A Guerra do Contestado foi um conflito armado entre a população cabocla e os representantes do poder estadual e federal brasileiro travado entre outubro de 1912 a agosto de 1916, numa região rica em erva-mate e madeira disputada pelos estados brasileiros do Paraná e de Santa Catarina.
Originada nos problemas sociais, decorrentes principalmente da falta de regularização da posse de terras, e da insatisfação da população hipossuficiente, numa região em que a presença do poder público era pífia, o embate foi agravado ainda pelo fanatismo religioso, expresso pelo messianismo e pela crença, por parte dos caboclos revoltados, de que se tratava de uma guerra santa.
A região fronteiriça entre os estados do Paraná e Santa Catarina recebeu o nome de Contestado devido ao fato de que os agricultores contestaram a doação que o governo brasileiro fez aos madeireiros e à Southern Brazil Lumber & Colonization Company. Como foi uma região de muitos conflitos, ficou conhecida como Contestado, justamente por ser uma região de disputas limítrofes entre os dois estados brasileiros.
Dica de links:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Guerra_do_contestado
http://educacao.uol.com.br/historia-brasil/guerra-do-contestado.jhtm
http://www.coladaweb.com/historia-do-brasil/guerra-do-contestado-e-o-messianismo
http://www.suapesquisa.com/historiadobrasil/guerra_contestado.htm
http://www.historianet.com.br/conteudo/default.aspx?codigo=143
http://pt.wikipedia.org/wiki/Monge_João_Maria
Revolta da Vacina
No início do século XX, a cidade do Rio de Janeiro era a capital do Brasil. Estava crescendo desordenadamente. Sem planejamento, as favelas e cortiços predominavam na paisagem. A rede de esgoto e coleta de lixo era muito precária, as vezes inexistente. Em decorrência disto, dezenas de doenças se proliferavam na população, como Tifo, Febre Amarela, Peste Bubônica, Varíola, entre outras enfermidades.
Oswaldo Cruz
Vendo a situação piorar cada dia mais, o então presidente Rodrigues Alves decide fazer uma reforma no centro do Rio, implementando projetos de saneamento básico e urbanização. Ele designa Oswaldo Cruz, biólogo e sanitarista, para ser chefe do Departamento Nacional de Saúde Pública, que juntamente com o prefeito Pereira Passos, começam a reforma.
A reforma incluía a demolição das favelas e cortiços, expulsando seus moradores para as periferias, a criação das Brigadas Mata-Mosquitos, que eram grupos de funcionários do serviço sanitário e policiais que invadiam as casas, matando os insetos encontratos, etc. Essas medidas tomadas causaram revolta na população, e com a aprovação da Campanha da Vacinação Obrigatória, que obrigava as pessoas a serem vacinadas (os funcionários responsáveis pelo serviço tinham que vacinar as pessoas mesmo que elas não quisessem), a situação piorou. A população começou a fazer ataques à cidade, destruir bondes, prédios, trens, lojas, bases policiais, etc. Esse episódio da história brasileira ficou conhecido então como Revolta da Vacina.
Mais tarde, os cadetes da Escola Militar da Praia Vermelha também se voltaram contra a lei da vacina. A revolta popular fez com que o governo suspendesse a lei, não sendo mais obrigatória. Para finalizar a rebelião, Alves coloca nas ruas o exército, polícia e marinha.
Ao final da revolta, o governo recomeça a vacinação da população, tendo como resultado a erradicação da varíola na cidade
Dica de Links:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Revolta_da_Vacina
http://educacao.uol.com.br/historia-brasil/ult1702u39.jhtm
http://historia.abril.com.br/comportamento/rio-cidade-doente-revolta-vacina-433836.shtml
http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/revolta-da-vacina/revolta-da-vacina-1.php
http://www.historianet.com.br/conteudo/default.aspx?codigo=10
http://www.google.com.br/images?hl=pt-BR&source=imghp&q=charge%2Brevolta%2Bvacina&gbv=2&aq=o&aqi=&aql=&oq=&gs_rfai=
http://super.abril.com.br/cotidiano/oswaldo-cruz-tudo-pela-saude-438798.shtml
http://diariodorio.com/histrias-do-rio-a-revolta-da-vacina/
Revolta da Chibata:
A Revolta da Chibata foi um movimento de militares da Marinha do Brasil, planejado por cerca de dois anos e que culminou com um motim que se desenrolou de 22 a 27 de novembro de 1910 na baía de Guanabara, no Rio de Janeiro, à época a capital do país, sob a liderança do marinheiro João Cândido Felisberto.
