Miguel I Maria do Patrocínio...

... João Carlos Francisco de Assis Xavier de Paula Pedro de Alcântara António Gabriel Rafael Gonzaga Evaristo de Bragança e Bourbon, o Dom Miguel I, o Conservador

 

 Infante regente e rei de Portugal (1827-1834) nascido no paço de Queluz, que, em face da situação no Brasil, tinha direito de reclamar o trono, mas devido suas manifestações de feroz perseguidor, perdeu toda a legitimidade Era terceiro filho de el-rei D. João VI (1767-1826) e da rainha D.Carlota Joaquina, acompanhou a fuga da família real para o Brasil (1807); de onde regressou (1821) com seu pai e. sua mãe, ficando seu irmão D. Pedro I do Brasil ou D. Pedro IV de Portugal, a governar o Brasil. Consta que incentivado pela própria mãe, tomou parte nos movimentos anti-liberais, conhecidos pelos nomes de Vilafrancada e Abrilada (1824). Assumiu o governo de Portugal (1827), como regente do reino, por indicação de D. Pedro, o legítimo herdeiro, mas que assumira o movimento de independência se encontrava governando o Brasil. Reuniu as cortes, segundo os antigos moldes, e foi aclamado rei. Reconhecido como rei por uma grande parte da nação, reinou efetivamente no continente e colônias, exceto na ilha Terceira, onde nunca a sua realeza foi reconhecida. Seu governo caracterizou-se por ferozes medidas de perseguição aos liberais, tendo cometido muitos desmandos, que de certo modo lhe tiraram a legitimidade governativa. Sustentou a guerra civil durante quase dois anos, sofrendo algumas derrotas militares, pelo que se viu obrigado a assinar a Convenção de Évora-Monte e a sair de Portugal (1834), tendo passado o resto da sua vida no exílio, o longo período de trinta e dois anos e onde se casou com D. Adelaide de Lowenstein Rosemberg e faleceu exilado em Brombach, Alemanha.

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