Se você se interessa pelo que acontece no mundo e tem vocação para servir ao interesse público, a diplomacia, com certeza, é uma carreira para se pensar em seguir.
Bastante procurada pelas oportunidades de trabalho que oferece, a carreira exige profissionais interessados nas relações políticas, econômicas e sociais entre o Brasil e demais países.
Ao optar por seguir a carreira diplomática, um longo caminho de muitos estudos deverá ser percorrido. Estudo não só para passar no concurso de admissão como para ingressar no curso de formação de diplomatas.
Ao ser aprovado no concurso que ocorre uma vez por ano e exige o curso superior como escolaridade mínima, o aluno é nomeado Terceiro-secretário, cargo inicial da carreira. E estará automaticamente inscrito no Programa de Formação e Aperfeiçoamento, também conhecido como Mestrado em Diplomacia.
Ao todo, são dois anos de curso intensivo com aulas sobre Direito Internacional, Ecomonia, Política Externa Brasileira, História das Relações Internacionais, além de inglês, francês e espanhol.
Nos últimos três meses, o aluno deverá cumprir estágio nas embaixadas e consulados-gerais do Brasil na América do Sul e no México.
Se for aprovado ao término do curso, o Terceiro-secretário iniciará a carreira diplomática que pode ser iniciada em outro país ou não.
Os cargos seguintes são Primeiro-secretário, Conselheiro, Ministro de Segunda Classe e, por fim, Ministro de Primeira Classe, mais conhecido como Embaixador.
Representar o Brasil perante outros países é a principal função exercida pelo diplomata que também deve atuar na formulação da nossa política externa, negociar em nome do país e promover nossa cultura e valores.
De olho nos interesses do seu país, ele trata de temas variados como segurança, paz, normas de comércio, direitos humanos, relações econômicas, meio ambiente, tráfico de drogas, migração e laços de cooperação e amizade entre as nações.
O Ministério das Relações Exteriores criou um instituto especificamente para coordenar e administrar o exercício da profissão, além de selecionar os futuros diplomatas.
Trata-se do Instituto Rio Branco, responsável pela seleção e treinamento dos candidatos à carreira diplomática, desde a etapa do concurso de admissão até os programas de formação e acompanhamento dos aprovados.
Fundado em 18 de abril de 1945, o instituto foi criado como parte das comemorações do centenário de nascimento de José Maria da Silva Paranhos Junior, o Barão do Rio Branco, patrono da diplomacia brasileira.
Em março de 1946, foi criado o primeiro Curso de Preparação à Carreira de Diplomata do instituto - ano em que o concurso público para ingressar na diplomacia passou a ser obrigatório.
José Maria da Silva Paranhos nasceu em 20 de abril de 1845 e foi deputado de 1868 a 1872.
Entre 1870 e 1871, atuou na missão de negociação de paz com o Paraguai e em 1876, assumiu o cargo de cônsul-geral em Londres.
Responsável pela consolidação das atuais fronteiras brasileiras, também esteve a frente do Ministério das Relações Exteriores de 1902 a 1912.
Conhecido como Itamaraty, o Ministério das Relações Exteriores é responsável por assessorar o Presidente da República na formulação e execução da política externa brasileira.
Entre as metas da diplomacia brasileira está a ênfase no processo de integração regional com o Mercosul e outros organismos regionais e financeiros. O país também tem participado da discussão de temas da agenda internacional, como a defesa dos direitos humanos, a preservação ecológica e a manutenção da paz. O fortalecimento dos laços com a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa também é uma meta do Itamaraty.
Neste sentido, o Ministério das Relações Exteriores atua no exterior através de 92 embaixadas, seis missões junto a organismos internacionais, 37 consulados e 14 vice-consulados, além de prestar serviços de promoção comercial, assistência consular, comunicação e difusão da cultura e idioma do país.
Fonte: www.ibge.gov.br
A tarefa do diplomata exige muito tato e permanente articulação com as esferas de poder, não só dentro do país como fora dele. O dia 20 de abril de 1850 marca o nascimento de José Maria da Silva Paranhos, o Barão do Rio Branco, importante personalidade das Relações Exteriores no final do século XIX e início do século XX.
