A história da Força Aérea Brasileira (FAB) tem nomes consagrados. Tudo teve início com pessoas que se dedicaram à aeronáutica, como Bartolomeu de Gusmão (inventor do aeróstato) e Alberto Santos Dumont (primeiro homem a elevar-se aos ares em um vôo controlado por seus próprios meios), pioneiros da aviação no mundo.
Pouco antes do início da Primeira Guerra Mundial, o ser humano conseguiu dominar as máquinas voadoras. O governo brasileiro fez, então, em 1913, um acordo com o governo francês, que enviou militares para darem suporte e ministrarem conhecimento técnico aos aviadores brasileiros. Foi formada, na época, no Campo dos Afonsos, Rio de Janeiro, uma missão militar para treinar pilotos da Marinha e do Exército, com objetivos militares.
Essa missão deu origem à Escola Brasileira de Aviação, que iniciou suas atividades em 2 de fevereiro de 1914. O Brasil recebeu uma série de aeronaves para treinamento, tanto do Exército como da Marinha, e enfrentou um novo desafio no adestramento de seus pilotos e na preparação do equipamento. O início dessa aviação também contribuiu para o desbravamento do interior do país, então pelo ar. O Exército e a Marinha lançaram-se na abertura de novas rotas aéreas, com o apoio do Departamento de Comunicações do então Ministério de Viação e Obras Públicas, que fazia o controle do movimento dessas e de outras aeronaves.
A 12 de junho de 1931, dois tenentes da Aviação Militar - Nélson Freire Lavenère-Wanderley e Casimiro Montenegro Filho - pilotando um Curtiss Fledgling K 263, saíram do Rio de Janeiro e chegaram a São Paulo, transportando a primeira mala postal. Nascia, assim, o Correio Aéreo Militar (CAM), hoje Correio Aéreo Nacional (CAN), cuja missão é assegurar a presença do Governo Federal no interior do Brasil, sob a responsabilidade da FAB.
A FAB tomou tamanho vulto, que passou a ser considerada um poder estratégico e único. Dessa forma, no dia 20 de janeiro de 1941, foi criado o Ministério da Aeronáutica, e a Força Aérea separou-se do Exército e da Marinha para formar uma Força Armada única e autônoma.
A FAB teve, no passado, grandes missões, entre as quais as batalhas na Itália, durante a Segunda Guerra Mundial, em que se destacou o 1º grupo de caça, cujo grito, "Senta a pua!", ecoou nos céus italianos.
Os anos seguintes permitiram um engrandecimento do setor aeronáutico brasileiro, ao ser criada uma respeitável infra-estrutura por todo o país, aumentando a capacidade tecnológica e organizando toda a aviação civil e militar.
Fonte: www.paulinas.org.br
O uso de aviões como instrumento estratégico iniciou-se durante a I Guerra Mundial. quando aeronaves foram empregadas em missões de Observação no campo de batalha. Essas primeiras missões dariam origem, posteriormente, à Aviação de Caça que, inicialmente, conduzia atiradores de elite nas naceles traseiras das aeronaves, atirando nos aviões inimigos. Daí surgiriam os lançadores de bombas, acionados pelo próprio piloto.
Na primeira década do século XX, mediante acordo governamental, o Brasil contratava militares franceses com o objetivo de treinar pilotos da Marinha e do Exército, visando a implantação de uma Força Aérea Brasileira. Essa iniciativa deu origem à Escola Brasileira de Aviação,sediada no Campo dos Afonsos, Rio de Janeiro. Mais tarde ela seria transferida para Pirassununga, SP, onde as condições topográficas eram mais favoráveis.
Às Forças Armadas cabe a defesa da Pátria através da garantia dos poderes constitucionais, da lei e da ordem e a participação em operações de paz. A Aeronáutica, especificamente, desempenha o importante papel de vigiar o espaço aéreo brasileiro, controlando o tráfego e as atividades em geral da Aviação Civil.
Contribuir para a formulação e condução da Política Aeroespacial Nacional, estabelecer, equipar e operar a infra-estrutura aeroespacial, aeronáutica e aeroportuária também se constituem em algumas das tarefas dessa Instituição.
Fonte: Afa e Fab do Brasil
O Dia da Força Aérea Brasileira é comemorado no dia 22 de abril por ter sido esta a data em que o 1º Grupo de Aviação de Caça realizou o maior número de missões durante a Segunda Guerra Mundial, em 1945. Nesse dia, o grupo chegou a realizar 11 missões, envolvendo 44 decolagens com apenas 22 pilotos. A primeira missão começou às 8:30 e o último avião retornou à base às 20:45.
