16 de outubro foi o Dia Mundial da Alimentação, momento ideal para pensarmos um pouco mais sobre a necessidade de ter uma alimentação saudável.
Mais do que o dia da alimentação, devemos fazer dele o dia da consciência sobre graves problemas sociais. De fato, os dados são alarmantes. Atualmente, cerca de 500 milhões de pessoas sofrem com a obesidade em todo o mundo.
Ou seja, uma em cada dez pessoas no planeta está acima do peso. Não é à toa que a obesidade é um dos dez problemas de saúde pública do mundo, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).
Esse, porém, não é o único motivo de preocupação.
É cada vez maior o número de países que enfrentam um ?duplo problema?: com a obesidade e as suas enfermidades, está a desnutrição. Segundo a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), 854 milhões de pessoas em todo o mundo passam fome, ao mesmo tempo em que 1,6 milhões sofrem com o sobrepeso e outros 400 milhões de pessoas são obesas.
No Brasil, 4% da população apresenta déficit de peso, enquanto 40% dos adultos estão com excesso de peso e, nesse grupo, 11,1% enfrentam a obesidade, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O pior é que as crianças não estão livres das estatísticas.
Além disso, em nosso país, cerca de 2% da população apresenta algum tipo de transtorno alimentar, ou seja, apresenta graves alterações no comportamento alimentar, o que pode causar o emagrecimento excessivo, a própria obesidade, problemas físicos ou mesmo incapacidades.
Diante disso, nós da Vapza reafirmamos o nosso compromisso com os hábitos alimentares saudáveis, possíveis de serem adotadas a qualquer momento e em todas as idades. Esperamos que um dia todos possam ter acesso a uma boa alimentação, baseada em nosso corpo e mente.
Fonte: www.cozinhavapza.com.br
O Dia Mundial da Alimentação relembra-nos todos nos anos que, num mundo de abundância, milhões de pessoas passam fome diariamente.
Uma década depois que os dirigentes mundiais, reunidos na Cúpula Mundial sobre a Alimentação, terem se comprometido a reduzir, até 2015, o número de pessoas que sofrem de desnutrição crônica, muito continua por fazer. Mais de 850 milhões de pessoas em todo o mundo sofrem de fome crônica. Vários milhões mais sofrem de cegueira, deficiências de crescimento e outras doenças, em conseqüência da falta de nutrição adequada. As crianças constituem uma parte considerável dos que sofrem de desnutrição. Num mundo que tem meios para alimentar todos, é inaceitável que este sofrimento persista.
Este ano, o tema do Dia Mundial da Alimentação, ?Investir na agricultura para garantir a segurança alimentar?, faz ressaltar a necessidade de contar com mais recursos para se lutar contra a fome. Nas últimas duas décadas, houve uma diminuição contínua do nível da ajuda externa à agricultura. Muitos países, incluindo os mais necessitados, não atribuíram recursos suficientes ao desenvolvimento agrícola e rural.
È preciso inverter esta tendência e canalizar mais recursos públicos e privados para a agricultura. Estes investimentos não devem limitar-se a infra-estrutura e a sistemas de irrigação, devendo antes abranger objetivos de desenvolvimento humano mais amplos, em particular a educação de mulheres e moças, em zonas rurais, uma vez que elas constituem a espinha dorsal da maioria das economias agrárias.
O mundo dispõe dos recursos e conhecimentos práticos necessários para que a fome se torne uma história do passado. O que precisamos é de determinação.
Neste Dia Mundial da Alimentação, renovemos o nosso compromisso de conjugar esforços para que chegue o dia em que nenhum homem, mulher ou criança, se deite com fome. Decidamo-nos a ganhar, de uma vez por todas, a luta contra a fome.
Fonte: Centro Regional de Informação da ONU em Bruxelas - RUNIC
O Dia Mundial da Alimentação é a data em que entidades da sociedade civil, ministérios, governos estaduais e municipais promovem iniciativas diversas relacionadas ao tema. As Diretrizes Voluntárias Internacionais de Promoção do Direito Humano a Alimentação, aprovadas no âmbito da FAO (Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura) por 151 países, também definem as atividades da Semana Mundial da Alimentação, caracterizando o dia como ?um momento em que o mundo volta sua atenção para a fome e a insegurança alimentar que afetam centenas de milhões de pessoas?.
