Informações sobre a Banana, características, vitaminas, benefícios e propriedades
Banana: rica em potássio e fibras
Reino
Plantae
Divisão
Magnoliophyta
Classe
Liliopsida
Ordem
Zingiberales
Família
Musaceae
Gênero
Musa
A Banana é um fruto cuja origem é o sudeste do continente asiático.
Esta fruta tropical possui uma polpa macia, saborosa e doce.
Elas formam-se em cachos na árvore chamada bananeira.
Existem diversas espécies de bananas. No Brasil, as mais conhecidas são: nanica, prata, banana-terra e a banana maça.
Elas nascem verdes e quando estão maduras ficam com as cascas amarelas (maioria das espécies) ou vermelhas (minoria).
Cada bananeira produz de uma só vez de 5 a 15 pencas de banana.
São muito utilizadas na culinária de centenas de países. São consumidas ao natural, fritas, cozidas e assadas.
Uma banaca madura e de porte grande (nanica, por exemplo) pesa, em média, 120 gramas.
A banana é uma fruta rica em fibras, potássio, vitaminas C e A.
A banana não possui sementes, ela é um fruto sem fecundação prévia.
Aproximadamente, 70% deste fruto é composto por água.
A banana nanica, mais consumida no Brasil, é muito utilizada em bolos, doces e outros pratos da culinária brasileira.
Fonte: br.geocities.com
Pasmem:a fruta, imortalizada por Carmem Miranda num enfeite de cabeça pra lá de esquisito, tem um dia só para ela. A banana chegou ao nosso conhecimento trazida pelos árabes nas suas embarcações como uma fruta muito valiosa. Na verdade ela é originária das regiões tropicais da Índia e da Malaia, e já era conhecida e cultivada há mais de 4000 anos.
As bananeiras existem no Brasil desde antes do seu descobrimento. Quando Cabral aqui chegou, encontrou os indígenas comendo, in natura, bananas de um cultivar muito digestivo que se supõe tratar-se do ?Branca? e outro, rico em amido, que precisava ser cozido antes do consumo, chamado de ?Pacoba?, que deve ser o cultivar Pacova. A palavra pacoba, em guarani, significa banana. Com o decorrer do tempo, verificou-se que o ?Branca? predominava na região litorânea e o ?Pacova?, na Amazônica.
O nome banana vem da palavra "banan", e também foi dado pelos Árabes. Banana significa "dedos". Faz sentido, já que a forma da fruta realmente alude a essa parte do corpo. Além de saborosa, apresenta alto valor nutritivo, por ser rica em carboidratos.
Fonte: Novo Milênio ; Eu e meu patinho de borracha
A banana é uma das principais frutas de consumo popular no Brasil.
A bananeira encontra-se distribuída por todo o território nacional, situando-se entre os principais cultivos, em área plantada, volume produzido e valor da produção.
Constitui-se numa das principais alternativas de diversificação agrícola da Região Sudeste da Bahia, por adaptar-se as condições edafoclimáticas e possuir excelentes perspectivas de mercado como fruta fresca ou industrializada.
Além disso, é um cultivo de produção rápida (aproximadamente um ano) e pode ser utilizada facilmente em consórcios.
Clima
A bananeira é tipicamente tropical, desenvolve-se melhor em locais com temperaturas médias de 20 a 24º C e umidade relativa do ar superior a 80%, pois essas condições aceleram a emissão de folhas. o lançamento das inflorescências e uniformiza a coloração dos frutos, apesar de favorecer a ocorrência de várias doenças foliares. A planta exige uma precipitação pluviométrica de 100 a 180 mm mensais. A deficiência de água no solo ocasiona paralisação das atividades da planta, causando amarelecimento das folhas, aumento do ciclo e redução do tamanho dos cachos. Os ventos fortes causam redução da área foliar (fendilhamento das folhas), tombamento e desidratação das folhas, ocasionando danos econômicos. A bananeira se desenvolve em locais cm plena luz.
