PADRE ANTÓNIO VIEIRA
História do Brasil e do Mundo

PADRE ANTÓNIO VIEIRA


Em 1615, com sete anos de idade, partiu com a sua família para a Baía, talvez por o seu pai ter sido nomeado secretário do governo da Baía. Iniciou os seus estudos no colégio da Companhia de Jesus, revelando, inicialmente, algumas dificuldades de aprendizagem. Em Março de 1623, sentiu a sua vocação para a vida religiosa, mas perante a oposição dos seus pais, fugiu da casa paterna e refugiou-se no colégio dos Jesuítas, onde após dois anos de noviciado fez os primeiros votos e tomou a seu cargo o ensino. Após a Restauração da Independência, na companhia de D. Fernando de Mascarenhas, filho do Marquês de Montalvão, embarcou para Lisboa. O desembarque fez-se em Peniche dada a violenta tempestade que sofreram. Foram mal recebidos, porquanto o povo não gostava da Marquesa de Montalvão, seguidora de Castela, e amotinou-se, tendo agredido os recém-chegados. Mais tarde, já em Lisboa, o Padre António Vieira foi bem recebido por D. João IV que confiava nele e o tinha por confessor e conselheiro: entrava no paço à vontade, assistia às conferências do rei com os ministros, vivia nas secretarias do Estado e os tribunais e juntas tinham de conferenciar com ele, cujo parecer era apresentado por escrito ao rei. Foi nomeado embaixador junto dos Países Baixos e teve como missão negociar com a Holanda a devolução do Nordeste do Brasil. Envolveu-se na defesa da liberdade e emancipação dos índios, questionava a escravidão e a desigualdade. Pregou a tolerância racial. Em Portugal, conseguiu que fosse criada uma lei de protecção dos indígenas. Com eles aprendeu uma série de dialectos amazónicos os e com os escravos aprendeu kimbundu. Como missionário e padre, pregou a fé junto dos índios e dos escravos negros. Foi um dos homens mais notáveis do seu tempo e de Portugal. O rei gostava tanto do Padre António Vieira que chegou a afirmar que o Padre António Vieira que era "O maior homem do mundo".




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1. (Fuvest) "Na primeira carta disse a V. Rev. a grande perseguição que padecem os índios, pela cobiça dos portugueses em os cativarem. Nada há de dizer de novo, senão que ainda continua a mesma cobiça e perseguição, a qual cresceu ainda...

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1. (Fuvest) "Na primeira carta disse a V. Rev. a grande perseguição que padecem os índios, pela cobiça dos portugueses em os cativarem. Nada há de dizer de novo, senão que ainda continua a mesma cobiça e perseguição, a qual cresceu ainda mais. No...

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