O tema central proposto pela FAO para o Dia Mundial da Alimentação é ?Investir na Agricultura para Garantir a Segurança Alimentar?. A proposta é de que o tema no Brasil seja ?Fortalecer a Agricultura Familiar para Garantir a Segurança Alimentar?, veiculado em cada evento, demonstrando a importância da agricultura familiar na alimentação brasileira.
Todos têm direito a uma alimentação saudável, acessível, de qualidade, em quantidade suficiente e de modo permanente. Isso é que chamamos de Segurança Alimentar e Nutricional. Ela deve ser totalmente baseada em práticas alimentares promotoras da saúde, sem nunca comprometer o acesso a outras necessidades essenciais.
Neste contexto, nós da RGNutri esperamos e trabalhamos para que a alimentação adequada se estenda à todos, quaisquer que sejam os níveis de necessidade, para qualquer faixa etária, sob quaisquer limites sócio-econômicos e culturais, por todas as formas de comunicação e estabelecendo, para isso, todas as parcerias necessárias. Essa é a nossa missão!
Um ótimo ?Dia Mundial da Alimentação? para todos.
Referências
Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura. www.fao.com.br. Site da internet: acesso em 13/10/2006
Presidência da República. www.planalto.gov.br. Site da internet: acesso em 16/10/2005
Fonte: www.rgnutri.com.br
A alimentação é um dos fatores externos que mais determina a qualidade de vida do ser humano. Fazer uma alimentação saudável não é fácil quando a pressão da publicidade e do consumismo é tão grande e, apraz-me dizer, tão ?eficaz?. Estou convicta de que uma publicidade totalmente orientada para a valorização dos alimentos saudáveis, uma campanha educacional esclarecedora junto de pais, filhos e de toda a família, poderá ter efeitos positivos na mudança e aquisição de hábitos alimentares saudáveis.
Cerca de 840 milhões de pessoas sofrem de fome crônica. Nunca houve tantos seres humanos a passar fome, o que é inaceitável no nosso mundo de abundância. Num planeta que tem capacidade de alimentar todos os homens, mulheres e crianças, é necessário fazer progressos - nos planos político, econômico, científico e logístico - para alcançar o Objetivo de Desenvolvimento do Milênio que consiste em reduzir para a metade, até ao ano de 2015, a proporção de pessoas que sofrem de fome.
Este ano, o tema do Dia Mundial da Alimentação, "a biodiversidade ao serviço da segurança alimentar", realça o papel essencial da biodiversidade na luta contra a fome. A biodiversidade fornece a reserva genética de plantas, animais e microorganismos para a produção de alimentos e para a produtividade agrícola. Assegura a proteção de ecosistemas que fornecem serviços essenciais, ao fertilizarem o solo, reciclarem os nutrientes, regularem as pragas e doenças, diminuírem a erosão e fecundarem as culturas e árvores. Aqueles que têm um bom conhecimento da biodiversidade, nomeadamente os agricultores responsáveis pela saúde e bem-estar das suas famílias, sabem como se alimentar em tempos de crise, quando surge um conflito civil, uma catástrofe natural ou uma doença incapacitante.
A perda de diversidade biológica a um ritmo sem precedentes, ocorrida durante o século passado, deveria preocupar-nos seriamente. Muitas espécies de peixes de água doce, que podem assegurar a variedade essencial da dieta d as famílias mais pobres, encontram-se em vias de extinção, e grande parte dos mais importantes recursos haliêuticos marinhos do mundo foi dizimada.
As nossas reservas alimentares tornaram-se também mais vulneráveis, em virtude de dependermos de um pequeno número de espécies: apenas 30% de espécies de culturas dominam a produção de alimentos e 90% do carne que consumimos procede de apenas 14 espécies de mamíferos e de aves - espécies que, por sua vez, dependem da biodiversidade para a sua produtividade e sobrevivência.
Tem-se registado uma redução substancial da biodiversidade agrícola e muitas espécies de animais domésticos estão ameaçadas de extinção.
