4 de Junho - Dia Internacional das Crianças Vítimas de Agressão
História do Brasil e do Mundo

4 de Junho - Dia Internacional das Crianças Vítimas de Agressão


Dia Internacional das Crianças Vítimas de Agressão

Dia quatro de junho não é data para se comemorar. Absolutamente, não.

É um dia, isto sim, para refletirmos sobre algo terrível: a violência contra as crianças.

Quatro de junho, por conseguinte, foi escolhido para ser o Dia Internacional das Crianças Vítimas de Agressão.

Em todo o mundo ela acontece e, aqui, no Brasil, também. Infelizmente.

Mas é preciso ficarmos atentos para o significado dessa agressão e nos perguntarmos de que tipo de agressão, afinal, estamos falando. Somente da agressão física? Naturalmente que esta é a mais dolorosa do ponto de vista biológico, mas será ela a mais absurda?

Existem diversos níveis de agressão: a corporal, a psicológica, a social, a econômica... outros deve haver, com certeza, mas por ora fiquemos com esses.

VIOLÊNCIA CORPORAL

Segundo o Ministério da Saúde, a violência é a segunda principal causa de mortalidade global em nosso país e só fica atrás das mortes por doenças do aparelho circulatório. Os jovens são os mais atingidos. Além deles, a violência atinge ainda, em grau muito elevado, as crianças e as mulheres.

Para esta situação contribuem diversos fatores, entre eles, a má distribuição de renda, a baixa escolaridade, o desemprego.

Na cidade de São Paulo, por exemplo, 64% das denúncias de agressão à criança tem origem em casa, de acordo com levantamento do SOS Criança (instituição estadual que recebe denúncias de agressão contra a criança e o adolescente).

Os episódios mais rotineiros são afogamento, espancamento, envenenamento, encarceramento, queimadura e abuso sexual.

Não é preciso ressaltar o quanto os casos de estupro, de clausura, prejudicam o desenvolvimento afetivo e psicológico da criança, sem falar naqueles que levam à morte ou a problemas físicos irreversíveis.

 

VIOLÊNCIA ECONÔMICO-SOCIAL

Segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios - Trabalho Infantil (PNAD/2001), realizada pelo IBGE, o trabalho infantil é exercido por cerca de 2,2 milhões de crianças brasileiras, entre 5 e 14 anos de idade.

A maioria dessas crianças vem de famílias de baixa renda e trabalha no setor agrícola.

Dados da Organização Internacional do Trabalho (OIT) apontam que nos países em desenvolvimento mais de 250 milhões de crianças de 5 a 14 anos de idade trabalham.

A maioria delas (61%) vive na Ásia - um continente de grande densidade populacional - e em seguida vem a África, com 32%.

Porém, em termos relativos, é na África que a situação preocupa, pois em cada cinco crianças, duas trabalham.

Na Ásia, a proporção cai para a metade: de cada cinco crianças de 5 a 14 anos, uma trabalha.

Nas grandes cidades, muitas crianças são ambulantes, lavadoras e guardadoras de carros, engraxates etc., vivem de gorjetas, sem remuneração ou com, no máximo, um salário mínimo.

Esta situação as afasta da sala de aula e também das brincadeiras, jogos lúdicos fundamentais para um desenvolvimento psicológico saudável rumo à vida adulta.

Consequência da pobreza, uma vez que essas crianças necessitam trabalhar para ajudar no sustento familiar, o trabalho infantil é proibido pela Constituição Brasileira de 1988 e seu combate é considerado pela Organização das Nações Unidas (ONU) e pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) uma das prioridades dos países em desenvolvimento.

Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

 

O Dia Mundial das Crianças Vítimas de Agressão ou Internacional contra a Agressão Infantil, melhor ainda, Dia Internacional das Crianças Vítimas Inocentes da Violência e Agressão como é denominado pela ONU, que o criou em 1982, não como data para comemorar, mas para refletir a respeito.

Dia Internacional das Crianças Vítimas de Agressão

A violência contra a criança é um assunto que desperta interesse de toda a sociedade que busca entender as razões de tal abuso.

Até o século XVIII, a criança era pouco valorizada e muito desrespeitada, vítimas de abusos sexuais, trabalhos forçados, e submetida a todo tipo de agressão. Somente no século XIX, as crianças passam a ser percebidas como seres humanos autónomos e assim se desenvolveu a psicologia, pedagogia, pediatria e psicanálise afim de atenuar as agressões e melhorar a qualidade de vida das crianças.

Zelar pelas crianças não é uma tarefa exclusiva dos pais, mas também dos parentes, da comunidade, dos profissionais de saúde, dos líderes de modo geral, dos educadores, dos governantes, enfim, da sociedade como um todo.

Fonte: forum.g-sat.net

 

O Dia Mundial das Crianças Vítimas de Agressão ou Internacional contra a Agressão Infantil foi criado pela Organização das Nações Unidas (ONU), em 1982, não como data para comemorar, mas sim para se refletir a respeito.

