Ciro, o Grande (557?-530 a.C)
Em menos de vinte anos, Ciro fundou um império colocando sob seu cetro todo o Antigo Oriente. Conquistou a Lídia, territórios da Ásia Menor, cidades gregas no mar Egeu e a Mesopotâmia.
Ciro aproveitou-se do descontentamento contra o rei babilônico Nabonidus, depondo-o, e proclamou-se governante da Mesopotâmia em 539 a.C. Com essa conquista, o Império Persa chegou às fronteiras do Egito.
Problemas na fronteira oriental do império levaram-no àquela região, vindo a morrer em 530 a.C. Quando morreu, dos antigos impérios que dominou no Oriente Antigo, só restava o Egito, que seu filho Cambises conquistou finalmente em 525 a.C.
A rapidez com que foi obtido e a extensão deste império não se devem somente às qualidades militares persas, mas também à magnanimidade que Ciro e seus sucessores tinham em relação aos povos vencidos, preservando-lhes suas respectivas culturas. Muitos dos povos submetidos consideravam os persas libertadores, quando comparados a outros povos que constituíram impérios com base na violência, como os assírios. Cambises e Xerxes, dois sucessores de Ciro, teriam fugido a essa característica.
Cambises (529-522 a.C) herdou o trono de seu pai, Ciro, o Grande, aparentemente sem problemas. Os planos para um ataque ao Egito já deveriam estar preparados, tendo atacado o país em 525 a.C.
Com a ajuda de árabes, atravessou o deserto do Sinai e derrotou o faraó Psamético III. Em 522 a.C., recebeu notícias de que havia revoltas na Pérsia e, ao voltar ao país natal, veio a morrer. Um general seu, membro da família real, Dario, assumiu o comando da expedição para acabar com as revoltas na Pérsia e assumiu o poder.
Terminadas as revoltas internas, Dario, retomou as lutas pela expansão territorial do império. Atingiu o norte da Índia, moveu campanhas militares no mar Negro, estabelecendo uma base militar na Europa. A expansão foi temporariamente suspensa devido a uma revolta na Jônia, em 500 a.C.
Atenas auxiliou os revoltosos contra os persas, dando início às Guerras Greco-pérsicas. Dario foi derrotado em Maratona em agosto de 490 a.C. Procurou retomar o ataque, mas, devido a uma revolta no Egito, teve de interromper seus projetos, vindo a morrer em 486 a.C. Foi sucedido por seu filho Xerxes (486-465 a.C), que rapidamente acabou com a rebelião no Egito (485 a.C.) e deu início a uma nova política persa, ignorando os costumes locais dos povos conquistados e impondo sua vontade pessoal. Essa modalidade de política foi aplicada no Egito e na Babilônia.
Xerxes foi particularmente intolerante em matéria de religião, contrariando a política de seus antecessores, que eram tolerantes. A expedição longamente preparada contra a Grécia teve início em 480 a.C. A derrota naval dos persas na Batalha de Salamina refreou o ímpeto da invasão e, finalmente, os gregos foram vitoriosos, Xerxes retorna ao seu país, tendo sido assassinado em 465 a.C.
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