Em 2002, as partes na Convenção sobre Diversidade Biológica comprometeram-se a conseguir, até o ano de 2010, uma redução significativa da atual taxa de perda de biodiversidade, um objetivo posteriormente aprovado na Conferência Internacional sobre Desenvolvimento Sustentável. Se não intensificarmos os nossos esforços para atingir essa meta e para preservar e usar de uma forma sustentável a preciosa biodiversidade mundial, não cumpriremos o nosso dever de alimentar o mundo. E, se falharmos, restarão poucas esperanças de erradicar a pobreza extrema. Neste Dia Mundial da Alimentação, apelo aos indivíduos e às instituições, para que prestem mais atenção à biodiversidade como um elemento-chave da nossa luta contra os dois flagelos que são a fome e a pobreza e dos nossos esforços para alcançar os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio.
Fonte: Rádio das Nações Unidas
Apesar dos extraordinários progressos tecnológicos e agrícolas da era moderna, a fome, esse velho flagelo e necessidade humana fundamental, continua a grassar no mundo. Todos os dias, há 840 milhões de pessoas que não comem o suficiente para matar a fome. No Sul da Ásia, uma pessoa em cada quatro está subalimentada. Na África Subsaariana, a proporção é de uma em cada três.
Um dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio é erradicar a pobreza e a fome.
A Declaração do Milênio apela a uma redução para metade, até 2015, da proporção de pessoas que vivem com menos de um dólar por dia e da proporção de pessoas que sofrem de fome.
Já em 1996, a Cimeira Mundial da Alimentação apelara também a uma redução para metade do número de seres humanos subalimentados, até 2015, um objetivo que foi reafirmado em 2002, na Cimeira Mundial da Alimentação: Cinco Anos Depois.
Estas metas são, sem dúvida, ambiciosas e restam-nos apenas 12 anos para as atingir. Mas estão ao nosso alcance.
Exigem uma ação vigorosa, em várias frentes, para aumentar a produção alimentar e melhorar a distribuição de alimentos. É igualmente necessário realizar os outros Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, pois a segurança alimentar está ligada à educação, ao saneamento, à igualdade entre os sexos, à sustentabilidade ambiental e ao controle das doenças infecciosas.
E, como o tema deste ano do Dia Mundial da Alimentação recorda, não poderemos alcançar os objetivos fixados, se não formarmos uma autêntica "Aliança Internacional contra a Fome", uma aliança que abranja os governos, as organizações internacionais, a sociedade civil, o setor privado, os grupos religiosos e os particulares. Na realidade, um dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio é precisamente a criação de uma parceria mundial para o desenvolvimento.
A fome em tão grande escala é uma afronta à dignidade humana e deveria chocar a consciência da humanidade. As Nações Unidas mantêm a sua determinação em alcançar o objetivo da eliminação da fome e da pobreza no mundo. Apelo a todos os parceiros, a nível nacional, regional e internacional, para que façam convergir os seus esforços e para que mobilizem a vontade política, os recursos e os conhecimentos especializados necessários para vencer a luta contra a fome.
Tal luta é tão justa e vital como qualquer outro combate que o mundo trava.
Para impedir que dois terços da população do planeta enfrentem problemas graves de escassez de água nas próximas décadas, devemos aprender a gerir os nossos recursos hídricos de uma forma mais eficaz, sobretudo na agricultura -- "maior rendimento das culturas por cada gota de água" --, e desenvolver uma melhor capacidade de gestão das bacias hidrográficas, em especial onde são cruciais para mais de um país.
Foi por este motivo que a Assembléia Geral das Nações Unidas proclamou 2003 Ano Internacional da Água Doce. E é também por este motivo que, no próximo mês de Março, se realizará em Quioto, na Japão, o Terceiro Fórum Mundial sobre Água, que irá tratar de questões ligadas ao desenvolvimento e gestão dos recursos hídricos.
Na Cimeira Mundial da Alimentação, que decorreu em Roma, em Junho passado, os dirigentes mundiais renovaram o compromisso, assumido cinco anos atrás, de reduzir para metade o número de pessoas com fome no mundo, até 2015. Não temos tempo a perder, se quisermos alcançar essa meta, que é também um dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio acordados pelos líderes mundiais em Setembro de 2000.
Neste Dia Mundial da Alimentação, decidamos cumprir essa promessa. Mostremo-nos mais determinados a utilizar a água de uma maneira prudente e responsável, para bem dos nossos filhos e dos nossos netos.
