João II de Portugal, o Príncipe Perfeito
História do Brasil e do Mundo

João II de Portugal, o Príncipe Perfeito


(1455 - 1495)


 
Soberano português (1481-1495) nascido em Lisboa, cognominado o Príncipe Perfeito, em cuja administração descobriu-se o cabo da Boa Esperança e foi assinado o Tratado de Tordesilhas. Filho mais velho de D. Afonso V e D. Isabel, filha do Duque de Coimbra, casou-se com a prima Leonor (1471). Nomeado pelo pai governador das cousas de África, assumiu definitivamente a coroa (1481), após a morte de D. Afonso V. Apoiado pela burguesia, procurou fortalecer o poder real reduzindo os privilégios dos nobres. Muitos desses nobres, inclusive parentes próximos, passaram a conspirar contra o rei, porém tiveram uma resposta violenta. Por exemplo, decapitou por traição, o duque D. Fernando de Bragança e matou a punhaladas o cunhado, D. Diogo, duque de Viseu, que chefiava uma conspiração para assassiná-lo. Assim acabou com o poder da nobreza, que se havia tornado audaciosa graças às concessões obtidas durante os reinados de D. Duarte e de Afonso V.

Consolidado o poder real, retomou a exploração da costa leste da África e a busca do caminho marítimo para a Índia. Enviou Diogo de Azambuja para fundar na costa da Mina o castelo de São Jorge (1481). Patrocinou (1485) as expedições de Diogo Cão, que descobriu o rio Congo e a costa de Angola, e de Bartolomeu Dias (1450-1500) que dobrou o extremo sul do continente africano, o cabo da Boa Esperança (1486), demonstrando que a Índia poderia ser atingida por esse caminho. Depois da primeira viagem (1494) de Cristóvão Colombo (1451-1506), iniciou negociações com a Espanha que culminariam com o Tratado de Tordesilhas, que deu à Espanha todas as terras situadas a oeste de uma linha traçada a 370 léguas a oeste das ilhas do Cabo Verde, dividindo o mundo em esferas de influência. Como seu único filho legítimo, o príncipe D. Afonso, já tinha falecido (1491), antes de morrer, em Alvor, Portugal, legou o trono a D. Manuel, seu cunhado, irmão da rainha dona Leonor, e filho do infante D. Fernando e de D. Beatriz, neto paterno do rei  D. Duarte. D. Manuel deu prosseguimento à política do irmão, na sujeição dos privilégios locais, e levou adiante a campanha de descobertas ultramarinas. Durante seu reinado Vasco da Gama (1469-1524) alcançou a Índia (1499) e Pedro Álvares Cabral (1467-1520) chegou no Brasil (1500), tornando seu reinado como uma das épocas mais florescentes da história lusitana.
Figura copiada do site PORTAL DA HISTÓRIA
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