ou
Julius Valerius Majorianus
(~ 420 - 461)
Imperador Romano do Ocidente (457-461) nascido em Sirmium, proclamado imperador graças ao apoio de Ricímero, que o havia auxiliado a se livrar de seu predecessor, Macilio Flávio Ávito, em Placência (456). Descendente de uma família de tradição militar foi também militar de carreira e serviu na Gália, com o grande general Aécio. Vítima de ciúmes por causa de seu prestígio no exército, deixado serviço ativo e retirou-se para uma propriedade rural.
Depois do assassinato de Aécio (454), foi convidado pelo imperador Valentiniano III para ajudar na organização do exército. Com o próprio assassinato de Valentiniano (455) não havia sucessor óbvio ao trono e vários candidatos apareceram, deixando Roma em um estado de confusão e perturbação, e com suas forças militares divididas entre eles, como Máximo, Maximiano e Licínia Eudóxia, a esposa de Valentiniano, etc. Petrônio Máximo ganhou controle do palácio distribuindo dinheiro e forçou Eudóxia a desistir ameaçando-a de morte, mas logo foi deposto e morto. A liderança do Império romano passou para Macílio Ávito, mas o prestígio do general sirmiumano era crescente. O Imperador morreu durante uma viagem de volta à Clermont (456), e finalmente ele foi o escolhido o substituto. Ao chegar ao poder (457) tentou reerguer o Império por meio de grande quantidade de leis (458), e de um programa de conciliação com a nobreza, inclusive os partidários de Ávito. Ficou desmoralizado como governante, entretanto, pela captura de sua frota da Espanha pelos vândalos, antes que ela pudesse ser enviada contra eles. Rompido com o antigo aliado, o general Ricímero, foi preso por este e imediatamente executado (461), no norte da Itália.
Fonte: http://www.dec.ufcg.edu.br/biografias/IRMajori.html