Washington Luís foi eleito presidente da República logo depois de Artur Bernardes, e governou o Brasil do ano de 1926 ao ano de 1930. Nascido no Rio de Janeiro, toda a sua carreira política foi feita em São Paulo. Considerado moderno para a época, segundo o historiador Nicolau Sevcenko, sua passagem pelo governo do estado de São Paulo e da capital paulista foi marcada, pelo envolvimento em processos de racionalização administrativa, gerenciamento técnico e também científico, o que acabou por impulsionar a historiografia, museologia, os censos e as estatísticas, as ciências sociais e diversas manifestações culturais e esportivas.
Além disso, no período em que foi prefeito, Washington Luís colocou o Teatro Municipal de São Paulo à disposição para que fosse realizada a Semana de Arte Moderna, no ano de 1922. Representava as oligarquias, mas não tinha dificuldade em dialogar com a população em geral, por mais unilateral que fosse o diálogo.
Washington Luís também foi o responsável por decretar o fim do estado de sítio, mantido quase que de maneira ininterrupta durante o governo do presidente anterior, Artur Bernardes. Ele também decretou o fechamento de prisões, que eram destinadas aos presos políticos e ainda o restabelecimento da liberdade de imprensa. No entanto, ele não concedeu a anistia política, e em pouco tempo, mais precisamente no ano de 1929, acabou com a liberdade de imprensa, que havia acabado de ser instaurada, por causa da aprovação da Lei Celerada. Com a desculpa de combater o comunismo, essa Lei Celerada previa penas de prisão para todos os responsáveis por delitos considerados ideológicos.
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