Para quem já sabe o que é história em quadrinhos, fica fácil lembrar da Mônica, do Cebolinha, do Cascão e da Magali, personagens da Turma da Mônica, criados pelo Maurício de Sousa. Ou do Mickey, do Pato Donald, do Pateta e do Zé Carioca, criados por Walt Disney nos Estados Unidos.
Walt Disney nos Estados Unidos
Tem também os super-heróis como o Batman, o Super-Homem, o Incrível Hulk e os X-Men. Estes personagens você já pode conhecer do cinema e também da televisão.
Mas você sabia que muitos deles começaram nos quadrinhos?
Só depois, quando começaram a ficar famosos, ganharam espaço nas telas e conquistaram ainda mais fãs.
Os fabricantes de brinquedos e produtos infantis perceberam isto e criaram vários produtos com a cara e a marca desses personagens.
Ao lado da televisão, do rádio, do cinema e da imprensa, as histórias em quadrinhos tornaram-se uma das mais importantes formas de expressão.
Depois de conquistar o público infantil, elas foram invadindo diversos gêneros:
Aventura, Ficção científica, Terror, Crítica social, Etc.
A primeira revista em quadrinhos publicada no Brasil foi O Tico-tico, em 1905, dedicada às crianças. Os primeiros números traziam o personagem Chiquinho, que era a versão nacional de Buster Brown, criado por Richard Outcault.
Com o tempo, nasceram heróis nacionais, como Lamparina, de J. Carlos; Reco-reco, Bolão e Azeitona, de Luis de Sá; Mônica e Cebolinha, de Maurício de Souza. O Pererê, de Ziraldo, marcou a população adolescente dos anos 60.
Pelo mundo todo surgiram personagens inesquecíveis. O camundongo Mickey, criado por Walt Disney, conquistou a todos com sua simpatia. O pré-histórico Brucutu seguiu a linha dos heróis grosseiros e invencíveis.
Fantasma, Super Homem, Capitão Marvel e tantos outros firmaram definitivamente o gênero no panorama mundial.
A primeira história em quadrinhos surgiu em 1823, em Boston. Era um almanaque que, ao lado de anedotas e passatempos, incluía a novidade.
A primeira revista cômica em quadrinhos foi a Yankee Doodle, que surgiu em 1846, em Nova York.
Em 1895, o americano Outcault introduziu o uso dos balões, trazendo o diálogo para o meio do quadro.
Em 1897, surgiu a onomatopéia, ou seja, palavras e sinais representando ruídos e sons.
Foi uma idéia genial de Rudolph Dirks, criador dos Sobrinhos do Capitão.
Fonte: Planeta Educação