Até nós mesmos nos enganamos ao observar na TV imagens de imensos blocos de gelo flutuando: que mal haveria em colidir um barquinho com uma pequena geleira destas?
O problema está na pequena diferença entre as densidades do gelo e da água no estado líquido.
Sete oitavos (7/8) de gelo costumam ficar abaixo da superfície do mar num iceberg.
Quando olhamos, vemos apenas 1/8 de todo o seu volume sobre a superfície!
Comprove este fato em casa, realizando um experimento simples: encha um copo descartável com água e deixe-o na geladeira.
Depois coloque o gelo numa bacia com água e note o quanto de gelo fica acima da superfície.
Você já viu em outro lugar destas páginas que a água expande quando congelada (Como a água expande).
Então fica a pergunta para você responder: o que é mais denso (ou seja, quem tem maior razão entre massa e volume) - a água ou o gelo?
Fonte: www.geocities.com.br
Bloco de gelo flutuante que se desprende das geleiras nos pólos Norte e Sul. Os Icebergs formam-se pela acumulação contínua de geleiras. Separem-se em função de saeu próprio peso e do movimento das marés. Lançados ao mar, ficam à deriva nos oceanos. Existem Icebergs que chegam a pesar dezenas de toneladas.
Mas mesmo assim, flutuam, porque o gelo é memos denso que a água. Além disso, os Icebergs contêm bolhas de ar e são formados de água doce, proveniente da precipitação de neve.
A água doce tem densidade menor que a água salgada do mar. Em geral, apenas cerca de 20 por cento do Iceberg fica acima do nível da água; havendo uma pequena variação conforme a relação entre as densidades do Iceberg e a da água do mar. Se, por exemplo, a água do mar for mais salgada, e portanto mais densa, uma maior porcentagem do Iceberg vai ficar fora da água.
Densidade é a relação entre a massa de um corpo e o volume que ele ocupa.
O maior Iceberg já identificado surgiu em 1956 na Antártica. Na época tinha 335km de comprimento por 97km de largura. Ele ainda sobrevive com uma área de 31km quadrados, superior à da Bélgica.
Os Icebergs são levados pelas correntes marítimas e pelo vento a uma velocidade que depende de suas dimensões e forma, e das velocidades da corrente e do vento.
No Ártico, as velocidades aumentam devido ao maior número de correntes marítimas. Os Icebergs possuem formas tabulares (de tijolos) ou irregulares. Na Antártica os blocos têm forma de tijolos porque se desprendem de plataformas regulares.
O tempo de vida dos Icebergs varia entre quatro e dez anos, dependendo das condições climáticas e das características de cada bloco. Eles derretem normalmente sob a ação dos raios do sol e da água do mar. Um Iceberg de 24m de altura e 91m de comprimento leva 80 dias para derreter em águas a 0°C. Em águas acima de 21°C desaparece em apenas oito dias.
Como estão à deriva, os Icebergs podem ser perigosos para a navegação comercial. Foi um deles que, em 1912, afundou o navio inglês Titanic. Em sua viagem inaugural, o navio ia da Inglaterra para Nova York, nos EUA. Mais de 1500 pessoas morreram.
Para estudos geológicos, os Icebergs são importantes porque transportam sedimentos, pedaços de rochas que se acumulam tanto nos continentes quanto no fundo dos oceanos. Eles também podem ser rebocados e utilizados como fonte alternativa de água para a irrigação de terras.
Fonte: www.trabalhoescolar.hpg2.ig.com.br