[ou Marcvs Clodivs Pupienvs Maxinvs]
(~ 280 - 238)
Imperador romano (238) indicado pelo Senado, um dos governantes do período denominado de Anarquia Militar (235-285), depois da Dinastia dos Severos (193-235), que assumiu o poder juntamente com Balbino, na confusão que se seguiu à queda (238) dos Gordiano I e seu filho e co-regente Gordiano II na África. De origem humilde, teve uma carreira ilustre, tornando-se general do exército romano e servindo como procônsul na Ásia e prefeito urbano. Pressionado pelo declarado inimigo público que atravessara o Reno e marchava em direção a Roma, o general Maximinus Thrax ouMaximino Trácio (173-238), o Senado o elegeu emergencialmente co-imperador para combater o usurpador. Foi a primeira vez que o grande pontificado passou a ser partilhado oficialmente em igualdade de poderes. Este reinado conjunto durou apenas noventa e nove dias, durante os quais Gordiano III foi indicado para césar e Maximino I foi derrotado e morto juntamente com seu filho, em Ravena, pelas tropas de Roma juntas com os germânicos. Durante esta luto, porém ele sofreu por grandes golpes emocionais perdendo dois filhos, Clódio Pupieno e Pupieno Africano e uma filha, Pupiena Sextia Paulina Cethegilla. Em meio a incontrolada anarquia, o efêmero mandato terminou quando ambos os co-imperadores foram mortos pela guarda pretoriana descontente, o que aconteceu com vários outros imperadores, antes e posteriormente, e foi seguido por Filipe, o Árabe(244 - 249), cujo trono também foi reclamado por Pacâncio (248), Iotapiano (248) e Silbanaco.
OBS: Apesar dos inúmeros casos de ascensão ao trono por meia da violência, não se conhece casos em que um imperador romano ascendeu ao trono assassinando o próprio pai. Apenas nos casos dos imperadores como Domiciano ou Caracala, há suspeitas mas não confirmadas historicamente. Este procedimento tinha a ver com a tradição de que o parricismo era um crime hediondo perante a população e imperdoável perante os deuses.
Fonte: http://www.dec.ufcg.edu.br/biografias/IRPupien.html