Na ocasião, mais de dois mil marinheiros rebelaram-se contra a aplicação de castigos físicos a eles impostos como punição, ameaçando bombardear a cidade. Durante os seis dias do motim seis oficiais foram mortos, entre eles o comandante do Encouraçado Minas Gerais, João Batista das Neves.
Dica de Links:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Revolta_da_chibata
http://historia.abril.com.br/guerra/canhoes-chibata-433714.shtml
http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/revolta-da-chibata/revolta-da-chibata-1.php
http://www.cefetsp.br/edu/eso/patricia/revoltachibata.html
http://pt.wikipedia.org/wiki/João_Cândido_Felisberto
http://www.passeiweb.com/na_ponta_lingua/sala_de_aula/historia/historia_do_brasil/republica_velha/revolta_da_chibata
Cangaço:
O Cangaço foi uma onda de banditismo, crime e violência que se alastrou por quase todo o sertão do Nordeste brasileiro entre o século 18 e meados do século 20. Para alguns especialistas, o cangaço teria nascido como uma forma de defesa dos sertanejos diante da ineficiência do governo em manter a ordem e aplicar a lei. Mas o fato é que os bandos de cangaceiros logo se transformaram em quadrilhas que aterrorizaram o sertão, pilhando, assassinando e estuprando. Para combatê-los, o governo reagia com as "volantes", grupos de policiais disfarçados de cangaceiros, que muitas vezes eram mais brutais que os próprios cangaceiros. O maior de todos os cangaceiros, Virgulino Ferreira da Silva, o Lampião, começou a atuar em 1920. Estima-se que sua gangue chegou a matar mais de mil pessoas. As primeiras mulheres juntaram-se ao cangaço a partir de 1930 - a pioneira foi Maria Bonita, companheira de Lampião. O sucesso de seus ataques contra fazendas e vilarejos fez a polícia intensificar os esforços para enfrentá-los, usando armamentos que os cangaceiros jamais conseguiram comprar, como submetralhadoras. Em 1938, Lampião e Maria Bonita foram mortos por uma volante. Um dos sobreviventes, Corisco, tentou assumir o lugar
Dica de Links:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Cangaço
http://historia.abril.com.br/gente/lampiao-dragao-maldade-436085.shtml
http://educacao.uol.com.br/historia-brasil/ult1702u59.jhtm
http://www.google.com.br/images?hl=pt-BR&q=cangaço&um=1&ie=UTF-8&source=univ&ei=DST9S6WrFYuTuAez6qiBBg&sa=X&oi=image_result_group&ct=title&resnum=4&ved=0CDwQsAQwAw
http://pt.wikipedia.org/wiki/Virgulino_Ferreira_da_Silva
http://pt.wikipedia.org/wiki/Corisco
http://historia.abril.com.br/gente/cerco-lampiao-433782.shtml
http://www.meuartigo.brasilescola.com/historia-do-brasil/lampiao-seus-cabras-representacoes-cangaco-na-cultura-.htm
Padre Cícero:
Cícero Romão Batista nasceu em 1844 na antiga Vila Real do Crato e chegou a Juazeiro em 1872, dando início ao sacerdócio junto a população pobre de sertanejos, numa cidade marcada pela violência e pela prostituição. Teve importante atuação tanto no sentido de aconselhamento espiritual como no trabalho junto às comunidades nas épocas de seca e de fome. Dessa maneira conquistou o respeito da comunidade que passou a lhe atribuir a qualidade de santo e profeta.
O messianismo passou a fazer parte de sua vida em 1891, quando a hóstia ficou vermelha na boca da beata Maria Madalena, fazendo com que o povo considerasse o fato como um milagre.
A partir de então desenvolveu-se grande campanha contra o padre movida pela Igreja católica, que proibiu-o de rezar as missas e forçou sua transferência de Juazeiro. Em 1898 foi chamado à Roma para dar explicações sobre o â??milagre" e é absolvido, retornando a Juazeiro.
Mesmo com a rejeição do milagre pelo padre, o boato se espalha e a cidade torna-se centro de romarias de camponeses que buscam a cura para seus males, ampliando a fama do "Padim Ciço".