Fonte: Centro de Informação das Nações Unidas em Portugal
A alimentação influencia na saúde do homem, por relacionar-se nutrição com a sobrevivência, desempenho na vida e conservação da espécie e como fator mais importante para a longevidade com qualidade de vida. (Vilma Araujo - 2000)
A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda que as necessidades de energia de um indivíduo adulto, sem patologias, sejam definidas como a quantidade de alimentos necessários para compensar o gasto energético diário, segundo as característicos físicas, idade, sexo, altura, atividade física e estado fisiológico como adolescência, gestação, e lactação. Em média , essa necessidade de energia é de 2500 Kcal/dia, distribuídas em 4 ou 5 refeições diárias e com alimentos variados para fornecer além de energia, vitaminas, minerais, fibras e água.
Os novos hábitos alimentares do brasileiro, proporcionados pelo avanço tecnológico da industria alimentícia, têm permitido a inclusão de alimentos industrializados na dieta diária, o que tem sido pesquisado como um dos fatores relacionados ao aumento das doenças crônico-degenerativas, vez que, esses alimentos pré preparados são fontes de gorduras - incluindo as saturadas -, sal, açúcares simples, baixo teor de fibras, insuficientes em vitaminas e minerais, além de ricos em calorias.
A busca constante pela melhoria da qualidade de vida tem motivado pesquisas no campo do conhecimento sobre a composição química do alimento. Muito têm-se falado sobre alimentos transgênicos, orgânicos e nutracêuticos ou funcionais como alternativas alimentares.
Uma alimentação balanceada precisa ter todos os nutrientes necessários para a manutenção da saúde: carbohidratos, proteínas, lipídios , vitaminas, sais minerais, fibras e líquidos e devem ser observados os seguintes princípios.
1. Fracionar a quantidade de alimentos em 4 ou 6 refeições durante o dia. Evitar longos períodos em jejum.
2. Ingerir frutas e vegetais, de cores variadas , para fornecer todas as vitaminas, minerais, fibras solúveis e insolúveis para o corpo.
3. Combinar a mudança do hábito alimentar com início de atividade física é motivador para auto estima e melhoria da qualidade de vida.
4. Adquirir alimentos conforme sua produção anual são mais nutritivos e mais baratos.
5. Beber água entre as refeições
6. Evitar o consumo diário de enlatados, embutidos e industrializados. Reduzir o consumo de sal e açúcar refinado.
7. Evitar dietas milagrosas.
8. Seja curioso, procure saber sobre a composição do alimento através do rótulo. Faça contato com o " Serviço de Atendimento ao Cliente " do fabricante.
A implantação de programas de educação nutricional com formação de hábitos alimentares saudáveis, talvez seja a alternativa para a redução dos índices de obesidade em grupos populacionais por influenciar positivamente mudanças no hábito alimentar e no estilo de vida.
Gildete Fernandes
Fonte: www.hportugues.com.br
?Faça do alimento o seu medicamento? (Hipócrates).
Analisarmos os hábitos alimentares é o primeiro passo para uma alimentação saudável e melhor qualidade de vida.
A escolha dos alimentos não deve ser determinada somente pelo gosto e pelo prazer, os alimentos devem fornecer nutrientes para o bom funcionamento, boa defesa e resistência do nosso organismo. Assim, uma boa alimentação, está entre as necessidades mais importantes para a saúde, associada a pratica de atividade física.
Para uma alimentação saudável devemos escolher os cereais integrais associados a frutas, verduras e legumes ? de preferência orgânicos ? boas fontes de vitaminas e minerais antioxidantes além de fibras. Que tal começar o dia com uma salada de frutas com flocos de quinua, uma opção saborosa e nutritiva de café da manhã.
Os óleos vegetais, como azeite, óleo de linhaça, de gergelim, de semente de abóbora, são fontes de gorduras insaturadas, benéficas a saúde do coração e devem ser consumidos diariamente. Experimente substituir a manteiga nos pães integrais por um fio de azeite e algumas folhas de manjericão.
As oleaginosas como castanha do Brasil, nozes, avelãs e macadamias são boas opções para lanches entre as refeições. Faça um mix de oleaginosas e frutas secas como passas ou damascos e leve na bolsa. É uma alternativa prática e saudável para aquela fome do meio da tarde.
