Hoje resolvi postar um texto bem bacana, é de autoria de meu querido irmão, espero que gostem.
Numa terra arrasada pela guerra digital, onde o relacionamento pessoal torna-se cada vez mais impessoal, onde um toque de mãos ou mesmo um simples, mas fabuloso abraço parecem estar sendo extintos, como numa caçada predatória e sem precedentes na história humana. Somos e nos tornamos o que somos justamente baseados na força da união, afinal, nossa condição de mamíferos nos impacta profundamente nesta direção, fazendo-nos soberanos sobre a Terra, pelo simples fato de possuirmos a capacidade de nos relacionarmos e nos juntarmos numa força descomunal, que é claro, tem se mostrado também destruidora, mas que nos levou a condição de estarmos no topo da cadeia alimentar e de realizarmos feitos fantásticos, jamais experimentados por outra raça.
Por onde se olhe, e seja qual for a guia que o oriente, pode-se dizer que, separados somos e podemos fazer a diferença, e é isso que o mundo pós-moderno tem cada dia mais nos ensinado, que a condição individual é imprescindível e de cunho quase absolutista, nos coagindo como num moto-contínuo a nos “libertarmos” da união, e desenrolarmos nossas vidas na direção do “EU”, de certo que individualmente somos importantes, e que não há dúvidas quanto a essa verdade inflexível, porém, que esta não seja a única relevância e que a verdade do conjunto, prevaleça sobre a unidade, tornando-nos não apenas fortes, mas implacavelmente imbatíveis, que sejamos um por todos e todos por um bem maior, que essa força que aplaca nosso peito seja a luz que permeia, a inegável relevância do ser.
Carlos Eduardo Pinto da Silva
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