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Estudo das moedas dará novas revelações Nau da NamíbiaBalanço dos arqueólogos - Cooperação com Namíbia só agora começou e promete no futuroPerante os vestígios encontrados até agora da nau do século XVI que naufragou na costa da Namíbia, os arqueólogos portugueses consideram tratar-se de um navio de grande tonelagem que seguia para a Índia, tendo embatido violentamente junto à foz do Rio Orange com a parte traseira onde se encontravam os camarotes dos passageiros mais importantes, dada a enorme quantidade de pratos de estanho achados.Esta história é contada pelo que já foi resgatado do areal africano, em Abril, quando se deu com o achado, e em Setembro e Outubro, na presença dos arqueólogos portugueses Francisco Alves e Miguel Aleluia que ontem, em conferência de imprensa explicaram todo o processo aos jornalistas. A datação do navio e outros pormenores que podem ser investigados em arquivo, só será possível "quando as moedas 'falarem' e nos derem mais informações", disse Francisco Alves, referindo que existem vários tipos de moeda, de ouro e prata, espanholas e portuguesas.Sustentam a convicção de que haverá mais destroços do naufrágio numa área de quilómetros em toda a aquela costa, já que o 'calcês' da nau (peça em madeira que servia para a subida dos panos do navio) foi descoberta a quatro quilómetros a Norte.Imensos objectos foram recuperados pela equipa que trabalhou com a ajuda de tecnologia de ponta da empresa que explora diamantes na costa, como aspiradores gigantes, um laser scan que fornece imagens com a precisão de milímetros, máquinas de perfurar, além de vários camiões que constantemente mantinham a barreira de vários metros de areia para que o mar não avançasse.O que encontraramAfinal, não foi apenas uma costela humana, como ontem noticiámos, o único vestígio dos ocupantes do navio da Carreira da Índia. Francisco Alves referiu que encontraram fragmentos de uma bacia humana e outros ossos, mas "a sua posse não está em cima da mesa", disse a secretária de estado da Cultura.Da nau recuperaram duas mil moedas de prata e ouro - nomeadamente a de D. Manuel que aponta o naufrágio posterior a 1525 -, 20 toneladas de lingotes de cobre e estanho, uma caixa de madeira com espadas, servidores de ferro dos canhões, peças de ferro de artilharia, dezenas de presas de elefantes, três astrolábios e outros instrumentos de navegação, um pente de madeira, um chinelo, polvorinhos feitos de chifre, lucernas, peças de candelabro, uma bainha de espada decorada, um punhal, um jogo de pesos e medidas, armas de fogo portáteis, e uma frigideira, entre outros objectos.
Diário de Notícias 18/10/08
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