As frutas secas como as tâmaras podem ser alternativas ao açúcar. Na hora de preparar um suco ou shake, bata uma tâmara junto para adoçar a bebida de forma natural.
Mantenha seu corpo hidratado, água, sucos de frutas e infusão de ervas são opções.
Evite os alimentos refinados, industrializados, cheios de conservantes, corantes e gorduras trans. Diminua o consumo de sal, frituras, gorduras animais e álcool.
Lembre-se de que bons hábitos alimentares e de vida previnem doenças e garantem saúde!
Flávia Morais
Fonte: site1376956567.hospedagemdesites.ws
É um momento em que o mundo volta sua atenção para a fome e a insegurança alimentar que afetam cerca de 800 milhões de pessoas.
A data, que é comemorada lembra o surgimento da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), em 16 de outubro de 1945.
O Direito à Alimentação - O tema geral definido pela FAO é ?O Direito à Alimentação?, como algo universal, inerente a todos os homens e mulheres do mundo.
O feijão unifica as diferentes culturas alimentares que convivem no Brasil. Como expressão popular,representa a riqueza de variedades e de usos na preparação de alimentos, além de ser um produto preferencial da agricultura familiar e de excelente valor nutricional. Feijões de diferentes cores e espécies são transformados em pratos que integram a culinária regional e os diferentes agrupamentos étnicos do nosso país.
Lei e Conferência de Segurança Alimentar
A Lei de Segurança Alimentar e Nutricional (Losan), aprovada no Congresso Nacional e sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva no ano passado, instituiu o Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Sisan) com o objetivo de assegurar de forma sustentável o direito humano à alimentação adequada para toda população brasileira.
Fonte: www.planalto.gov.br
Em todo o mundo, cerca de 800 milhões de pessoas vivem em situação de insegurança alimentar. Isso significa que elas não têm acesso à alimentação saudável, de qualidade, em quantidade suficiente e de modo permanente. No Dia Mundial da Alimentação, celebrado todo dia 16 de outubro, mais de 180 países organizam atividades e se mobilizam a fim de reduzir a fome.
No Brasil, milhares de famílias têm motivo especial para celebrar a data. Elas são beneficiárias dos programas inseridos no Fome Zero. A estratégia, impulsionada pelo governo federal, assegura o direito humano à alimentação às pessoas que precisam. Por meio de vários ministérios, como o do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, o governo articula políticas sociais com estados, municípios e sociedade civil.
A estratégia promove, ainda, a inclusão social e a conquista da cidadania dos mais vulneráveis à fome.
O Fome Zero é modelo para outros países e tem como base quatro eixos articuladores: acesso aos alimentos, fortalecimento da agricultura familiar, geração de renda e articulação, mobilização e controle social.
O combate à fome é uma preocupação mundial e o Dia da Alimentação vem despertar a sociedade sobre a importância de investir em segurança alimentar para garantir alimentação na mesa de todos os cidadãos.
O que é?
O FOME ZERO é uma estratégia impulsionada pelo governo federal para assegurar o direito humano à alimentação adequada às pessoas com dificuldades de acesso aos alimentos. Tal estratégia se insere na promoção da segurança alimentar e nutricional buscando a inclusão social e a conquista da cidadania da população mais vulnerável à fome.
Articulação e integração da ação pública:
A atuação integrada dos ministérios que implementam políticas fortemente vinculadas às diretrizes do FOME ZERO possibilita uma ação planejada e articulada com melhores possibilidades de assegurar o acesso à alimentação, a expansão da produção e o consumo de alimentos saudáveis, a geração de ocupação e renda, a melhoria na escolarização, nas condições de saúde, no acesso ao abastecimento de água, tudo sob a ótica dos direitos de cidadania.
O primeiro ponto positivo do FOME ZERO foi priorizar o tema da fome na agenda política do Brasil, com repercussões no cenário mundial, além de reforçar a participação e a mobilização da sociedade.
O segundo ponto positivo do FOME ZERO foi possibilitar a vinculação entre a Política de Segurança Alimentar e Nutricional e a necessidade de repensar a ação do Estado. Quanto mais garantida a integração das áreas envolvidas nesse tema, mais estimuladas as parcerias e melhor promovidos os canais de participação popular e controle social, maior é a possibilidade de consolidação efetiva dessa política. A realização da II Conferência Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, em 2004, consolidou o reconhecimento pelo Estado da necessidade de implementação de uma política pública de segurança alimentar e nutricional fortemente apoiada na participação da sociedade brasileira.
