[ou Marcvs Avrelivs Valerivs Maximianvs]
Imperador do Ocidente (286-305 / 307-308), de origem desconhecida e intimamente associado a Diocleciano desde o início da vida militar. Como outros membros da Tetrarquia, foi treinado no exército de Aureliano e Probo, e assim que assumiu a posição de augustus, Diocleciano o nomeou césar e enviou-o para a Gália com a missão de subjugar os insurgentes. Tornou-se augustus (286), ao lado de Diocleciano, e continuou a defender a fronteira do Reno. Com a nomeação de Constâncio Cloro I e Galério como césares (293), mudou-se para o Mediterrâneo Ocidental, deixando o norte para Constâncio I. Conteve rebeliões na Espanha e na África (296-298), e fez uma importante visita a Roma.
Voltou a Roma (304), juntamente com Diocletiano, para comemorar vinte anos de governo conjunto. Para este grandioso evento foram construídas as Termas de Diocleciano e um monumento magnífico ao lado do Senado. No ano seguinte, ele e Diocletiano abdicaram do poder, mas em seguida seu filho, Maxêncio, usurpou a púrpura em Roma, e pediu o apoio do pai para sua reivindicação. Voltando ao poder, firmou uma aliança com Constantino I na Gália, dando-lhe em casamento sua filha Fausta. Depois do fracasso da conferência convocada por Galério (308) para resolver a questão do poder imperial, voltou para a Gália e proclamou-se augusto. Porém esta autoproclamação ia de encontro aos interesses de seu genro que se deslocou do Reno até Marselha. Derrotado por Constantino, foi-lhe concedido o direito de escolher como desejava suicidar-se, e ele escolheu o enforcamento.
Fonte: UFCG