Dica de Links:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Cícero_Romão_Batista
http://pt.wikipedia.org/wiki/Sedição_de_Juazeiro
http://historia.abril.com.br/gente/meu-padrinho-padre-cicero-433561.shtml
http://educacao.uol.com.br/biografias/ult1789u363.jhtm
http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/padre-cicero/padre-cicero.php
http://www.historianet.com.br/conteudo/default.aspx?codigo=173
Tenentismo e Coluna Prestes:
A partir da década de 1920, um movimento de caráter político-militar começou a se organizar no interior dos exércitos do Brasil. Jovens militares que ocupavam as patentes de oficial, tenente e capitão começaram a expressar o seu descontentamento frente aos desmandos do governo das oligarquias. Representando em parte os anseios dos setores médios da população brasileira, esses militares pregavam a moralização e o fim da corrupção no âmbito das práticas políticas da nação.
Entre outros pontos, os tenentes defendiam a instauração do voto secreto e o fim da corrupção eleitoral. Em certa medida, eram defensores de um regime político calcado na ordem democrática e liberal. No entanto, parte desses oficiais do Exército também via que a situação de urgência do país buscava a constituição de um governo forte e centralizado.
Uma das primeiras revoltas organizadas por esses militares começou a se organizar no ano de 1921, realizando oposição ao processo eleitoral da época. Os oficias eram contrários à eleição de Arthur Bernardes, que viria a se tornar presidente. Visando repreender as críticas desses oficiais ao novo governo, Arthur Bernardes ordenou o fechamento do Clube Militar. Inconformados com o decreto autoritário, uma guarnição do forte de Copacabana bombardeou a cidade e exigiu a renúncia do novo presidente.
A rebelião motivou uma violenta reação do governo que acabou desarticulando a maioria de seus participantes. Apenas um pequeno grupo, noticiado pelos jornais da época como ?Os Dezoito do Forte?, resistiram às forças oficiais saindo em marcha pelo litoral carioca. As tropas fiéis ao presidente saíram à procura desse grupo resistente, executando a maioria dos envolvidos. O evento acabou potencializando a ocorrência de novas rebeliões militares.
Na data de 5 de julho de 1924, um novo grupo de tenentes paulistas tomaram das armas para enfrentar o governo. Ao longo de quase um mês, o grupo comandado pelo general Isidoro Dias Lopes entrou em confronto com as tropas governamentais. Em pouco tempo, novos levantes tenentistas viriam a se espalhar por outros cantos do Brasil. Uma parte dos militares envolvidos no levante em São Paulo, se refugiaram em Foz do Iguaçu, onde se encontraram com um grupo de tentes gaúchos.
A união desses militares possibilitou a formação da chamada Coluna Prestes. Esse grupo de guerrilheiros, de origem militar e civil, era liderado por Luís Carlos Prestes pregando mudanças por todo o território brasileiro. Ao longo de três anos, os participantes da Coluna Prestes percorreram mais de 24 mil quilômetros fugindo da perseguição dos oficias legalistas e convocando outras pessoas a fazer parte do movimento.
A falta de apelo popular de seus líderes acabou enfraquecendo o movimento, que se dissipou na Bolívia, no ano de 1927. Os participantes do movimento encerraram a sua luta. Alguns dos integrantes, entre eles Luis Carlos Prestes, resolveram militar pelas vias partidárias ao se aproximar do Partido Comunista do Brasil. Mesmo não obtendo resultados concretos, o tenentismo dava sinais de desgaste sofrido pelas teias de dominação estabelecidas pelo regime das oligarquias.
Dica de Links:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Tenentismo
http://pt.wikipedia.org/wiki/Coluna_Prestes
http://colunamiguelcostaprestes.blogspot.com/2010/06/coluna-miguel-costa-prestes.html
http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/revolta-tenentista/revolta-tenentista-1.php
http://mundoestranho.abril.com.br/historia/pergunta_287204.shtml
http://www.coladaweb.com/historia-do-brasil/tenentismo
http://www.grupoescolar.com/materia/tenentismo.html
http://www.historianet.com.br/conteudo/default.aspx?codigo=296
http://www.coladaweb.com/historia-do-brasil/coluna-prestes
http://www.colegioweb.com.br/historia/o-tenentismo
http://pt.wikipedia.org/wiki/Luís_Carlos_Prestes
http://www.google.com.br/images?um=1&hl=pt-BR&tbs=isch:1&sa=1&q=tenentismo&aq=f&aqi=g10&aql=&oq=&gs_rfai=
Apoio didático para a apresentação dos seminários dos alunos do 9º ano da E. M. Dr. Xenofonte Mercadante.