Junto com o Exército e a Marinha, a Força Aérea Brasileira (FAB) compõe as Forças Armadas brasileiras, subordinadas ao Ministério da Defesa. Entre tantas outras atribuições, a FAB é responsável, no ar, pela defesa do território brasileiro, realizando vôos de observação ou ataque. Também serve à sociedade, orientando, coordenando e controlando a aviação civil, e emociona as pessoas com as manobras radicais da Esquadrilha da Fumaça.
Segundo a Constituição da República Federativa do Brasil, cabe à Força Aérea Brasileira:
orientar, coordenar e controlar as atividades de Aviação Civil;
prover a segurança da navegação aérea;
contribuir para a formulação e condução da Política Aeroespacial Nacional;
estabelecer, equipar e operar, diretamente ou mediante concessão, a infra-estrutura aeroespacial, aeronáutica e aeroportuária;
operar o Correio Aéreo Nacional.
A Constituição também determina o efetivo da Força Aérea Brasileira. Atualmente, são 65 mil militares, dos quais 1.300 são mulheres.
O contingente de máquinas da FAB conta, hoje, com cerca de 700 aeronaves, incluídas aí as de caça, transporte, busca e salvamento, patrulha e helicópteros.
Não se pode falar de aviação brasileira sem se mencionar o Pai da Aviação, Santos-Dumont - o homem que voou pela primeira vez em um aparelho mais pesado do que o ar, com propulsão própria. Por mérito de uma vida inteira dedicada à conquista dos ares, recebeu o título honorífico de Marechal-do-Ar.
Santos-Dumont influenciou a construção de aeroplanos no início do século XX. O que ele não esperava era a utilização dos aviões na Primeira Guerra Mundial, deflagrada em 1914. Muitas invenções que, de início, tinham finalidades pacíficas tornaram-se poderosos instrumentos de guerra, e Santos-Dumont assistiu a tudo isto horrorizado.
Foi também por causa da Primeira Guerra Mundial que o Brasil começou a investir na indústria aeronáutica. A estruturação nacional em torno da aviação foi gradativa.
O primeiro treinamento para uma missão militar utilizando aeronaves se deu no Campo dos Afonsos, no Rio de Janeiro. Como ainda não fora criada a Aeronáutica, os pilotos eram militares da Marinha e do Exército. A partir desta missão, foi criada em 1914 a Escola Brasileira de Aviação, com primeira sede no Campo dos Afonsos.
Durante a Primeira Guerra, a Escola foi fechada. Em julho de 1919, no mesmo lugar passa a funcionar a Escola de Aviação Militar, sob comando da Marinha e Exército, que formava pilotos- aviadores, observadores, aéreos, mecânicos e operários especializados.
Como se pode perceber, a coincidência do ano de criação da Escola com o início da Primeira Guerra não foi em vão. Durante os confrontos, os aviões serviam como observadores do campo de batalha e, posteriormente, passaram a participar ativamente dos ataques - surgindo aí a Aviação de Caça. Inicialmente, atiradores na parte traseira do avião disparavam contra aeronaves inimigas em missão de observação no território. Depois, os próprios aviões, a partir de aparatos mecânicos, passaram a projetar bombas - cada vez com mais controle do piloto e com maior poder de destruição.
No Brasil, as aeronaves estavam, na maior parte do tempo, voltadas a missões de treinamento de guerra e, portanto, nascia o debate: seria a aviação um ramo da Marinha e Exército ou deveria tornar-se um novo setor militar?
A resposta a essa disputa foi a criação do Ministério da Aeronáutica, em 1941, cujo titular designado fora Joaquim Pedro Salgado Filho. A atividade aérea no Brasil tornou-se independente e, a partir de então, o setor aeronáutico do país atravessou grandes avanços.
Em 1999, os Ministérios da Marinha, do Exército e da Aeronáutica se tornaram, respectivamente, Comandos da Marinha, do Exército e da Aeronáutica. Todos os três formando o Ministério da Defesa, e cada um sob a responsabilidade de um Comandante.
Realizar manobras espetaculares no ar é uma aventura para poucos. O rastro de fumaça deixado por aviadores audaciosos formando desenhos causa comoção em adultos e crianças - e muitos já sonharam em pilotar aviões inspirados pela Esquadrilha da Fumaça.
