História do Brasil e do Mundo
HISTORIOGRAFIA BRASILEIRA/ CURSO DE HISTÓRIA/UNIBH/7o PERÍODO
DISCIPLINA: HISTORIOGRAFAIA BRASILEIRA II
CARGA HORÁRIA: 72H/A
CURSO: HISTÓRIA/UNIBH
SEMESTRE: 1º/2009
TURNO(S): MANHÃ E NOITE
PERÍODO: 7o
PROFESSOR(ES): Loque Arcanjo
OBJETIVOS :
A - Analisar o conceito de historiografia em Reinhardt Koselleck.
B - Perceber a historiografia como campo autônomo de estudo ou a História da História.
C - Apresentar o tempo histórico na historiografia Brasileira do século XX.
D - Os descobridores e os (re)descobridores da nação: as narrativas historiográficas e a invenção da identidade nacional.
E - Analisar as relaçoes entre historiografia e pós-modernidade.
F - Analisar obras atuais da historiografia brasileira.
EMENTA
História da produção historiográfica brasileira do século XX.
METODOLOGIA
Aulas expositivas, apresentação de imagens, seminários e apresentação de trabalhos em grupo.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1 Primeira Parte: A historiografia brasileira e a construção da nação. (REVISAO)
1.1 O conceito de historiografia em Koselleck: “campo de experiência e horizonte de expectativa.
1.2 A Historiografia como campo autônomo de estudo ou a História da História.
1.3 O tempo histórico na historiografia Brasileira do século XX.
1.4 Os descobridores e os (re)descobridores da nação
1.5 As narrativas historiográficas e a invenção da identidade nacional.
2 Historiografia brasileira e pós-modernidade
2.1 “As nações e os nacionalismos no novo século”: a historiografia entre a nação e a globalização.
2.2 A crise de 1989: a historiografia entre o fim do socialismo e a vitória do capitalismo.
2.3 A crise dos paradigmas ou um outro paradigma... indiciário?
3 A produção historiográfica brasileira contemporânea
3.1 Reavaliando o nacionalismo: a música de Villa-Lobos como invenção da nação
3.2 Relativisando a escravidão-cárcere: “Na senzala... uma flor”, “Escravidão e universo cultural
3.3 Novos sujeitos, micro-análises e narrativa: “Henequim” e “Chica da Silva”
3.4 Atividades Referentes à ARPP
AVALIAÇÃO
· D.A.D. (Desempenho nas Atividades Desenvolvidas): 50 pontos
· A.I.A. (Avaliação Intermediária de Aprendizagem): 25 pontos.
· A.F. (Avaliação Final): 25 pontos.
Exigência mínima para aprovação: 70 pontos
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ARCANJO, Loque. O ritmo da mistura e o compasso da história: o modernismo musical nas bachianas brasileiras de Heitor Villa-Lobos. Rio de Janeiro: E-papers, 2008. 165 p. ISBN 9788576501640
FONTANA, J. A crise de 1989. In: FONTANA, J. A história dos Homens. Trad. Heloisa Reichel e Marcelo F.Costa. Bauru, Edusc, 2004.
FURTADO, Júnia Ferreira. Chica da Silva e o contratador dos diamantes: o outro lado do mito. São Paulo: Companhia das Letras, 2003. 403 p. ISBN 8535903496
GINZBURG, Carlo. Sinais: raízes de paradigma indiciário. In: GINZBURG, C. Mitos, emblemas, sinais: morfologia e história. São Paulo, Companhia das Letras, 1989.
HALL, Stuart. Globalização: compreensão tempo/espaço e a identidade. Em direção ao pós-moderno global. HALL. S. A Identidade Cultural na Pós-modernidade. São Paulo: DP&A Editora, 2003.
HOBSBAWN, E. Nações e Nacionalismo no novo século. In: HOBSBAWN, E. Globalização, democracia e terrorismo. São Paulo: Companhia das Letras, 2007, p. 86-97
KOSELLECK, Reinhart. “Espaço de experiência e horizonte de expectativa: duas categorias históricas. IN: KOSELLECK, R. Futuro Passado: contribuição à semântica dos tempos históricos. Rio de Janeiro: Ed. PUC/RIO, 2006, p. 305-327.
PAIVA, Eduardo França. Escravidão e universo cultural na colônia: Minas Gerais, 1716-1789. Belo Horizonte: UFMG, 2001. 285 p. (Coleção Origem) ISBN 8570412711
REIS, J. C. Introdução. In: As Identidades do Brasil: de Varnhagen a FHC. Rio de Janeiro: Editora da FGV, 2000.
ROMEIRO, Adriana.. Um visionário na corte de D. João V: revolta e milenarismo nas Minas Gerais. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2001 286 p ISBN 857041241X
SLENES, Robert W.. Na senzala, uma flor: esperanças e recordações na formação da família escrava - Brasil sudeste, século XIX. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1999. 299 p. ISBN 8520909868
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
FONTANA, J. A história dos Homens. Trad. Heloisa Reichel e Marcelo F.Costa. Bauru, Edusc, 2004.
JENKINS, Keith. A história repensada. São Paulo: Contexto, 2001.
HOBSBAWN, E. Globalização, democracia e terrorismo. São Paulo: Companhia das Letras, 2007.
SCHWARCZ, Lilia Katri Moritz.O espetáculo das raças. Cientistas, instituições e pensamento racial no Brasil: 1870-1930. São Paulo, Companhia das Letras, 1993.
-
Micro-história
A Micro-História é um campo relativamente recente na Historiografia, e ainda hoje gera muitas po-lêmicas com relação às suas possibilidades de definição. Uma questão complicadora é que a Micro-História começou a desabrochar com um grupo muito...
-
A Historiografia Entre O Nacionalismo E A Pós-modernidade
É consenso entre os historiadores de hoje que a história deve ser constantemente reescrita, pois, como nos ensinou Marc Bloch, o objeto de estudo da História são os homens e as diferentes sociedades humanas no tempo. Além disso, De acordo com José...
-
Artigo Revista E-hum/unibh
FRANCISCO CURT LANGE E O MODERNISMO MUSICAL NO BRASIL: IDENTIDADE NACIONAL, POLÍTICA E REDES SOCIAIS ENTRE OS ANOS 1930 E 1940 Ms. Loque Arcanjo Jr., UFMG Resumo Este texto tem como objetivo uma análise de alguns elementos do modernismo musical no...
-
A Historiografia Entre O Nacionalismo E A Pós-modernidade
É consenso entre os historiadores de hoje que a história deve ser constantemente reescrita, pois, como nos ensinou Marc Bloch, o objeto de estudo da História são os homens e as diferentes sociedades humanas no tempo. Além disso, De acordo com José...
-
Na Senzala, Uma Flor
Na Senzala, uma flor Olívia Pavani Naveira Bacharel em História - USP
[email protected] ?Na Senzala Uma Flor ? Esperanças e recordações na Formação da Família Escrava. Brasil Sudeste, Século XIX? livro publicado em 1999 pela editora Nova...
História do Brasil e do Mundo