A violência contra a criança é um assunto que desperta interesse de toda a sociedade que busca entender as razões de tal abuso.

Até o século XVIII, a criança era pouco valorizada e muito desrespeitada, vítimas de abusos sexuais, trabalhos forçados, e submetida a todo tipo de agressão.

Somente no século XIX, as crianças passam a ser percebidas como seres humanos autónomos e assim se desenvolveu a psicologia, pedagogia, pediatria e psicanálise afim de atenuar as agressões e melhorar a qualidade de vida das crianças.

Zelar pelas crianças não é uma tarefa exclusiva dos pais, mas também dos parentes, da comunidade, dos profissionais de saúde, dos líderes de modo geral, dos educadores, dos governantes, enfim, da sociedade como um todo.

O quatro de Junho não é data para se comemorar. Absolutamente, não. É um dia, isto sim, para se refletir sobre algo terrível: a violência contra as crianças.

Porém, dados da Organização Internacional do Trabalho (OIT) apontam que nos países em desenvolvimento mais de 250 milhões de crianças de 5 a 14 anos de idade trabalham.

A maioria delas (61%) vive na Ásia - um continente de grande densidade populacional - e em seguida vem a África, com 32%. Em termos relativos, é na África que a situação preocupa, pois em cada cinco crianças, duas trabalham.

Na Ásia, a proporção cai para a metade: de cada cinco crianças de 5 a 14 anos, uma trabalha.

Nas grandes cidades, muitas crianças são ambulantes, lavadoras e guardadoras de carros e engraxadoras., vivendo de gorjetas, sem remuneração ou com, no máximo, um salário mínimo.

Esta situação as afasta da sala de aula e também das brincadeiras, jogos fundamentais para um desenvolvimento psicológico saudável rumo à vida adulta.

Consequência da pobreza, uma vez que essas crianças necessitam trabalhar para ajudar no sustento familiar, o trabalho infantil é proibido em quase todo o Mundo e o seu combate é considerado pela Organização das Nações Unidas (ONU) e pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) uma das prioridades dos países em desenvolvimento.

As crianças exploradas como soldados, mão-de-obra ou para o tráfico de seres humanos têm sido uma preocupação constante nas intervenções da Igreja Católica a nível internacional.

As autoridades internacionais são desafiadas a combater esses abusos e criar dispositivos legais que protejam, efetivamente, os menores.

Apesar do seu pontificado ter começado há poucos anos, Bento XVI já se referiu a este drama, condenando todos os que transformam estes meninos ?em vítimas de abusos?.

Mais de um milhão de pessoas - sobretudo mulheres e crianças - são vítimas do tráfico humano todos os anos, tornando a atividade ao nível do tráfico de drogas e de armas: o comércio de crianças está estimado em 12 mil milhões de Euros.

Como o Vaticano referiu no último Congresso da ONU sobre o Crime e a Justiça Criminal (18 a 25 de Abril, Banguecoque), a prevenção destes crimes já não é uma questão que possa ser resolvida a nível local, exigindo a colaboração de governos e instituições internacionais.

A Santa Sé considera o tráfico de seres humanos como ?a pior violação dos direitos dos imigrantes?. A representação católica no escritório das Nações Unidas e Instituições Especializadas, em Genebra, tem-se manifestado repetidamente contra os ?diversos tipos de exploração de crianças? como a escravidão no trabalho, abusos sexuais e mendicidade.

Um dos casos mais mediáticos aconteceu quando em 2003 as Religiosas Servas de Maria denunciaram o desaparecimento de crianças em Nampula e outras zonas de Moçambique, associando o fenómeno ao tráfico de órgãos. Após a pressão da comunidade internacional, o número de crianças desaparecidas diminuiu significativamente.

Poucas são as vítimas em condições de denunciar as agressões que lhe são feitas. O Vaticano pede ?proteção legal? e lembra que o combate a este tipo de tráfico apenas pode ser feito com a ajuda das mesmas.

A ?exploração sexual das crianças? no turismo é classificada como uma ?praga social? e a ação da Igreja nesta área não pode ser desligada das preocupações apresentadas pelos seus observadores internacionais no que diz respeito à necessidade de uma globalização mais justa e de políticas sociais mais justas.

Mesmo nas relações com os fiéis de outras religiões, esta preocupação pelas crianças está presente. Os dramas que afligem as crianças de todo o mundo estiveram no centro da mensagem que o Conselho Pontifício para o Diálogo Inter-Religioso da Santa Sé enviou aos ?amigos hindus? por ocasião da última festa do Diwali.

O documento chama a atenção para o trabalho infantil, o abandono escolar, as crianças-soldado, a Sida, a prostituição infantil, o tráfico de órgãos e pessoas, a prostituição infantil e os abusos sexuais.

Fonte: www.portalangop.co.ao





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