Que esses povos não conseguem conviver em paz todos nós sabemos, mas há muito que se discutir sobre esse conflito e suas razões. Vamos entender melhor o que está havendo?
Em 1897 ficou decidido que os judeus retornariam à “Terra Santa”, de onde foram expulsos pelo Império Romano no Século III d.C.
Logo após iniciou-se uma movimentação para a Palestina, que era o nome da região, no final do século XIX, pertencente ao Império Otomano onde viviam quase 600 mil árabes.
Em 1946, pouco antes da criação do Estado de Israel, a população já era de 600 mil judeus na região. Com a perseguição dos nazistas o fluxo de imigração aumentou de maneira drástica, o que forçou a ONU (Organização das Nações Unidas), propor uma solução para esse problema com a criação de um “Estado Duplo”, onde o território seria dividido em dois Estados. Um árabe e outro judeu. Jerusalém ficou como um “enclave internacional” e pra variar os árabes não aceitaram essa proposta.
Em maio de 1948, Israel declarou sua independência, as nações vizinhas como Egito, Jordânia, Síria e Líbano atacaram e foram derrotados por Israel.
Em 1967 ocorreram diversos confrontos, um deles foi a chamada “Guerra dos seis dias” onde Israel derrotou novamente o Egito, a Jordânia e a Síria, conquistando de uma só vez a Cisjordânia, as Colinas de Golan e Jerusalém Leste.
Em 1973 Egito e Síria lançaram uma ofensiva contra Israel no feriado de Yom Kippur, o dia do perdão, sendo novamente derrotados.
Em 1987 ocorreu a primeira “Intifada”, palavra árabe que significa “sacudida”ou “levante”, com protestos dos jovens contra a ocupação considerada ilegal pela ONU, esses protestos foram repudiados pelos israelenses e sofreram uma forte represália. A segunda manifestação desse tipo ocorreu em setembro de 2000.
Sem obedecer a resolução 242 da ONU, que determinava a desocupação por parte de Israel dessas regiões conquistadas na “Guerra dos seis dias”, o conflito tornou-se algo interminável, com constantes protestos de grupos separatistas palestinos.
Em junho de 2007 a Autoridade Nacional Palestina se dividiu, após um ano de confrontos internos violentos entre os partidos Hamas (partido sunita do Movimento de Resistência Islâmica), e Fatah (Movimento de Libertação Nacional da Palestina) a Faixa de Gaza passou a ser controlada pelo Hamas, que se fez valer da região para atacar Israel.
Com o Enfraquecimento das decisões da ONU e a eterna divergência entre árabes e israelenses, percebemos que se torna cada vez mais remota a possibilidade do término desse confronto.
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