Itamaraty
Foi deputado (1868/1872), Secretário Particular na missão de negociação de paz com o Paraguai (1870/1871) e Cônsul-Geral em Liverpool (1876). No período que esteve a frente do Ministério das Relações Exteriores (1902-1912), o Barão do Rio Branco foi responsável pela consolidação das atuais fronteiras do país, e por importante modernização das ações da Chancelaria brasileira.
Apesar de muitas vezes trabalhar em terras estrangeiras, engana-se quem pensa que o diplomata aos poucos perde o contato com as questões de sua Nação. Pelo contrário: sua função é defender, lá fora, os interesses de seu país, e difundir a imagem do mesmo para possibilitar negociações políticas e econômicas mais favoráveis.
Além disso, o profissional incumbe-se de promover nossa cultura e valores, trata de temas delicados e atuais como segurança, paz, normas de comércio, direitos humanos, meio ambiente, tráfico de drogas, migração e laços de cooperação e amizade entre as nações.
Instituto Rio Branco-A diplomacia é uma das carreiras do momento. As mudanças nas relações internacionais fervilham, e o Brasil, através do célebre Instituto Rio Branco, tem aparato para ajudar na construção de um mundo mais próspero, estável e justo.
O instituto é responsável por:
Recrutar, selecionar e formar pessoal para a Carreira de Diplomata
Executar cursos de aperfeiçoamento ou especialização de servidores do Ministério
Organizar cursos de extensão, seminários e estágios destinados a profissionais com atuação na área de política exterior.
Como seguir carreira-A admissão à carreira diplomática é feita através de concurso promovido pelo Instituto Rio Branco.
Fonte: geosities.com
As funções do diplomata são: informar, representar e negociar. A ele cabe manter o seu país informado sobre os acontecimentos internacionais, difundir a boa imagem de seu país no exterior e defender os interesses da pátria em negociações com outros países ou comunidades internacionais.
O diplomata não pode, porém, estar ligado apenas à política externa, visto que ele precisa ser um excelente articulador dos assuntos internos de seu país.
Ao conhecer e identificar os interesses nacionais por meio do seu contato com os funcionários do governo, com os parlamentares e com a sociedade, o diplomata será mais eficiente em sua atuação no exterior. Cabe a ele, pois, unir os interesses setoriais e sua coordenação para integrarem a política externa da nação.
Em razão de a atividade da diplomacia estar ligada à presença física desse agente governamental no exterior, é preciso que ele resida fora de seu país.
Mesmo com o progresso dos meios de comunicação, como a internet, nada substitui a presença nos países com os quais há relações diplomáticas. Somente assim é que o diplomata pode obter dados seguros para traçar uma política externa eficiente.
A história da diplomacia brasileira estende-se desde a época da Colônia, com especial destaque a partir da República Velha. Naquela época, o Brasil traçou as diretrizes de sua política externa, as quais perduram até hoje.
O Itamarati afirmou-se como instituição preponderante na condução da política externa, e as principais questões de fronteira do Brasil foram solucionadas, de forma definitiva, com os países vizinhos. Além disso, definiu-se um perfil de atuação em negociações regionais e mundiais, sobretudo durante a gestão do Barão do Rio Branco como chanceler, de 1902 a 1912.
José Maria da Silva Paranhos, o Barão do Rio Branco, nasceu em 20 de abril de 1845. Foi deputado, secretário particular na missão de negociação de paz com o Paraguai e cônsul-geral em Liverpool, Inglaterra, em 1876.
No período em que comandou o Ministério das Relações Exteriores, foi responsável pela consolidação das atuais fronteiras do país e pela importante modernização das ações da Chancelaria Brasileira. Em virtude dos relevantes serviços prestados à nação, o Barão do Rio Branco é considerado o Patrono da Diploma Brasileira, razão pela qual foi escolhida a data do nascimento para comemorar o Dia do Diplomata.
Fonte: www.paulinas.org.br