Atividades: Oriente Médio, o mundo árabe em convulsão.
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Atividades: Oriente Médio, o mundo árabe em convulsão.


Países árabes
Caros alunos! Eis um tema para iniciarmos o estudo sobre as mudanças que vêm acontecendo no mundo árabe. Trata-se de uma pequena introdução ao assunto e um texto jornalístico para analisarmos.
Oriente Médio – o mundo árabe em convulsão.
A noção de Oriente Médio é fluida e o conceito ocidental não se aplica a concepção de muitos dos povos que vivem nessa região.
Histórico.
Ponto de contato entre Europa, Ásia e África. Região na qual se encontram aproximadamente 50% das reservas de petróleo do mundo. Povoada principalmente por povos árabes que praticam o islamismo, com minorias de cristãos (católicos e ortodoxos) e judeus. Seus países são: Turquia, Chipre, Síria, Líbano, Israel, Jordânia, Iraque, Irã, Arábia Saudita, Kuwait, Bahrein, Catar Emirados Árabes Unidos, Omã, Iêmem e Afeganistão.
O Oriente Médio foi controlado por significativo espaço de tempo pelo Império Turco Otomano e dominado principalmente por britânicos e franceses no início do século XX, potências que forjaram a criação dos países que por ali existem hoje. Ganhou importância e projeção internacional como a uso sistemático do petróleo.
O que é o mundo árabe.
Região onde há muitos países árabes: Oriente Médio e norte da África. Seus povos praticam majoritariamente o islamismo, religião com o segundo maior número de adeptos no mundo e se espalha para além do mundo árabe. Países como o Irã, Afeganistão, Paquistão, Indonésia e Índia possuem grande quantidade de islâmicos e não são árabes.
O mundo árabe se caracteriza pela língua, importante fator de união, mas há algumas diferenças entre os povos comumente chamados de árabes. Em torno de 50% da população é formada por jovens de até 25 anos. Os quais durante a vida não viram alternância de poder, pois que muitos ditadores controlam a região por mais de três décadas.
Há interesses em manter certos ditadores da região por parte das potências ocidentais, em especial os EUA. País que mantêm tratamento dúbio com algumas situações do Oriente Médio, quando o ditador é um aliado os EUA não se importam muito, o contrário, Kadafi, por exemplo, que não é condizente com a política dos EUA, é visto como inimigo.
Análise de texto jornalístico.
Sobrevivência de governantes depende de natureza e papel das Forças Armadas.
Roula Khalaf, do Financial Times.
"É difícil imaginar o motivo pelo qual os países vizinhos do Iêmem acreditaram que Ali Abdulhag Saleh aceitaria negociar sua renúncia, depois de uma teimosa permanência de 32 anos no comando do mais empobrecido país do mundo árabe.
Mestre em manipular aliados e inimigos, Saleh muitas vezes diz sim quando está dizendo não. Tanto que arrastou, por semanas, os líderes que trabalhavam por um fim pacífico dos levantes contra ele. Saleh guardou o melhor para o fim , quando ao invés de ir à cerimônia de assinatura, no domingo, cercou o edifício em que ela seria realizada, aprisionando os atônitos embaixadores ocidentais e das demais nações do Golfo.
Quando a violência irrompeu em Sanna, nesta semana, Saleh não pareceu se perturbar, por aparentemente já ter decidido que tinha chances melhores de sobreviver se recorresse à violência.
O iemenita deve agradecer a Muammar Gaddafi pelo mau exemplo: três meses depois de ter perdido o controle de porções do país para oposicionista e mais de dois meses após iniciados os bombardeios ocidentais contra ele, o regime líbio se desmantela por pouco por dia – mas o coronel se mantém firme.
Saleh também conta com a companhia de Bashar Assad, cujos tanques vêm reprimindo uma revolta iniciada dois meses atrás e que não demorou a se espalhar pelo país.
O padrão é o de que repúblicas que se encaram como monarquias foram mais vulneráveis. E é o papel das Forças Armadas nesses regimes que dita o desfecho.
No Egito e na Tunísia, onde o povo derrubou líderes que estavam há décadas no poder depois de algumas semanas, as Forças Armadas eram homogêneas. A recusa de disparar contra os manifestantes ditou o desfecho.
Na Líbia e Iêmem, os Exércitos eram fracos, sofreram muitas deserções. As batalhas em Sanna’a opõem partidários de Saleh a membros armados das tribos. Na Síria, um caso igualmente complexo: o Exército é porção inseparável do regime de Assad."
Fonte: Folha de São Paulo A-24, mundo, 28 de maio, 2011.
Diante das explicações e de nossos debates, executem em folha separada e identificada.
1. Procure definir Oriente Médio.
2. Todo país do Oriente Médio é árabe? Explique.
3. Estabeleça semelhanças e diferenças entre o mundo árabe e o islamismo.
4. Segundo o texto jornalístico, por que os regimes ditatoriais do Iêmem, da Líbia e da Síria estão resistindo mais as manifestações do que o Egito e a Tunísia?




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