Conjuração Carioca ? Sociedade Literária, vários integrantes inclusive professores, padres,etc, governo prendeu os, sem provas todos foram libertos.
A Conjuração Carioca teve características parecidas como o movimento sufocado em Minas Gerais cinco anos antes.
A Revolução Francesa foi a inspiradora dos inconfidentes do Rio de Janeiro, que fundaram uma sociedade literária para a divulgação de suas ideias.
Denunciados os conjurados foram presos e acusados de fazerem críticas à religião e ao governo, além de adotarem ideias de liberdade para a colônia.
Entre os inconfidentes cariocas estavam o poeta Manuel Inácio da Silva Alvarenga, Vicente Gomes e João Manso Pereira. Durante dois anos e meio, os implicados no movimento frustrado ficaram presos sendo depois libertados.
Em 1786, um grupo de intelectuais fundou no Rio de Janeiro a Sociedade Literária, reunião de debate de cunho cultural. Embora no início fossem debatidos assuntos mais científicos, como o método de extração da tinta do urucum ou os efeitos do álcool no organismo, aos poucos os debates começaram a ganhar tons políticos e ideológicos, até chamar a atenção das autoridades coloniais.
Os acontecimentos que envolveram a Inconfidência Mineira e a simpatia do grupo intelectual pelas ideias republicanas e iluministas levaram o vice-rei Conde de Rezende a mandar prender seus integrantes, em 1794, sob a acusação de subversão. No entanto, dois anos após os acontecimentos, os membros da Sociedade Literária foram libertos e considerados inocentes, já que não houve nenhuma prova contra os mesmos.
A Conjuração do Rio de Janeiro
Em 1794, os membros da Sociedade Literária do Rio de Janeiro, liderados por Ildefonso Costa Abreu, Silva Alvarenga, Mariano José Pereira da Fonseca e João Marques Pinto, foram presos por ordem do vice-rei Conde de Resende, acusados de conspiração contra a Coroa Portuguesa
A entidade era, na verdade, homens de letras que debatiam obras de Rousseau, Voltaire e outros intelectuais quanto à organização da sociedade, à independência dos Estados Unidos e à Revolução Francesa.
Dez integrantes da Sociedade Literária permaneceram presos por três anos e em 1799 foram enforcados, esquartejados. Os soldados Luis Gonzaga e Lucas Dantas, e os alfaiates João de Deus e Manuel Faustino tiveram partes e de seus corpos expostos.
A maior parte dos prisioneiros eram escravos, soldados e artesãos. Dos membros mais ilustres apenas quatro foram presos, sendo estes integrantes da Maçonaria.
Fonte: www.geocities.com