Enquanto muitas epidemias pode ser derrotado com uma pílula ou de uma vacina, a obesidade exige mudanças de comportamento, bem como o acesso a preços acessíveis, nutritivos e oportunidades para a atividade física nos lugares onde as pessoas vivem, aprender, comer, fazer compras, trabalhar e jogar.
A obesidade eo sobrepeso são atualmente a segunda maior causa evitável de morte e pode em breve ultrapassar o tabaco como a principal causa de morte.
Deixar de ganhar a batalha contra a obesidade vai significar a morte prematura e incapacidade para um segmento cada vez maior.
Sem uma ação forte para reverter a epidemia da obesidade, pela primeira vez na história os nossos filhos poderão enfrentar um tempo mais curto do que seus pais.
Causa sérios problemas o excesso de peso e obesidade, incluindo:
Diabetes tipo 2
Doença cardíaca
O colesterol alto
Pressão alta
Várias formas de câncer
Asma
Cada vez mais, muitas dessas doenças, anteriormente associadas apenas com a idade adulta, também estão sendo observados em crianças com sobrepeso e obesidade. Junto com os riscos para a vida encurtamento doenças crônicas, excesso de peso em uma sociedade que estigmatiza esta condição contribui para a má saúde mental associada com vergonha séria, auto-culpa, baixa auto-estima e depressão.
A melhor maneira de prevenir o excesso de peso ou obesos, é de comer de forma saudável e fazer exercícios regularmente.
Obesidade pode ser conceituada como uma condição de acúmulo anormal ou excessivo de gordura no organismo, levando a um comprometimento da saúde.
O excesso de peso e a obesidade são grandes ameaças à saúde tanto em países desenvolvidos como em desenvolvimento, inclusive na infância e na adolescência tendendo a persistir na vida adulta: cerca de 50% de crianças obesas aos seis meses de idade e 80% das crianças obesas aos cinco anos de idade, permanecerão obesas.
Sabe-se que a obesidade tem etiologia multicausal, determinada por fatores genéticos, fisiológicos, ambientais e psicológicos, porém existe forte evidência de que a obesidade de causa ambiental, determinada pela ingestão de alimentos com elevada densidade calórica e sedentarismo, seja a principal responsável pelo aumento da prevalência de excesso de peso na população, sendo responsável por mais de 95% dos casos.
Outros fatores condicionantes da obesidade infantil incluem o desmame precoce com a imediata utilização de alimentos formulados para alimentar o lactente, além da substituição de alimentos in natura preparados no domicílio por alimentos industrializados, na maioria dos casos contendo valor energético superior ao recomendado para a idade.
Ademais, a obesidade representa um alto custo para o sistema de saúde, visto que as conseqüências desta síndrome incluem o acidente vascular cerebral; os cânceres de mama, cólon, endométrio e próstata; hipertensão, dislipidemias e Diabetes Mellitus. Embora muitas das conseqüências da obesidade infantil assemelhem-se àquelas em adultos, elas ocorrem menos frequentemente. Entre as conseqüências mais predominantes da obesidade em crianças está a discriminação que as mesmas sofrem perante seus colegas.
Problemas ortopédicos também ocorrem mais frequentemente em crianças obesas assim como Acanthosis nigricans, anormalidades hepáticas, apneia do sono e pseudotumor cerebral. Observa-se também uma associação entre o excesso de peso em relação à altura e aumento da pressão sanguínea e diminuição dos níveis de Lipoproteínas de Alta Densidade (HDL-c). Tal situação pode conduzir a longo prazo para o desenvolvimento de doenças crônicas tais como a hipertensão e a aterosclerose.
Diante da complexidade e variabilidade do perfil nutricional brasileiro, pode-se considerar que a avaliação nutricional de populações é uma ferramenta de extrema importância para compreensão da dinâmica nutricional de crianças, e, consequentemente, formulação de políticas e ações de promoção à saúde mais efetivas.
Fonte: www.health.ny.gov