Solo
A bananeira se adapta em vários tipos de solos, no entanto, a maior aptidão e capacidade produtiva ocorrem nos areno-argilosos, férteis, profundos, ricos em matéria orgânica e em cálcio e magnésio, bem drenados e com boa capacidade de retenção de água.
Cultivares
Nanicão ?É uma cultivar de porte médio a baixo (3 a 3,5 m). Os cachos são cilíndricos, com peso de 30 kg e 11 pencas, em média. Os frutos pesam 150 g, aproximadamente e têm sabor idêntico ao da Nanica. É susceptível à Sigatoka amarela e negra, ao Moko e aos nematóides. Apresenta tolerância ao Mal-do-panamá, mediante susceptibilidade à broca e maior resistência à seca que a cultivar Nanica.
Prata ?Conhecida também como Prata-comum ou Pratinha, possui porte alto (4 a 6 m). Os cachos pesam de 9 a 12 Kg e possuem, em média, 7,5 pencas. OS frutos pesam em torno de 100 gramas e apresentam sabor agridoce agradável. É susceptível à Sigatoka amarela e negra, ao Moko, medianamente susceptível ao Mal-do-panamá medianamente resistente à broca e aos nematóides.
Pacovan ?Resultante de uma mutação da Prata, é atualmente a cultivar mais plantada no Norte e Nordeste do país. Possui porte alto (6 a 7 m). Os cachos são cônicos, com peso de 16 Kg e 7,5 pencas, em média. Os frutos são grandes, com quinas salientes (mesmo quando maduros) e casca grossa. Pesam 122 g em média, e apresentam sabor menos intenso que a Prata. É susceptível à Sigatoka amarela e negra e ao Moko, moderadamente susceptível a Mal-do-panamá, medianamente resistente aos nematóides e brocas. É sujeita ao tombamento pela ação dos ventos.
Prata-anã -Cultivar não pertencente ao grupo da Prata, que apresenta frutos muito semelhantes. Porte médio a baixo (3 a 4 m). Os cachos pesam de 14 a 16 Kg e possuem 7,6 pencas, em média. Os frutos pesam 110 g e apresentam sabor parecido aos da cultivar Prata. É susceptível à Sigatoka amarela e negra e ao Moko, medianamente susceptível ao Mal-do-panamá, medianamente resistente aos nematóides e brocas. É a cultivar do tipo Prata mais plantada e comercializada no Centro-Sul e Centro-Oeste do Brasil.
Maçã ?Preferida pelos consumidores do Centro-Sul do país. Possui porte médio (4 m) e cachos com de 11 Kg e 15 pencas/cacho em média. Os frutos pesam 115 g e apresentam polpa branca, suavemente perfumada e de sabor agradável. É extremamente susceptível ao Mal-do-panamá e ao Moko, moderadamente resistente à Sigatoka amarela e negra e as brocas. Devido à ata suscetibilidade ao Mal-do-panamá, tem sido desaconselhado seu plantio, apesar dos excelentes preços obtidos nos mercados.
Terra ?É utilizada cozida, frita ou assada e preferida pelos consumidores das regiões Norte e Nordeste. Apresenta porte alto (6 a 7 m). Os cachos pesam 25 Kg e possuem 10 pencas, em média. Os frutos pesam 150 g, possuem polpa de coloração amarelo-alaranjada e sabor ?travado?, em função do alto teor de amido, mesmo quando maduros.
Seleção e tratamento de Mudas
É uma fase muito importante para o sucesso do futuro pomar. O banretal fornecedor de mudas deve estar sadio, cm plantas vigorosas e sistema radicular e rizoma sem deformações, necroses, galerias de brocas, insetos ou outras anomalias. As mudas poderão ser de dois tipos: Rizoma inteiro e pedaços de rizoma. Com o material selecionado, deve-se proceder a limpeza, eliminando as raízes e solo adendo. Recomenda-se a eliminação de qualquer parte escura, necrosada ou com galeria de brocas, as quais são fontes de inóculos de doenças e nematóides e/ou pragas. Após a limpeza, realizar o tratamento químico da muda, que consiste na imersão em solução com nematicida, a 0,2%, ou água sanitária a 1% por 15 minutos.