Dessa forma, os princípios do FOME ZERO têm por base a transversalidade e intersetorialidade das ações estatais nas três esferas de governo; no desenvolvimento de ações conjuntas entre o Estado e a sociedade; na superação das desigualdades econômicas, sociais, de gênero e raça; na articulação entre orçamento e gestão e de medidas emergenciais com ações estruturantes e emancipatórias.
Por meio do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, do Ministério do Desenvolvimento Agrário, do Ministério da Saúde, do Ministério da Educação, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, do Ministério do Trabalho e Emprego, do Ministério da Ciência e Tecnologia, do Ministério da Integração Nacional, do Ministério do Meio Ambiente, do Ministério da Justiça e da Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, além do Ministério da Fazenda, o governo federal articula políticas sociais com estados e municípios e, com a participação da sociedade, implementa programas e ações que buscam superar a pobreza e, consequentemente, as desigualdades de acesso aos alimentos em quantidade e qualidade suficientes, de forma digna, regular e sustentável.
Confira o organograma dos quatro eixos articuladores que formam o Fome Zero.
Com transferência de renda: Bolsa Família
Com programas de alimentação e nutrição:
Alimentação Escolar (PNAE)
Alimentos a grupos populacionais específicos
Cisternas
Restaurantes populares
Bancos de alimentos
Agricultura urbana/Hortas comunitárias
Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (Sisvan)
Distribuição de vitamina A (Vitamina A+)
Distribuição de ferro (Saúde de Ferro)
Alimentação e nutrição de povos indígenas
Educação alimentar, nutricional e para consumo
Alimentação Saudável/Promoção de Hábitos Saudáveis
Com incentivos fiscais: Alimentação do trabalhador (PAT)
Com redução de tributos: Desoneração da cesta básica de alimentos
Qualificação social e profissional
Economia solidária e inclusão produtiva
Consórcio de Segurança Alimentar e Desenvolvimento Local (Consad)
Organização produtiva de comunidades (Produzir)
Desenvolvimento de cooperativas de catadores
Microcrédito produtivo orientado
Casa das Famílias ? Centro de Referência de Assistência Social (CRAS)
Mobilização social e educação cidadã
Capacitação de agentes públicos e sociais
Mutirões e doações
Parcerias com empresas e entidades
Controle social ? conselhos da área social
Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf)
Garantia-Safra
Seguro da Agricultura Familiar
Programa de Aquisição de Alimentos da Agricultura Familiar (PAA)
"Unidos Contra a Fome". Este é o tema do Dia Mundial da Alimentação 2010. A celebração é promovida em todo o planeta pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), no dia 16 de outubro. Foi neste dia, no ano de 1945, que foi criada a FAO.
No Brasil, todos os anos a data é celebrada pelo Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea) juntamente com parceiros, órgãos públicos e privados e entidades da sociedade civil. Neste ano, acontecerão atividades de 11 a 17 de outubro, consolidando a Semana Mundial da Alimentação.
Estimativas recentes da FAO revelam que cerca de 1 bilhão de pessoas passam fome em todo o mundo. Embora o Brasil esteja cada dia mais perto de debelar o problema da fome, fruto do êxito de suas políticas públicas, muitos brasileiros ainda convivem com esse flagelo social.
Entre os objetivos do Dia Mundial da Alimentação estão: estimular uma maior atenção à produção agrícola em todos os países e um maior esforço dos países para acabar com a fome; estimular a cooperação técnica e econômica entre os países em desenvolvimento para acabar com a fome.
Outros objetivos são: promover a participação das populações rurais, em especial as mulheres camponesas e grupos mais vulneráveis, nas decisões e atividades que afetam as suas condições de vida; fortalecer a consciência política sobre o problema da fome no mundo.
A FAO também quer que os países promovam a transferência de tecnologias e fomentem o sentido de solidariedade interna e externa na luta contra a fome, a desnutrição e a pobreza, bem como celebrar os êxitos obtidos em desenvolvimento agrícola e alimentar.
Fonte: www.fomezero.gov.br