História do Brasil e do Mundo
Mapa-múndi evidenciando as principais Placas Tectônicas. Imagem: Aluno Online.
- Forças Endógenas Ativas E Passivas.
Coordilheira dos Andes, exemplo de orogenia. Fenômeno relacionado às forças endógenas. As forças endógenas são aquelas do interior do planeta. Elas são responsáveis por mudanças no relevo e atuam em conjunto com as forças exógenas,...
- Como Se Formou O Himalaia.
Ilustração das principais placas tectônicas do Pacífico.Imagem:Terra Planeta Vivo. O Himalaia é a formação montanhosa mais extensa do mundo. Os picos mais altos do planeta encontram-se nessa cordilheira que se estende por terras de cinco países:...
- Islândia, A Terra Do Fogo E Do Gelo.
A Islândia é uma ilha entre o Atlântico Norte e o Ártico é formada basicamente de um grande planalto com aproximadamente 500 metros de altitude. Cruzada por uma cordilherira que cruza a ilha de leste a oeste e nela que nascem os principais rios...
- Estrutura Geológica Da Terra E A Litosfera.
Dá-se o nome de litosfera a camada formada pela crosta terrestre e pela camada superior do munto, as quais formam uma casca rígida. Ela pode ser dividida em três camadas.Escudos cristalinos - são os terrenos mais antigos da Terra, formaram-se...
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Ilustração das principais placas tectônicas do Pacífico.Imagem:Terra Planeta Vivo. O Himalaia é a formação montanhosa mais extensa do mundo. Os picos mais altos do planeta encontram-se nessa cordilheira que se estende por terras de cinco países:...
História do Brasil e do Mundo
A tectônica das placas e o relevo brasileiro.
Mapa-múndi evidenciando as principais Placas Tectônicas. Imagem: Aluno Online. A crosta do planeta Terra é formada por placas que se movem devido ao calor do núcleo. Essa movimentação foi e ainda está sendo responsável pela Deriva dos Continentes e recebeu o nome de Tectônica das Placas.
Resumidamente o processo ocorre da seguinte forma.
O calor interno provoca ondas de convecção que empurra o material do manto para a superfície, essa se rompe devido à pressão fazendo com que o material saía criando, assim, uma zona onde as placas serão divergentes e cada uma é empurrada em direção oposta.
Esse foi o processo que formou a Placa Sul Americana, onde o Brasil se encontra. Estima-se que há aproximadamente 225 milhões de anos todos os continentes estavam juntos. O processo que descrevemos acima iniciou-se formando um rift, o material do manto saiu por essa fenda e começou um longo processo de separação que está ocorrendo até nossos dias. Situação semelhante a essa vem ocorrendo no Continente Africano, no sudeste do continente está ocorrendo uma separação. O mar Vermelho vai ficando mais largo e a região dos grandes lagos se separara do continente.
O relevo brasileiro.
A separação do Continente Africano e da América do Sul criou o oceano Atlâtico, portanto é um oceano relativamente novo, cerca de 200 milhões de anos. A placa Sul Americana chocou-se com a placa de Nazca que mergulhou por baixo daquela provocando o surgimento da Cordilheira dos Andes. Esse fenômeno também foi responsável por algumas mudanças no relevo do Brasil. Em especial na Serra do Mar e da Mantiqueira que sofreram falhamentos, soerguimentos e rupturas.
O Brasil possui terrenos muito antigos (2 a 4,5 bilhões de anos), essas áreas são chamadas de crátons e são compostos essencialmente por rochas magmáticas e metamórficas, muito desgastadas devido a erosão. O nosso país também possui uma formação chamada de dobramentos antigos, são as serras que hoje estão muito desgastadas. São nessas regiões antigas, que correspondem a 36%, onde se encontra a maior parte dos recursos minerais do país.
E por fim, as bacias sedimentares, que ocupam 64% do território brasileiro. São as partes mais jovens (600 milhões de anos). Foi nessas regiões que ocorreu o soerguimento dos crátons dos dobramentos antigos quando a plana Sul Americana se chocou com a plana de Nazca e formou os Andes.
Referências:
BRANCO, Samuel Murgel; BRANCO, Fábio Cardinale. A deriva dos Continentes.São Paulo: Moderna: 1992.
ROSS, Jurandyr L. (org) Geografia do Brasil. São Paulo: Edusp, 1998.
Sugestão de leitura:
Atividades sísmicas no Brasil.
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