O SURGIMENTO DO IMPÉRIO (31 a.C.)
História do Brasil e do Mundo

O SURGIMENTO DO IMPÉRIO (31 a.C.)


O SURGIMENTO DO IMPÉRIO (31 a.C.)

Segundo uma lenda, Roma foi fundada por dois gêmeos: Rômulo e Remo (753 a.C). Na realidade a cidade originou-se de uma aldeia de pastores, às margens do Rio Tíbre, na hoje Itália. Dirigida pelos etruscos por todo o século VI a.C., um povo do Norte de origem pouco conhecida, tornaram esta aldeia uma verdadeira cidade. Aos poucos, Roma foi convertendo-se em una poderosa cidade-estado, libertou-se dos etruscos e tornou-se uma Monarquia, com raízes etruscas e elementos fundamentais da  poderosa civilização grega. A partir de meados do milênio tornou-se uma República, um sistema de governo que levava em consideração os interesses dos cidadãos, onde estes elegiam os seus representantes que iriam governar a nação por um determinado período de tempo.

Como uma República (509 a.C. - 30 a.C.), tornou-se uma potência militar, colonial e política, com inovações sociais e de cidadania fundamentais para a História de todo o Ocidente. Nos últimos anos do século II a.C., o Exército Romano havia se transformado em um exército profissional, no qual a lealdade dos soldados de uma legião era devida ao general que a comandava e não à sua pátria o que favoreceu o surgimento de uma série de líderes político-militares como Sulla, Pompeu e Júlio César. Assim os romanos conseguiram unir toda Itália e empreender sua expansão pelo Mediterrâneo.

Uma série de acontecimentos levou a formação do Primeiro Triunvirato, um acordo secreto entre César, Pompeu e Crasso, porém o acordo culminou em uma Guerra Civil no fim da qual triunfou César, que assumiu o poder e tornou-se o primeiro governante individual de Roma, desde o tempo da Monarquia. Porém seu assassinato, encerrou esta primeira experiência com um governo central do estado romano comandado por uma única pessoa. Surgiu o Segundo Triunvirato, entre Octávio, Marco António e Lépido, que também terminou em uma Guerra Civil, vencida por Otávio, que passou a ser a única pessoa com poder para governar Roma (31 a. C.). A partir de então deu-se início a uma nova etapa de sua história: o Império Romano (27 a.C. - 476 d.C.). Comandante-chefe do exército e que decidia a guerra ou a paz, adotou o título de César no que foi seguido por seus sucessores, Augusto foi efetivamente o primeiro imperador romano e fundou uma dinastia, a Júlio-Claudiana, que só com a morte de Nero (68 d.C.) viria a terminar. Seu reinado é considerado por todos os historiadores como um período de prosperidade e expansão.

Império Romano tornou-se um termo convencional para definir o Estado romano nos séculos que se seguiram à reorganização política efetuada pelo primeiro imperador, No Império o governante, denominado imperador, era legitimado muitas vezes através de um golpe militar, ou de até uma suposta descendência divina. Diferente da República, o cargo do governante do império era vitalício. No período do Império, o poder romano chegou a sua máxima expansão, quando controlou todas terras perimetrais do Mediterrâneo, ocupando uma área com cerca de 60 milhões de habitantes, com capital a imperial em Roma, que chegou a ser habitada por cerca de 1.000.000 de habitantes.

A DIVISÃO DO IMPÉRIO  (284)

Anos depois o Império Romano foi dividido (284), por Diocleciano, para fins administrativos, em duas metades, Império do Ocidente, com capital em Roma, e Império do Oriente com capital em Bizâncio. Os historiadores apontam alternativamente como primeiro Imperador bizantino Constantino I, o primeiro imperador convertido ao cristianismo, e que mudou o nome da capital do Império para Constantinopla. Considera-se a batalha de Adrianópolis (378), uma das formas tradicionais de marcar o início do período medieval, O último imperador ocidental, Rômulo Augusto, foi deposto durante o seu reinado. Há quem date o início do Império mias tardiamente, no reinado de Heráclio, que fez do grego a língua oficial. Já os numismatas apontam esta data para as reformas monetárias de Anastácio I (498), que usou o sistema de numeração grego. De qualquer modo, os próprios bizantinos continuaram a considerar o seu império como romano durante mais de um milênio.

Fonte: http://www.dec.ufcg.edu.br/biografias/RolImpRo_textos.html





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