A mesquita nacional em Jacarta pode receber 120 mil fiéis. Mercadores árabes trouxeram o islamismo para a região há mil anos. Hoje, 86% dos 240 milhões de indonésios são muçulmanos, a maioria sunita.
Peregrinos em trajes que simbolizam a pureza e a igualdade perante Deus preparam-se para ir a Meca. No ano passado cerca de 200 mil indonésios fizeram a hajj mais que qualquer outra nação, exceto a Arábia Saudita.
Um aluno cego lê na Yayasan Raudlatul Makfufin, uma escola e fundação no sul de Jacarta que distribui volumes do Corão em braile de graça. Instituições beneficentes islâmicas como essa formam parte da rede de segurança para indonésios menos afortunados.
Mukhlas, membro de um grupo aliado à Al Qaeda, antes de sua execução, em 2008. Em 2002, ele ajudou a tramar as explosões que mataram 202 pessoas em Bali. Outros ataques vieram depois, como explosões em julho passado. A polícia prendeu ou matou vários ativistas, entre eles dois irmãos de Mukhlas.
Alunos da Pesantren Al-Mukmin, internato islâmico no vilarejo de Ngruki, na região central de Java, aprendem um tipo extremista de islã. A escola foi fundada pelo famoso militante Abu Bakar Baasyir, cujos sermões supostamente inspiraram ex-alunos a se juntar a grupos responsáveis por vários ataques terroristas ao longo da última década.
O comércio faz uma pausa para as rezas do meio-dia em um banco de Jacarta.
De frente para o nascer do sol, mulheres da comuna de An-Nadzir iniciam a Festa do Sacrifício, na qual os muçulmanos celebram o relato corânico de como Deus poupou o profeta Ismael. Quando o sol se ergue, as preces juntam-se a um coro de muçulmanos, fundamentalistas e moderados: "Allah akbar" (Deus é grande).National Geographic Brasil