Preparo de área e Plantio
O preparo da área pode ser manual ou mecanizado. O primeiro consiste na limpeza da área, balizamento, abertura de cova (40 x 40 x 40 c, para solos mais argilosos, e 30 x 30 x 30 cm, para solos mais arenosos), adubação e plantio. O segundo, na limpeza a área, aração, gradagem, calagem, sulcamento, adubação e plantio. O plantio deve ser efetuado na época das chuvas. As covas ou sulcos deverão ser previamente adubados com 125 g de superfosfato triplo e 10 a 20 litros de esterco de gado curtido.
Tratos culturais
O controle de ervas daninhas, desfolha, desbaste, adubação, eliminação do ?coração? e de pencas, ensacamento, controle de erosão e escoramento são práticas usuais no pomar. O banretal deve estar livre do mato que concorre por nutrientes e água. Para tal, deve-se proceder à capina nas linhas e roçagem e/ou aplicação de herbicidas nas entrelinhas. O desbaste, que consiste na eliminação do excesso de rebentos da touceira, é uma prática necessária para manter um número de plantas capaz de obter maior produtividade com qualidade dos frutos. Os desbastes são realizados do quarto ao sexto mês após o plantio, quando os rebentos atingem de 20 30 cm de altura. Corta-se o rebento rente ao solo e extrai-se a gema apical de crescimento. A adubação deve ser de acordo com as análises do solo, no entanto, tem-se usado com resultados satisfatórios 125 g de superfosfato triplo; 750 g de cloreto de potássio, em 3 vezes, e 400 g de uréia, em 4 vezes por planta/ano. A desfolha (retirada das folhas secas, mortas e/ou com pecíolo quebrado) deve ser realizada para arejar o interior do pomar e incorporar matéria orgânica ao solo.
Tratos fitossanitários
A broca do rizoma (Cosmopolites sordidas), tripes-da-flor (Frankliniella spp.) e abelha arapuá (trigona Spinipes) são as principais pragas da bananeira que ocorrem na região. As brocas causam sérios danos aos bananais, pois abrem galerias no rizoma, debilitando as plantas e tornando-as mais sujeitas ao tombamento e à penetração de microorganismos patogênicos. As plantas atacadas tornam-se raquíticas, com folhas amareladas que ocasionam a diminuição da produtividade e qualidade dos frutos. Seu controle começa antes do plantio, com a seleção e/ou tratamento das mudas. No pomar já instalado, recomenda-se o uso de iscas e/ou aplicação de inseticidas específicos.
O tripes-da-flor é facilmente controlado cm aplicação de inseticidas fosforados nas inflorescências e com a remoção do ?coração?.
Na região Norte, as principais doenças são:
a.Mal-do-panamá (Fusarium oxisporium) que ocasiona o amarelamento das folhas, seguido de murchamento, seca e quebra, ficando pendentes, tipo um guarda-chuva semifechado; internamente, os feixes vasculares ficam de coloração pardo-avermelhado. O controle é preventivo, por meio de variedades tolerantes, mudas sadias, controle rigoroso da nutrição da planta, controle sistemático de brocas e nematóides e manutenção dos solos bem drenados e ricos em matéria orgânica.
b.Sigatoka amarela (Mycospharella musicola), que é fortemente influenciada pelas condições climáticas, onde temperaturas acima de 23°, combinadas com umidades do ar maiores que 80% e pluviosidade elevada, são as condições ideais para o desenvolvimento da doença. Os sintomas principais são a ocorrência de necrose em forma de estrias, que vão se unindo até comprometer totalmente a folha. Consequentemente, ocasiona diminuição da produtividade e quantidade dos frutos. Seu controle é feito com pulverizações quinzenais de óleo mineral com fungicida sistêmico (proficonazol ou benomyl).
c.Nematóides.
d.Doenças dos frutos causadas por fungos, embora existam outras doenças importantes para a bananeira que não ocorrem nessa região.
Fonte: www.ceplac.gov.br