Com um currículo de mais de 2.600 exibições - no Brasil e no exterior - a Esquadrilha da Fumaça existe desde 1952, data de sua primeira exibição oficial. Esteve literalmente "fora do ar" desde 1977 até 1982, quando ressurgiu com um novo nome: Esquadrão de Demonstração Aérea. O nome oficial, entretanto, não impede que popularmente estes pilotos ainda sejam conhecidos como Esquadrilha da Fumaça ou simplesmente Fumaça.
Máquinas militares operando com graça, harmonia e segurança. A Esquadrilha da Fumaça também é um elo que aproxima as Forças Armadas da população civil, em momentos de adrenalina, longe da imagem da guerra.
As aeronaves utilizadas são os T-27 Tucano, de indústria brasileira. Portanto, cada apresentação da Fumaça é também a divulgação de um produto de qualidade, que permite manobras ágeis com segurança. Trata-se igualmente de uma forma de levar a presença da FAB ao exterior, demonstrando não só o produto aeronáutico, como a capacidade e o alto grau de treinamento dos militares da nossa Aeronáutica.
Além da Guerra, outra deixa para o desenvolvimento da aviação no Brasil foram as expedições aéreas de reconhecimento no interior do país. Numa época em que a navegabilidade aérea não contava com quase nenhum recurso, foi importante a participação dos municípios, que pintavam o nome da cidade sobre o telhado das estações ferroviárias para orientar os aviões.
O Correio Aéreo Nacional surgiu em 12 de junho de 1931. Foi quando dois Tenentes da Aviação Militar levaram do Rio de Janeiro até São Paulo a primeira mala postal via aérea. O conteúdo: duas cartas.
Os sons dos motores anunciaram, de longe, a novidade. Os aviões atravessaram o pátio de aeronaves e estacionaram diante das autoridades e do público. Todos aplaudiram a chegada. As duas primeiras aeronaves Mirage 2000-C de um total de 12 unidades adquiridas da França pela Força Aérea Brasileira (FAB) foram incorporadas no dia 4, em solenidade no Primeiro Grupo de Defesa Aérea (1º GDA), em Anápolis (GO).
O evento teve a presença do Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, acompanhado do Ministro da Defesa, Waldir Pires, do Comandante da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro-do-Ar Luiz Carlos da Silva Bueno, e de outras autoridades. As aeronaves foram conduzidas até o local da solenidade pelo Major Marcelo Grolla e Capitão Antonio Mione, que estão realizando treinamento na nova aeronave na França.
Em discurso, o Presidente da República destacou a importância das novas aeronaves e do trabalho realizado pela FAB em prol do país. ?Nesta ocasião em que a Força Aérea Brasileira recebe os seus mais novos aviões de combate, faço questão de registrar publicamente o respeito e a admiração que sinto por todos os profissionais da Aeronáutica. Sua dedicação à defesa da soberania nacional, à eficiente guarda do espaço aéreo brasileiro e à proteção de nossas imensas fronteiras é certamente um fator de segurança com o qual todos os brasileiros podem contar?, disse.
Ele enfatizou que o País continuará reestruturando a Força. ?Com os Mirage, eliminamos uma lacuna em nosso dispositivo de defesa aeroespacial. Mas o planejamento estratégico de nossa defesa inclui a chegada futura do FX, imprescindíveis elementos de avanço tecnológico para a Força Aérea?.
De acordo com o cronograma inicial de entrega, estão previstas outras duas aeronaves em outubro, mais quatro em 2007 e outras quatro em 2008. As aeronaves já incorporadas participaram do desfile aéreo da FAB no dia 7 de Setembro, na Esplanada dos Ministérios, em Brasília (DF), ao lado de outros dois caças franceses do mesmo modelo.
Os aviões de caça Mirage F-2000 chegaram ao Brasil após um longo traslado entre a cidade de Orange, na França, onde os militares brasileiros realizam o treinamento na nova aeronave, e a Base Aérea de Anápolis (GO). Foram mais de 9 mil quilômetros e um tempo de vôo superior a 11 horas.
A primeira etapa do traslado, que durou cerca de cinco horas, foi da França até Dakar. Da capital do Senegal até o destino final da missão foram mais seis horas e vinte minutos de jornada. Para tornar a operação possível, sem que acontecessem pousos técnicos em outras localidades, foram realizados reabastecimentos em vôo (REVO), nos quais, ao todo, foram transferidos do avião reabastecedor para os Mirage mais de 13 toneladas de combustível.
