Estela funerária: guerreiro a cavalo
História do Brasil e do Mundo

Estela funerária: guerreiro a cavalo


Estela funerária: guerreiro a cavalo

Cerca 350-340 a.C.
Descoberta em Pelinna (Tessália, norte da Grécia)
Mármore
A. 41 cm
L. 38.5 cm
Expedição de L. Heuzey e H. Daumet à Macedónia (1861-1862), chegada ao Louvre em 1863

Nesta estela ligeiramente trapezoidal coroada por um pequeno frontão, vê-se um cavaleiro em baixo-relevo. Trata-se de um guerreiro usando um capacete frígio (em forma de chapéu curvo) com protecções laterais de face (paragnatides em grego), uma armadura peitoral com línguas (pteryges em grego) envergada sobre uma chiton curta e um chlamys (variedade de manto de lã curto) que esvoaça por detrás de si. O guerreiro está montado sobre um cavalo empinado cujo arnês terá sido pintado, tal como as guardas de perna, sapatos e lança que empunha com a mão direita. Estas peças de armadura são-nos conhecidas através de exemplares reais que foram descobertos e também através de relatos escritos das conquistas do rei macedónio Filipe II (359 - 336 a.C.) e de seu filho Alexandre o Grande (336 - 323 a.C.), cujos exércitos eram compostos por soldados a pé armados de longas lanças e apoiados por cavalaria formada por aristocratas. A velocidade de intervenção da cavalaria explica o sucesso dos macedónios, invictos até à conquista romana. A partir de 359 - 352 a.C., Filipe II gradualmente colocou as regiões fronteiriças da Macedónia sob o seu poder, em particular anexando a Tessália, uma das poucas vastas planícies no norte da Grécia, especializada na criação de cavalos. Assim, as estelas mostrando cavaleiros não são de todo raras no norte da Grécia, em especial na região da Tessália. O falecido, certamente um nobre, pois, na Grécia Antiga, só a aristocracia tinha cavalos, está representado numa posição de ataque, com o seu cavalo a empinar-se, numa composição quase seguramente inventada para várias representações das batalhas de Filipe e de Alexandre, tal como na pintura sobre o túmulo de Filipe, no mosaico de Pompeia e no grupo de Granicus executado por Lísipo. (J.L.M.)
Museu de arte de Macau




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