Colônias de exploração e de povoamento
História do Brasil e do Mundo

Colônias de exploração e de povoamento





Nas colônias de povoamento a economia era organizada para atender aos interesses dos colonos, que abandonaram seus países de origem por motivos de perseguição política ou religiosa, ou por condições subumanas de sobrevivência. 

Não se deve pensar, no entanto, que se tratava de colônias em que prevaleciam os interesses dos colonizados. Através das colônias de povoamento, o que se visava era a ocupação territorial, ao mesmo tempo em que se tentava resolver os problemas sociais, políticos e econômicos das populações pobres da Europa, permitindo-lhe novas alternativas de sobrevivência. 

Quanto às colônias de exploração, foram organizadas com a finalidade de suprir a falta de matérias-primas da metrópole. Aqui, a economia obedecia ao que se costumou denominar de Pacto Colonial, que subordinava integralmente à metrópole toda transação comercial (exportação e importação) das colônias. Ou seja, os colonizadores extraíam toda a matéria-prima possível das colônias e as obrigavam a importar seus produtos manufaturados. 

As colônias de exploração fundamentavam sua economia na extração de metais ou na produção de qualquer gênero agrário, de alto valor mercantil, para ser vendido nos mercados europeus. Produção em latifúndio, especialização em um único produto agrícola (monocultura), emprego de mão-de-obra escrava eram as características desse modelo colonial. 

Entender o modelo de colônias de exploração é fundamental, pois ele caracteriza todo um conjunto de colônias, exploradas pelos europeus em várias regiões (África , Ásia e América), que permitiriam o crescimento da acumulação de capitais gerados pelas atividades mercantis monopolistas. 

O monopólio da compra dos produtos coloniais permitia à burguesia mercantil adquiri-los a preços baixos. Os lucros eram enormes, pois essas mercadorias eram vendidas a preços vantajosos no continente europeu. 

As práticas mercantilistas deram origem à economia pré-capitalista, que se desenvolveu principalmente nos séculos XVI, XVII até fins do século XVIII. A acumulação de capitais comerciais pelas práticas dos mercantilistas foi responsável pela transição do processo produtivo de manufaturas para o desenvolvimento industrial, característico da economia capitalista. 






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