Um dos pilotos brasileiros que participou do traslado, o major Marcelo Grolla, diante do momento histórico, fez questão de levar a Bandeira Nacional para dentro do avião. ?Foi um momento muito emocionante. Essa aeronave vai operar pela defesa do Brasil?, disse logo após pousar em Dakar
Avião de combate de maior sucesso produzido na Europa ocidental. Foram utilizados durante muito tempo pela defesa francesa, além de haver atuado de forma decisiva na campanha aérea da Guerra dos Seis Dias, em 1967; foram empregados pela Força Aérea Argentina na Guerra das Malvinas, em 1982. No Brasil, são parte do Primeiro Grupo de Defesa Aérea, realizando missões de Interceptação e no Controle de Tráfego Aéreo Brasileiro. É, juntamente com o F-5 E, a primeira linha de defesa de nosso espaço aéreo.
País de origem: França
Fabricante: Dassault-Breguet
Tipo: Interceptador de defesa aérea
Desempenho: Vel. máxima: 2 .400 km/h vazio a nível do mar e Mach 2.2 a 12.000 m
Peso: Vazio: 7.050 kg
Máx. decolagem: 13.500 kg
Dimensões: Envergadura: 8,22 m
Comprimento: 15,03 m
Altura: 4,50 m
Status: Desativado
Área de asa: 34,85 m²
Armamento: 2 canhões DEFA de 30 mm com diversas combinações de bombas, foguetes e mísseis teleguiados até 1.814 kg
Caça tático de defesa aérea e ataque ao solo, é um dos aviões mais operados no mundo, com mais de 1.350 unidades vendidas e presente em mais de 20 Forças Aéreas. Pelo Brasil, ficou famoso por seu desempenho na Guerra das Malvinas, ao interceptar um bombardeiro Vulcan inglês que invadira nosso espaço aéreo.
País de origem: Estados Unidos
Fabricante: Northrop
Tipo: Caça tático
Desempenho: Vel. máxima: 2.112 km/h
Peso: Vazio: 4.346 kg
Máx. decolagem: 11.192 kg
Dimensões: Envergadura: 8,13 m
Comprimento: 14,68 m
Altura: 4,06 m
Status: Modernizado para F5 - M
Área de asa: 17,28 m²
Armamento: 2 canhões M39A2 de 20 mm com 280 tiros cada, 2 mísseis Python 3; até 3.175 kg de armamentos em 5 pontos "duros", incluindo bombas, foguetes e mísseis ar-terra.
Faz parte do quadro da Força Aérea Brasileira desde 1989, realiza reconhecimento e ataque a objetivos de superfície sobre ou por trás das linhas de frente e opera a partir dos mais modernos sistemas de auxílio à navegação e ao ataque em ambientes hostis. É também capaz de operar a partir de pistas danificadas ou até mesmo de estradas, já que consegue decolar em apenas 850 metros. A capacidade de reabastecimento em vôo lhe proporciona excelente raio de ação.
País de origem: Brasil/Itália
Fabricante: Consórcio Embraer, Aermacchi e Alenia
Tipo: Reconhecimento e ataque ao solo
Desempenho: Vel. máxima: 1160 km/h
Peso: Vazio: 6.700 kg
Missão Padrão: 10.750 kg
Máx. decolagem: 13.000 kg
Dimensões: Envergadura: 9,97 m
Comprimento: 13,55 m
Altura: 4,55 m
Status: Em serviço
Área de asa: 21 m²
Armamento: 2 canhões DEFA de 30 mm, armamento externo em uma armação de duplo "pylon" sob a fuselagem, além de 4 pontos "duros" sob as asas e de 2 trilhos de ponta de asa para mísseis ar-ar.
Produto da aviação civil e militar brasileiras, sucesso de vendas, "prata da casa". Fruto de projeto do Instituto de Pesquisas e Desenvolvimento (IPD) do Centro Técnico Aeroespacial (CTA) na década de 60, tornando-se o ponto de partida para o incrível sucesso de nossa indústria aeronáutica, tanto no Brasil quanto no exterior. Entre suas funções: transporte de cargas leves e de passageiros; lançamento de pára-quedistas; operações de busca e salvamento; aferição de equipamentos dos aeroportos.
