Crise Política na França: as Jacqueries
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Crise Política na França: as Jacqueries


Com o rei prisioneiro dos ingleses, assume o trono, na condição de regente, o herdeiro Carlos, jovem e sem experiência. Convoca os Estados Gerais para levantar mais dinheiro para a guerra. Os Estados Gerais recusam as exigências do rei sob o comando de Etienne Marcel, líder da corporação dos mercadores de Paris, impõem um plano de reformas que, se fossem realizadas, tornariam a França uma monarquia constitucional, como a Inglaterra.

Ao mesmo tempo, no interior, os camponeses arruinados revoltam-se nas regiões de Beauvaisis, na Champanha e na Picardia. Como os camponeses eram genericamente chamados de Jacques Bonhomme (Jaime ou Tiago Boa Gente – Jacques era um nome muito comum entre os camponeses), a revolta levou o nome de Jacquerie, tendo eclodido entre maio/junho de 1358, caracterizada pelo incêndio de castelos senhoriais e ataques a grandes proprietários rurais.Os nobres uniram-se para pôr fim à revolta. Guilherme Carlos, um dos líderes da revolta, foi decapitado. A repressão foi terrível e milhares de camponeses foram executados. Etienne Marcel, bloqueado em Paris pelas tropas reais, fez alusão de solicitar ajuda aos ingleses. Os próprios parisienses voltam-se contra Etienne Marcel, que é executado em julho de 1358. O regente volta a Paris, apoiado pelo sentimento nacional que se esboçava em face dos invasores ingleses.

A Paz de Brétigny (1360)

Uma nova expedição de Eduardo III, em 1359, não teve resultados decisivos. Os dois adversários esgotados assinam o Tratado de Brétigny em maio de 1360, confirmado pelo Tratado de Calais. Todo o sudoeste da França passava para os ingleses, inclusive Calais. Para libertar João, o Bom, os ingleses exigiam um resgate de três milhões de escudos de ouro que a França não tinha. O rei da França continuou prisioneiro na Inglaterra, onde morreu em 1364.

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