Em defesa do criacionismo – Texto I
É difícil acreditar no evolucionismo. Ou seja, na série fantástica de transformações que somos forçados a imaginar que teriam ocorrido em um passado distante.
Mas o que mais preocupa é que, habituadas a consumir as “verdades” ditadas pela TV e por outros meios de comunicação, as pessoas não duvidam das informações que recebem. E nem imaginam as dificuldades científicas para provar que as mudanças de que falam os evolucionistas de fato ocorreram. O mesmo acontece com os cientistas que aceitam a teoria evolucionista em questionamento.
A razão disso é que os evolucionistas acreditam ter respostas definitivas para três importantes perguntas.
Com isso, a teoria da evolução passou a ser considerada a única explicação racional, e a crença em um Criador inteligente, que planejou tudo nos mínimos detalhes, foi sendo deixada de lado.
Porque abandonar a hipótese da existência de um Criador? Não seria irracional eliminar a única alternativa para se responder aquelas três importantes perguntas?
Felizmente, à medida que fazem novas descobertas, os cientistas vem mudando sua postura em relação ao surgimento da vida, fenômeno até hoje inexplicável. Com os avanços da Biologia Molecular, por exemplo, vem se constatando a perfeição do planejamento de todos os níveis da vida.
Assim, essas descobertas recentes da ciência só tem aumentado a nossa convicção na existência de um Deus criador “dos céus, e de tudo que neles há”.
Ruy Carlos de Camargo Vieira – (Presidente da Sociedade Criacionista Brasileira).
Em defesa do evolucionismo – Texto II
A vida na terra é um rio que começou a correr há 3,5 bilhões de anos e chegou até nós, no meio de uma diversidade espetacular: leões, mosquitos, coqueiros, algas marinhas e dezenas de milhões de outras espécies.
Veja o caso dos dinossauros. Dominaram o planeta por mais de 200 milhões de anos e sumiram num piscar de olhos, varridos por um meteoro que abriu uma cratera de dez quilômetros no México(…)
Indiferente à tragédia dos desaparecidos, o rio da vida seguiu seu destino impiedoso de formar novas espécies e abandona-las À própria sorte. Estima-se que as 30 milhões de espécies que existem hoje correspondam apenas a 1% das 3 bilhões que já existiram. O resto foi extinto.
Há uma fração de minuto evolucionário, na África, surgiu um primata diferente dos macacos comuns: era grande e não tinha rabo. Esse ancestral teve vários descendentes: orangotango, é o mais velho, apareceu há 12 milhões de anos. Depois nasceu o gorila (8 milhões), seguido pelo homem (5 milhões) (…)
Com os chimpanzés por exemplo, compartilhamos mais de 98% dos genes. A explicação para serem eles quem são e nós o que somos fica por conta de menos de 2% dos 100 mil genes que constituem nosso patrimônio genético.
(VARELLA, Drauzio. Macacos. p. 8-10. Adaptado.)