Origens do povo Hebreu
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Origens do povo Hebreu


Por volta de 1800 a.C um pequeno grupo semita originário de Mesopotâmia e aparentado dos arameus, migrou de Ur em direção à Síria. Liderados por Abrahão, nessa época teriam passado do politeísmo ao monoteísmo. Mais do que qualquer outro povo, sua história confunde-se com seus mitos e crenças, tornando muito difícil diferenciá-los.

Segundo se afirma, estavam organizados em torno dos patriarcas (Abrahão, Isaac e Jacó). Os hebreus passaram a comerciar com o Egito. Durante a dominação dos hicsos sobre o Egito, teriam emigrado de lá, mantendo boas relações com os dominadores. Por ocasião da expulsão dos hicsos, passam a ser maltratados pelos egípcios  abandonando  o país.

Em sua passagem pela península do Sinai, segundo alguns autores, teria existido um líder chamado Moisés, que apresenta um código religioso (Os Dez Mandamentos). De acordo com a tradição, teriam partido do Egito em direção à Terra Prometida, Canaã, na Palestina, que já era habitada pelos filisteus. Infiltraram-se na região e chegaram a lutar, liderados por Josué.

Das Doze tribos à Divisão dos Hebreus

Entre 1.500 e 1.200 a.C., os hebreus dividiram-se em doze tribos, que foram conduzidas por líderes militares-religiosos conhecidos como juízes. Dentre os mais famosos, citam-se a profetiza Débora, Gedeão, Jefté e Sansão.

A ameaça representada pelos filisteus obrigou-os a unirem-se e formarem uma monarquia; coube ao juiz Samuel a escolha de um rei: Saul, misto de soldado e pastor que se destacara na luta contra os filisteus por volta de 1.050 a.C.

Davi, genro de Saul, sucedeu-o no trono e foi o verdadeiro criador do reino de Israel: estabeleceu as fronteiras do país e fez de Jerusalém sua capital. Foi sucedido por Salomão, que promoveu o crescimento econômico do país e construiu o Templo de Jerusalém.

Após a morte de Salomão (931 a.C), ocorreram crises políticas que resultaram na divisão do país. Das doze tribos, dez formaram o Reino de Israel que, governado por Jeroboão, tinha sua capital na Samaria. Ao sul, as duas tribos restantes formaram o Reino de Judá, governado por Roboão e com capital em Jerusalém.

Em 722 a.C o Reino de Israel é destruído com a conquista de Samaria, por Sargão II, rei dos Assírios. Seguindo as tradições assírias em relação aos povos conquistados, Sargão II determina a deportação dos hebreus para terras distantes do Império Assírio.

É o início da diáspora (dispersão) dos hebreus.

O Reino de Judá ainda sobreviveu um século ao Reino de Israel, por ter adotado uma política externa de prudente recolhimento. Entretanto, durante a época do Império Neobabilônico, Nabucodonosor toma Jerusalém e destrói o Templo. Os hebreus do Reino de Judá são deportados iniciando-se o "cativeiro da Babilônia". Não durou muito, pois os persas sob o comando de Ciro, conquistam o Império Neobabilônico.

Os persas, contrariamente aos babilônicos, adotaram uma política de tolerância religiosa e autorizaram o retorno dos hebreus à Palestina. Os hebreus tendem a perder sua identidade étnica e política. O que os unirá a partir de então será sobretudo a identidade religiosa. A região da Palestina torna-se objeto de várias dominações estrangeiras. Em 332 a.C passaram ao domínio do Império de Alexandre da Macedônia. No ano 6 d.C, a Judéia torna-se uma província romana. Uma revolta contra o domínio romano (70 d. C) provoca a destruição de Jerusalém e nova dispersão dos judeus.

Cultura e civilização Hebraicas

Os hebreus antigos não se destacaram no ramo das ciências ou das artes em geral, mas herdaram uma literatura que é mundialmente valorizada. Concentra-se sobretudo num conjunto de obras que formam o chamado Antigo Testamento, escrito a partir de traduções ao longo de 800 anos, a partir de 1.200 a.C. Destacam-se os Salmos, os relatos do Gênesis, o Cântico dos Cânticos e os Provérbios.

Religião

Sem dúvida, o mais importante legado hebraico foi sua religião. Em certo sentido, destacava-se por sua insistência no monoteísmo, algo menos freqüente em outros povos. Deu origem ao cristianismo que, sob essa perspectiva, pode ser considerado como uma dissidência da religião judaica.

Fonte: apostilas ETAPA. ensino médio

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