Tipos de especiação - especiação alopátrica e especiação simpática.
História do Brasil e do Mundo

Tipos de especiação - especiação alopátrica e especiação simpática.


Morcego-da-fruta em Papua-Nova Guiné, uma nova espécie descoberta. Grande distribuidor de sementes nas florestas tropicais. (Revista Planeta, fev. 2011.) 
Antes de falar sobre especiação (mecanismo evolutivo que leva a formação de novas espécies) convém definirmos o que é uma espécie. Resumidamente e do ponto de vista da taxonomia, uma espécie é uma unidade morfológica. Dessa forma, são as diferenças que distinguem um ser vivo do outro. 
Outro conceito de espécie tem por base a capacidade de intercruzamento entre indivíduos, de forma que o isolamento entre eles faz com que surjam novas espécies - ocorrendo, assim, uma epeciação.
Especiação alopátrica.
Ocorre quando surge uma nova espécie através de um isolamento geográfico. Se uma área sofrer uma fragmentação pode surgir novas espécies, as fragmentações acontecem devido as barreiras geográficas. São vários os tipos de barreiras, a deriva dos continentes é a principal. Contudo, surgimento de montanhas, aberturas de oceanos, retração de florestas, mudanças climáticas figuram como barreira geográficas que colaboram com a formação de novas espécies.
Na costa brasileira está ocorrendo um tipo de especiação alopátrica conhecida como insular, muitas ilhas da costa brasileira estavam ligadas ao continente quando o nível dos oceanos era maior, com a retração dos oceanos as ilhas ficaram isoladas e os indivíduos não trocam mais material genético com aqueles do continente, podendo, dessa forma, surgir novas espécies nessas ilhas.
Especiação simpática.
Quando uma nova espécie surge num espaço contínuo, ou seja, não há isolamento geográfico. As diferenças genéticas  surgem numa parcela da população que não se separou da população ancestral. 
Ao surgir uma nova espécie a tendência é o crescimento e a multiplicação, que ocorre até o limite de tolerância ou quando entra em contato com outras espécies e há um impedimento de ampliar sua área.

Referência:
ROSS, Jurandyr L. (org) Geografia do Brasil. São Paulo: Edusp, 1998.    




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