Mulheres de Armas
História do Brasil e do Mundo

Mulheres de Armas



No dia 14 de Agosto de 1385 deu-se uma grande batalha em Portugal, a Batalha de Aljubarrota. Tal como a maioria do povo português, Brites de Almeida, a padeira local, também estava do lado de D. João, Mestre de Avis, e não queria os espanhóis a governar Portugal. Conta a lenda que, depois de Nuno Álvares Pereira vencer os espanhóis nessa batalha, Brites chefiou um grupo de populares que perseguiram os espanhóis em fuga. Nessa noite de 14 de Agosto de 1385, ao regressar, a padeira chegou a casa e encontrou sete espanhóis escondidos no forno onde costumava cozer o pão. Sem hesitar, pegou na pá de levar o pão ao forno e bateu-lhes até os matar, um a um, à medida que saíam do forno. A memória deste feito torna-se um símbolo da independência de Portugal e a pá é ainda hoje o estandarte de Aljubarrota.

Em 1288, o rei D. Dinis casou com D. Isabel de Aragão, que, conta a história, gastava demais nas obras das i
grejas, doações a conventos, esmolas e outras acções de caridade; o rei terá sido informado de tal facto por um nobre, que o convenceu a pôr fim a estes excessos. D. Dinis decidiu surpreender a rainha numa manhã em que esta se dirigia com o seu séquito às obras de Santa Clara e à distribuição habitual de esmolas, reparando que ela tentava disfarçar o que levava no regaço. Interrogada por D.Dinis, a rainha disse que ia ornamentar os altares do mosteiro, ao que o rei insistiu que tinha sido informado que a rainha tinha desobedecido às suas proibições, levando dinheiro aos pobres.
De repente, e mais confiante, D.Isabel respondeu:
-Enganais-vos, Real Senhor. O que levo no meu regaço são rosas, Senhor, são rosas!
O rei, irritado, acusou-a de estar a mentir: como poderia ela ter rosas em Janeiro? Obrigou-a então a revelar o conteúdo do regaço.
A rainha Isabel mostrou perante os olhos espantados de todos o belíssimo ramo de rosas que guardava sob o manto. O rei ficou sem palavras, convencido que estava perante um fenómeno sobrenatural e acabou por pedir perdão à rainha, que prosseguiu na sua intenção de ir levar as esmolas.
A notícia do milagre correu a cidade de Coimbra e o povo proclamou-a Rainha Santa Isabel de Portugal.


Curiosidade
da autoria de
Diogo Pedrosa, 9ºA




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