Por volta de 6000 a. C., os grupos de pele mais clara e os grupos de negros, juntaram-se no Vale do Nilo, especialmente no alto Egito, resultando numa miscigenação originária dos primórdios da história egípcia. Nesse período, iniciou-se a propagação, por todo Vale do Nilo, de práticas agrícolas e de domesticação de animais. São conhecidos também diversos núcleos agrícolas e de domesticação animal em outras regiões do continente africano nessa mesma época e em fases subseqüentes. Dessa forma, desenvolveram-se no continente tanto organizações sociais e econômicas voltadas para um sedentarismo permanente ou predominante quanto agrupamentos em que prevalecia o nomadismo (baseado na coleta, caça e pesca).
Entre os reinos africanos mais antigos e famosos dois estão na África setentrional: Egito e Cartago. O primeiro a destacar-se foi o Reino do Egito, formado no final do quarto milênio antes de Cristo e que sobreviveu independente até 525 a.C., quando foi conquistado pelos persas. Ao longo da Antiguidade, o Egito passaria ainda pela dominação dos gregos, mecedônios e romanos. Foi na fase final do Império Romano que teve início a influência do cristianismo na região. Cartago foi o outro reino africano poderoso na Antiguidade. Situado no Golfo de Túnis, possuía cerca de 250 mil habitantes e chegou a dominar diversas regiões, inclusive parte da Ilha da Sicília e da Península Ibérica. De origem fenícia e comandado por poderosos comerciantes, o Reino de Cartago não resistiu ao expansionismo romano no Mediterrâneo, sendo derrotado e destruído nas Guerras Púnicas (264 a146 a.C.)
fonte: VICENTINO, Cláudio. DORIGO, Gianpaolo. História para o ensino médio: história geral e do Brasil. ensino médio. volume único
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