País de origem: Brasil
Fabricante: Embraer
Tipo: Avião de transporte médio
Desempenho: Vel. máxima: 452 km/h
Alcance: 1.900 km
Peso: Vazio: 3.402 kg
Máx. decolagem: 5.600 kg
Dimensões: Envergadura: -14,22 m
Comprimento: 15,33 m
Status: Em serviço
Altura: 4,73 m
Área de asa: 29 m²
Armamento: Nenhum
Avião desenhado para transporte de cargas, com o melhor desempenho em pistas curtas, o Buffalo é utilizado no lançamento de pára-quedistas e transporte de cargas leves. Sua presença em regiões mais remotas, principalmente na Região Amazônica, é um importante diferencial.
País de origem: Canadá
Fabricante: De Havilland Canadá
Tipo: Transporte de tropas e cargas leves
Desempenho: Vel. máxima: 435 km/h
Vel. máx. cruzeiro: 420 km/h a 3.050 m
Alcance: 1.112 km (8.164kg)
Peso: Vazio: 10.505 kg
Máx. decolagem: 18.598 kg
Dimensões: Envergadura: 29,26 m
Comprimento: 24,08 m
Status: Desativado
Altura: 8,73 m
Área de asa: 87,8 m²
O CASA C-105 da EADS é um avião militar de transporte tático e versátil, com o custo operacional mais baixo sua categoria. O C-105 é capaz de realizar uma escala larga das missões com eficácia máxima: transporte tático e logistico, lançamento de para-quedistas, cargas ou evacuação médica.
Foi projetado operar-se das pistas de decolagem curtas nos mais diversos ambientes; seu forte clara permite o uso de campos macio-aplainados. A carga volumosa pode fàcilmente ser carregada ou descarregado através da porta traseira da rampa, que pode ser aberta no vôo para operações do airdrop. O C-105 pode fazer exame em muitas das missões realizadas por um avião mais pesado do transporte tal como o C-130 Hercules, mas com custos muito mais baixos (abaixo de um terceiros por a hora do vôo). Desde seu lançar-se em 2001, 50 C-105 foram vendidos a seis forças aéreas diferentes: Spain, Poland, Jordão, Argélia, Brasil e Portugal. Atualmente o avião 25 está já na operação nos ambientes os mais hostis, conseguindo níveis elevados da confiabilidade e custos de manutenção baixos. Payload máximo: 9.250 quilogramas Transporte da tropa: 71 soldados Transporte da carga: Cinco 88 " páletes de x 108 " (uma na rampa), ou três motores do lutador Evacuação médica: 24 esticadores e 4 assentos Motores: 2 x Pratt & Whitney Canadá PW127G de 2.645 SHP cada. Há também uma patrulha marítima (persuador C-105) e umas versões da guerra anti-submarino do C-105.
Os aviões C-105 serão a alma do programa CL-X, cujo objetivo é dotar a Força Aérea Brasileira (FAB) de aviões de transporte médio para o apoio às atividades ligadas ao Sistema de Proteção da Amazônia (SIPAM) e ao Projeto Calha Norte, de caráter fundamentalmente social, para apoio às populações em zonas remotas do Amazonas com difícil acesso por outros meios de transporte. Os 12 aviões EADS CASA C-105 substituirão os Bufalos C-115 e também darão apoio aos Hércules C-130 da Força Aérea Brasileira.
Utilizado em todo o mundo, o Hércules é o mais versátil avião de carga em sua classe. É uma aeronave famosa, devido a seu grande desempenho em muitas guerras internacionais: Vietnã, Guerra das Malvinas, Irã e Iraque. Conhecido no Brasil como "O Gordo", suas missões são Lançamento de Pára-quedistas ao Reabastecimento em Vôo, Busca e Salvamento e Transporte Aéreo e vôos com carregamentos de suprimentos à Antártida e à Amazônia, entre outras.
País de origem: Estados Unidos
Fabricante: Lockheed
Tipo: Avião básico de transporte pesado
Desempenho: Vel. máx. cruzeiro: 560 km/h
Alcance: 3.792 km
Com tanques extras: 7.876 km
Autonomia: 8 h
Peso: Vazio: 34.686 kg
Máx. decolagem: 79.379 kg
Dimensões: Envergadura: 40,41 m
Comprimento: 39 m
Status: Em serviço
Altura: 11,66 m
Área de asa: 162,1 m²
É o popular 737, só que em uma versão 737-200. Na FAB, serve como transporte exclusivo da Presidência da República e por isto há um diferencial: possui uma cabine com infra-estrutura para reuniões e despachos.
