História do Brasil e do Mundo
Filipe III da Espanha, o Apático, e II de Portugal, o Piedoso
(1578 - 1621)
Rei espanhol e de Rei de Portugal e dos Algarves daquém e dalém-mar em África (1598-1621) nascido em Madri, pacífico, piedoso e benevolente, porém fraco como governante e indiferente às responsabilidades políticas, seu reinado foi o prenúncio do declínio do império espanhol. Filho de Filipe II e de sua quarta mulher, Ana de Habsburgo, ou Ana da Áustria. Assumiu o trono aos 20 anos de idade (1598) e casou-se com a arquiduquesa Margarida da Áustria (1599), também conhecida por Margarida de Gratz ou Graetz. Nomeou como chefe de governo Francisco Gómez de Sandoval y Rojas, marquês de Denia e mais tarde duque de Lerma, fugindo da obrigações monárquicas e preferindo se dedicar às atividades religiosas. Nomeou D. Cristóvão de Moura vice-rei de Portugal que fora elevado a marquês de Castelo Rodrigo. Motivado pela Inquisição e pelo fanatismo espanhol não lhes perdoava a sua origem, publicou um edito (1609) expulsando definitivamente de Espanha os descendentes dos mouros, medida fatal para a península, que perdeu perto de um milhão doa seus habitantes mais produtivos e arruinou a sua agricultura e a sua indústria.
Especialmente nos reinos de Valência e Aragão, as classes médias daquelas cidades foram arruinadas o que atingiu a aristocracia feudal, trazendo conseqüências econômicas desastrosas para o país Na política externa, enfrentou os turcos otomanos e Veneza, mas manteve uma política de conciliação com o resto da Europa. Após uma malfadada visita a Portugal (1619), sem fazer mais do que causar grandes despesas aos seus súbditos portugueses, deixou o povo português extremamente descontente. Ao sair de Portugal adoeceu gravemente em Covarrubias, e não mais se recuperou e faleceu em Madrid. No seu reinado publicou-se a reforma das Ordenações do reino, que tratou logo no começo do seu reinado; apesar de já estar concluída (1597), só veio a ser publicadas seis anos depois (1603). São as conhecidas ordenações denominadas Filipinas, e que na ordem dos tempos foram precedidas pelas intituladas Afonsinas e Manuelinas. Foi substituído pelo filho Filipe IV de Espanha e III de Portugal.
Figura copiada do VIDAS LUSÓFONAS: UFCG
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Filipe Ii Da Espanha E I De Portugal, O Prudente
(1527 - 1598) Soberano espanhol (1556-1598) e Rei de Portugal e dos Algarves daquém e dalém-mar em África (1580-1598) nascido na cidade espanhola de Valladolid austero e frio, que se acreditava designado por Deus para preservar a religião...
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O Cardeal Dom Henrique Rei De Portugal
(1512 - 1580) Religioso e monarca português (1578-1580) nascido em Lisboa, cujo curto reinado terminou com sua dinastia, a Casa de Aviz, e permitiu a ocupação de Portugal por Filipe II da Espanha e a unificação dos dois reinos. Filho...
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Dom Sebastião Rei De Portugal
(1554 - 1578) 16.º Rei de Portugal (1557-1578) nascido em Lisboa, que desapareceu na África gerando o sebastianismo, uma espécie de crença messiânica no seu retorno ao país. Neto e sucessor de D. João III, herdeiro do trono português, foi...
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Manuel I De Portugal, O Venturoso
(1469 - 1521) Soberano português (1495-1521) nascido em Alcochete, cujo reinado é considerado como a fase mais gloriosa de Portugal. Filho do infante D. Fernando e de D. Beatriz, e neto paterno do rei D. Duarte, assumiu a coroa (1495) como...
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Afonso V De Portugal, O Africano
(1432 - 1476) 12.º Rei português (1438-1481) nascido em Sintra, apelidado Afonso, o Africano, por suas campanhas expansionistas no norte da África. Filho de Dom Duarte e da rainha Leonor, filha de Fernando I de Aragão. Com a morte do pai, aos seis...
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