D. Pedro I, o Justiceiro ou o Cruel
História do Brasil e do Mundo

D. Pedro I, o Justiceiro ou o Cruel


(1320 - 1367)

 
Oitavo Rei de Portugal (1357-1367) nascido em Coimbra, que se tornou particularmente conhecido pelo escandaloso caso amoroso com Dona Inês de Castro. Era filho do rei Afonso IV e sua esposa, a princesa Beatriz de Castela, e sucedeu a seu pai com a morte deste (1357). Durante os dez anos de seu governo, prosseguiu a obra dos seus antecessores, procurando desenvolver a economia nacional, aumentando a riqueza do País. Casou-se com D. Constança de Castela contra a vontade de seu sobrinho, o rei D. Pedro I, de Castela. Antes que D. Constança morresse, apaixonou-se perdidamente pela dama de honra da sua mulher, a galega Inês de Castro, um caso que influenciou fortemente a política interna de Portugal no reinado de seu pai Afonso IV. Por esse motivo seu pai ordenou a execução da jovem Inês (1355), alegando razões de Estado, o que originou uma guerra civil. A guerra terminou com um acordo entre os dois monarcas Pedro, tio e sobrinho, e a execução dos implicados na morte de D. Inês. Até a sua ascensão à coroa, revoltou-se contra o pai pelo menos mais duas vezes e nunca lhe perdoou o assassinato de sua amada. Uma vez coroado rei (1357), anunciou ter casado com Inês, em segredo antes da sua morte, e pediu para que ela fosse lembrada como Rainha de Portugal. Mandou construir dois belos monumentos mortuários, um para a amada e outro para ele, na igreja do mosteiro de Alcobaça, que tornaram conhecidos como os mais perfeitos exemplares da arte tumular portuguesa. A vingança e os castigos contra criminosos e prisioneiros deram-lhe o cognome de Justiceiro, e para outros de o Cruel. Morreu em Estremoz, aos 46 anos. Conta-se que sofria de perturbações psíquicas, tendo por vezes grandes insônias e comportamento estranho, como juntar-se aos plebeus, acompanhando-os nas suas danças e cantares, confraternizando com eles nas ruas e praças lisboetas.

.Figura copiada do site PORTAL DA HISTÓRIA
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