Além da fome, outro problema do mundo globalizado é a Aids, doença que atinge fortemente a população da África. Do final do século passado até os nossos dias, ela está entre as doenças mais mortais, vitimando milhões de pessoas não só na África, mas também nos outros continentes.
Os primeiros casos foram notados na Califórnia, Estados Unidos, em 1980. Alguns marinheiros manifestaram sintomas de uma doença desconhecida. Os médicos constatavam que o doente ficava sem defesa contra infecções, algumas até simples. Também alguns tipos de câncer se manifestavam com facilidade. E os doentes geralmente morriam por causa dessas infecções ou do câncer.
Pelo fato de atacar o sistema de defesa do organismo, ou sistema imune, a nova doença recebeu o nome de Síndrome da Imunodeficiência Adquirida.(Acquired Immunodeficiency Syndrome, em inglês, daí a sigla Aids). O vírus que a provoca recebeu o nome de Human Immunodeficiency Virus (HIV).
Mãos da diversidade em torno do símbolo da Aids
O vírus pode ser transmitido por meio de relação sexual sem preservativo, por transfusão sanguínea, pelo uso de objetos cortantes contaminados ou seringas infectadas, pela gestante ao feto durante a gravidez ou na hora do parto e pela mãe ao bebê durante a amamentação.
A Aids é um fenômeno mundial. Praticamente todos os países têm um grande número de infectados. Mas é na África, que se observam os maiores números. Atualmente estima-se que cerca de 9% dos africanos são portadores do vírus da Aids. No Brasil, segundo estimativas do Ministério da Saúde, entre 1980 e 2007 foram notificados quase 480 mil casos da doença.
Nelson Piletti, Claudino Piletti. Thiago Tremonte. História e vida integrada. ensino fundamental.
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