Atualmente, costuma-se dizer que não existe uma África, mas sim muitas Áfricas. E isso por vários motivos, como a diversidade de paisagens existentes no continente - que vão desde densas florestas e áridos desertos até modernas áreas urbanas - e a diversidade de povos.
As Áfricas
Na antiguidade, o imenso continente africano não se resumia ao Egito antigo. É certo que os povos do Nilo construíram uma sociedade com muito poder, capaz de influenciar diversas culturas, próximas ou distantes do mar Mediterrâneo. Mas ela não foi a única!
Por toda a África desenvolveram-se outras sociedades complexas, como as de Kush e Axum, e as sociedades formadas no sul do deserto do Saara, em uma área hoje denominada África subsaariana.
Em incontáveis momentos, os egípcios antigos e os demais povos africanos mantiveram intenso contato, especialmente pelas vias do comércio. Muitas vezes, em virtude do poderio da sociedade egípcia, essa relação foi marcada pela denominação. Em outras, foi marcada por uma grande troca cultural. No atual Sudão, por exemplo, era comum a construção de pirâmides para abrigar os corpos dos governantes que morriam.
O estudo da história dos povos da África subsaariana ganha cada vez mais importância em nossos dias. Ele é feito principalmente a partir do exame de objetos de pedra ou metal e evidências orais e escritas, encontrados por historiadores e arqueólogos nas mais diversas regiões do continente.
Pouco a pouco, essa história vai ganhando forma. Podemos, assim, desvendar o cotidiano de uma imensa população - muitos dos seus descendentes acabaram trazidos, séculos depois para as terras do atual Brasil.
Nelson Piletti, Claudino Piletti, Thiago Tremonte.História e vida integrada
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