História do Brasil e do Mundo
O Monarca de: O Leviatã
Na postagem inaugural deste blog, trago uma parte do desenho da capa do livro “O Leviatã”, publicado em 1651, por um dos principais teóricos do sistema absolutista, o filósofo inglês Thomas Hobbes (1588 a 1679). Obviamente se contextualizarmos historicamente o período citado, chegaremos a conclusão de que o mesmo refere-se à formação dos Estados Nacionais europeus, fato este que, cronologicamente falando, ocorre após o fim do período medieval, que estendeu-se do século V ao XV. Diante das inúmeras mudanças ocorridas na época, tanto nos campos estruturais da sociedade, da economia, da política e da cultura européia, Thomas Hobbes, apresenta em sua obra uma justificativa, eficiente à sua época, para a necessidade da constituição de uma centralização absolutista do poder político. Sendo assim, vamos ao simbolismo dos principais elementos contidos na figura proposta:
1. A Coroa representa o sistema político defendido por Thomas Hobbes em sua obra, a Monarquia. Neste caso, a coroa é usada também para fazer alusão ao líder político deste sistema, o Rei ou Monarca;
2. A Espada, à mão direita do rei, simboliza uma das mais fortes justificativas para a formação do Absolutismo, a segurança (o exército nacional). Em O Leviatã, Hobbes diz que “O Povo renuncia tudo em troca do grande dom da segurança”;
3. O Cetro, à mão esquerda, simboliza o poder soberano do monarca. Diante desta observação, é válido lembrar que o monarca absolutista acumulava os poderes políticos (executivo, legislativo e judiciário) e econômico (através das medidas mercantilistas) e através destes, somado ao apoio concedido pela Igreja, exercia um forte controle social;
4. Ao observarmos com um pouco mais de atenção o corpo do rei, perceberemos que o mesmo é formado por pessoas. Neste caso, a imagem é uma perfeita ilustração da origem do poder real, pois segundo Hobbes: “O governo absoluto havia sido estabelecido pelo próprio povo”;
5. A proporção (tamanho) destinada à figura do rei, deve ser atribuída ao poder real. Na figura acima, fica a sensação de que a autoridade monárquica alcança facilmente todo o território nacional, ou seja, nos é passado a ideia de um controle estabelecido que podemos chamar de governo.
Enfim, para a História "a imagem é um 'texto' e portanto deve ser lida".
Ficaria imensamente grato se após a leitura desta postagem, você pudesse avaliar e comentar a mesma.
Atenciosamente,
Prof. Hermes Júnior
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