O português é a língua oficial em Portugal, Ilha da Madeira, Arquipélago dos Açores, Brasil, Moçambique, Angola, Guiné-Bissau, Cabo Verde e São Tomé e Príncipe.
É a quinta língua mais falada do planeta e a terceira mais falada entre as línguas ocidentais, atrás do inglês e do castelhano.
Por toda essa importância, seu ensino é obrigatório nos países que compõem o Mercosul.
Não oficialmente, o português também é falado por uma pequena parte da população em Macau (território chinês que foi até 1999 administrado pelos portugueses); no estado de Goa, na Índia (que foi possessão portuguesa até 1961) e no Timor Leste, na Oceania (até 1975 administrado pelos portugueses, quando então foi tomado pela Indonésia, atualmente é administrado pela ONU).
O fato de a língua portuguesa estar assim espalhada pelos continentes deve-se à política expansionista de Portugal, nos séculos XV e XVI, que levou para as colônias essa língua tão rica, que se misturou a crenças e hábitos muito diversos, e acabou simplificada em vários dialetos. São chamados de crioulos os dialetos das colônias europeias de além-mar.
A língua portuguesa tem origem no latim vulgar, oral, que os romanos introduziram na Lusitânia, região situada ao norte da Península Ibérica, a partir de 218 a.C..
Com a invasão romana da Península Ibérica, em 218 a.C., todos aqueles povos, exceção dos bascos, passaram a conviver com o latim, dando início ao processo de formação do espanhol, português e galego. Esse movimento de homogeneização cultural, linguística e política é denominado romanização. Até o século IX, a língua falada era o romance, um estágio intermediário entre o latim vulgar e as modernas línguas latinas, como o português, o espanhol e o francês. Essa fase é considerada a pré-história da língua.
Do século IX ao XII, já se encontram registros de alguns termos portugueses em escritos, mas o português era basicamente uma língua falada. Do século XII ao XVI foi a fase arcaica e do século XVI até hoje, a moderna. O fim do período arcaico é marcado pela publicação do Cancioneiro Geral de Garcia de Resende, em 1516. O português em Os Lusíadas, de Luís de Camões (1572), tanto na estrutura da frase quanto na morfologia (o aspecto formal das palavras), é muito próximo do atual
Fonte: UFGNet