a Rússia é uma das melhores credenciadas, isso porque registra uma taxa de crescimento populacional negativa e possui o mais elevado IDH do grupo, de 0,755, tem também a maior média de anos de estudo da população e tem também a maior renda per capita do grupo – graças a sua herança social do período comunista. Não devemos esquecer que a Rússia é o maior país do mundo (equivale duas vezes o do Brasil). Entretanto nessa vasta área vive uma população de apenas 142 milhões de pessoas, mas projeta-se ali a lenta construção de um mercado de produção e consumo em moldes capitalistas, duas décadas após o fim do comunismo.

A Rússia possui uma das maiores reservas mundial de carvão, petróleo e gás, e nas próximas décadas o país deve manter a posição de principal fornecedora de energia à União Europeia. A Rússia também consta com a tradição em pesquisa em tecnologia e tem um vasto parque industrial, que inclui a fabricação dos bens de capital.  Vale ressaltar, que a Rússia foi fortemente atingida pela crise econômica mundial – sobretudo da redução das importações da Europa Ocidental com a queda do PIB em 2009, mas apresentou um crescimento nos anos posteriores.

As relações com o seu antigo inimigo, os Estados Unidos, tiveram como pano de fundo o avanço do governo norte-americano na zona de influência direta dos russos, após atraírem para a sua órbita os países do Leste Europeu que passaram a se aproximar das nações da CEI, que incomodou os governantes de Moscou. Outro foco de atrito é a decisão dos norte-americanos de construir um escudo antimísseis no leste da Europa. Anunciado em 2007, pelo presidente Bush filho, previa a instalação de interceptores de mísseis na Polônia e um radar na República Tcheca. O motivo oficial dos norte-americanos é a defesa contra supostos ataques de mísseis do Irã e da Coréia do Norte, mas o governo russo, que não é bobo, argumenta que o sistema em países vizinhos ameaça a sua segurança. (é claro!) No governo de Barack Obama foi anunciado modificações no projeto para reduzir o seu alcance, mas os russos ainda se opunham. Em junho de 2012 o recém empossado presidente da Rússia Vladimir Putin teve um encontro oficial com o presidente norte-americano Barack Obama que anunciaram que continuaram a procurar uma solução conjunta. Apesar do tom ameno do encontro, a relação russo-norte-americana, que tinha melhorado no mandato de Medvedev, pode piorar com Putin, que sempre manteve uma retórica antiamericana, principalmente agora quando o candidato para eleição presidencial norte-americana Mitt Romney afirmava em seus debates que o maior inimigo dos Estados Unidos não era o Irã, mas sim a Rússia.

A Rússia é também um dos cinco membros permanentes do Conselho de Segurança das Nações Unidas, o organismo que concentra o poder de decisão na organização, cujo Rússia tem o poder do veto. Em 2011 a Rússia teve a sua entrada aprovada na Organização Mundial do Comércio.  Apesar da queda do PIB em 2009, mas em 2010, 2011 e 2012 a economia russa voltou a crescer em média de 4,3% do PIB, graças ao aumento do preço petróleo, fazendo da Rússia uma potencia econômica.

A Rússia junto com a China tem uma posição muito importante e poderosa dentro do Brics, pois a Rússia é uma potencia bélica. Ela é quarta geradora de energia nuclear no mundo, a segunda em fabricação de armas e a primeira em arsenal atômico, em torno de aproximadamente 5.500 ogivas.

A previsão desse ano é de crescimento, mas com redução no ritmo e a sua relação com os norte-americanos provavelmente será mais amena devido à vitória de Barack Obama.

Não podemos esquecer que o atual presidente Putin estar no poder há mais de 12 anos e ficará por mais quatro, Putin é um ex-dirigente do serviço secreto da antiga União Soviética, a KGB e foi primeiro-ministro de Bóris Iéltsin, que assumiu a presidência em 1992, e Putin assumiu o governo em 1999 quando Yéltsin renunciou. Mas o maior desafio de Putin será na política interna que é de enfrentar o descontentamento da emergente classe média russa e manter o progresso econômico com a atual crise econômica europeia.

Obrigado e até a próxima!

João Pestana.

 




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