Na África, na região que atravessa a Etiópia, o Quênia e a Tanzânia, foram encontrados os mais antigos fósseis de ancestrais humanos, como diversos fósseis de Australopithecus, que viveu no continente desde pelo menos 7 milhões de anos, bem como da espécie mais evoluída do Homo habilis (desde antes de 3 milhões de anos) e do Homo erectus (desde 2 milhões de anos). Ali viveram, diversas linhagens paralelas de nossos ancestrais, que entrelaçaram até desembocarem no homem moderno. Existem fortes indícios de terem sido os descendentes do Homo erectus os primeiros e povoarem outros continentes, pois até agora, já foram encontrados fósseis dessa espécie em várias regiões da Europa, em Java, na China, no Iraque etc. Do Homo erectus teriam evoluído o homem de Neanderthal (denominação dos fósseis encontrados desde 1856 na gruta de Neanderthal, perto de Düsseldorf, Alemanha), o homem de Cro-Magnon (denominação dos fósseis encontrados em 1868 em Cro-Magnon, Dordogne, na França) e a espécie humana atual com todas as suas variações, em um processo ocorrido ao longo dos últimos 500 mil anos.
Árvore genealógica do homem
Fósseis do homem moderno conhecido como Homo sapiens sapiens, tem sido encontrados em diversas partes do mundo, mas alguns pesquisadores apontam como os mais antigos, os da África, que datam de 200 mil anos, ao passo que os de outros lugares teriam menos de 100 mil anos. Entre esses achados africanos destacam-se os da África do Sul (região de Klaisies River Mouth) e os de Kanjera, no Quênia. Adimitindo-se essa origem africana do homem moderno, acredita-se que, há cerca de 100 mil anos, indivíduos Homo sapiens sapiens empreenderam uma nova migração, dessa vez para todas as outras partes do mundo, suplantando ou incorporando outras linhagens. Colaborando com essa versão, certas pesquisas genéticas, apoiadas em estudos de DNA, ressaltam “que todos os indivíduos investigados descendem de um só ancestral – de uma única Eva –, que viveu na África entre 143 mil e 285 mil anos. As teorias da origem humana suscitam muitas divergências entre os estudiosos, assim como a determinação de rotas migratórias e datas – quanto a essa última polêmica, há os que defendem, com base em pesquisas genéticas, ser de aproximadamente 500 mil anos a origem da “Eva africana”.
Incluso no texto citação de HERNANDEZ, Leila Leite. A África na sla de aula: visita à história conteporânea. São Paulo: Selo Negro, 2005. p. 58
fonte: VICENTINO, Cláudio. DORIGO, Gianpaolo. História para o ensino médio. História Geral e do Brasil. ensino médio. volume. único.
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