País de origem e fabricação: Estados Unidos
Fabricante: Boeing
Tipo: Transporte executivo
Desempenho: Vel. máx. cruzeiro: Mach 0.7 a 10.760 m ou 747 km/h
Alcance máximo: 4.820 km
Autonomia: 6 h
Peso: Vazio: 27.488 kg
Máx. decolagem: 52.390 kg
Dimensões: Envergadura: 28,35 m
Comprimento: 30,48 m
Status: Em serviço
Altura: 11,28 m
Área de asa: 91,04 m²
Armamento: Nenhum
O Avro é uma aeronave presente nas forças armadas de vários países. É um avião de transporte de carga e de passageiros, mas também realiza missões de lançamento de pára-quedistas.
País de origem: Inglaterra
Fabricante: Hawker Siddley
Tipo: Avião de transporte
Desempenho: Vel. máx. cruzeiro: 452 km/h
Alcance: 2.613 km
Peso: Vazio: 11.545 kg
Máx. decolagem: 23.133 kg
Dimensões: Envergadura: 30.02 m
Comprimento: 20.42 m
Status: Desativado
Altura: 7.57 m
Área de asa: 75,35 m²
Também da família dos boeings, o KC-137 é uma versão militar do Boeing 707. Possui capacidade de reabastecimento durante o vôo e pode ser usado, raramente, para transporte executivo.
País de Origem: Estados Unidos
Fabricante: Boeing
Tipo: Avião de reabastecimento em vôo
Desempenho: Vel. máx. cruzeiro: 966 km/h a 7.620 m
Alcance máximo: 11.000 km
Dimensões: Envergadura: 44,42 m
Comprimento: 46,61 m
Status: Em serviço
Altura: 12,93 m
Área de asa: 279,63 m²
Armamento: Nenhum
O Airbus ACJ (A319-133CJ), FAB 2101, também chamado de Santos Dumont, é o novo avião presidencial do GTE. É uma aeronave subsônica, de longo alcance, equipada com dois motores turbofan.
A arquitetura aviônica pode ser considerada de última geração apresentando, dentre outros equipamentos, EFIS (Eletronic Flight Instruments Systems), Controle Automático de Potência (Auto Thrust), FMGS (Flight Management Guidance System), e comandos de vôo do tipo FLY-BY-WIRE. Apresenta também capacidade para realizar aproximações com baixa visibilidade (CAT I, II e III), pouso automático (Auto Land), vôo sobre áreas sujeita às legislações RVSM (Reduced Vertical Separation Minimum) e ETOPS (Extended Twin Engine Operations).
País de origem e fabricação: Consórcio Europeu (EADS)
Fabricante: Airbus
Tipo: Transporte executivo
Motor: 2 (IAE V2527M ? A5 Turbofan, de 27000 lb de empuxo)
Vel. máx. cruzeiro: Mach 0.82 a 11.000 m
Alcance máximo: 8.500 km
Autonomia: 12 h
Vazio: 45.000 kg
Máx. decolagem: 75.500 kg
Envergadura: 34,1 m
Comprimento: 33,84 m
Status: Em serviço
Altura: 11,76 m
Tripulação mínima: 5
Operadores: 16 (Dentre eles, as Forças Aéreas da França, Itália, Venezuela, República Tcheca e Oman).
Fonte: www1.ibge.gov.br
Versos do Capitão Armando Serra de Menezes Música do Tenente João Nascimento
Vamos filhos altivos dos ares Nosso vôo ousado alçar, Sobre campos cidades e mares, Vamos nuvens e céus enfrentar.
D'Astro-Rei desfaiamos nos cimos, Bandeirantes audazes do azul. Às estrelas, de noite, subimos, Para orar ao Cruzeiro do Sul
Contato ! Companheiros ! Ao vento, sobranceiros, Lancemos o roncar Da hélice a girar.
Contato ! Companheiros ! Ao vento, sobranceiros, Lancemos o roncar Da hélice a girar
Mas se explode o corisco no espaço Ou a metralha, na guerra, rugir Cavalheiros do século do aço Não nos faz o perigo fugir
Não importa a tocaia da morte Pois que à Pátria, dos céus no altar Sempre erguemos de ânimo forte O holocausto da vida, a voar
Contato ! Companheiros ! Ao vento, sobranceiros, Lancemos o roncar Da hélice a girar.
Contato ! Companheiros ! Ao vento, sobranceiros, Lancemos o roncar Da hélice a girar.
Fonte: www.suacara.com