Eleonor da Aquitânia
História do Brasil e do Mundo

Eleonor da Aquitânia



Eleonor da Aquitânia
(1122 - 1204)
Nobre francesa nascida em Poitiers, foi Duquesa da Aquitânia e da Gasconha, Condessa de Poitiers e rainha consorte de França e Inglaterra, cuja fortuna pessoal e o seu apurado sentido político fizeram-na uma das mulheres mais poderosas e influentes da Idade Média, sendo que sua corte foi um grande centro cultural e artístico. Era filha do Guilherme X, o Santo, a quem sucedeu (1137) e de Leonor de Châtellerault e neta de Guilherme IX(1071-1127), Duque da Aquitânia e Conde de Poitiers, um dos primeiros trovadores e poetas vernaculares e que como um homem extremamente culto, transmitiu o gosto pela aprendizagem ao herdeiro Guilherme X que, por sua vez, ofereceu uma educação excepcional às suas duas filhas. Ela e Petronilha eram fluentes em cerca de oito línguas, aprenderam matemática e astronomia e discutiam leis e filosofia com os doutores da Igreja. Preparada pelo pai para substituí-lo, inclusive levando-a em várias visitas através dos seus territórios. numa época em que a maioria dos governantes eram analfabetos, especialmente as mulheres, estes conhecimentos permitiu-lhes desenvolver espírito crítico e sagacidade política, de grande importância para seu futuro de governante. Tornou-se herdeira universal do pai depois da morte do seu irmão Guilherme Aigret ainda na infância (1130) e sucedeu em todos os títulos, após a morte do pai durante uma peregrinação a Santiago de Compostela, tornando-se senhora de importante fração territorial do que é atualmente França. Com apenas 15 anos tornou-se o maior partido da Europa e casou-se com o rei Luis VII de França que, com o casamento, estendeu os seus domínios até aos Pirineus. Com o marido, lançou oficialmente a Segunda Cruzada (1147) e acompanhou a expedição como líder feudal do exército da Aquitânia. Durante a expedição começaram os problemas entre o casal, devidos a diferentes perspectivas estratégicas políticas, que culminou com a divisão dos exércitos. Luis VII fracassou no Oriente Médio e, ao regressaram à Europa, passaram por Roma, onde o Papa Eugênio III promoveu a reconciliação e, Alice Capeto (1151-1195), que casaria com Teobaldo I, Conde de Chartres, a segunda filha do casal nasceu pouco depois, mas o casamento terminou (1152) e a união foi anulada sob alegação de consaguineidade. Em conseqüência, ela recuperou o controle dos seus territórios, que conseqüentemente foram retirados da coroa francesa. No mesmo ano, casou-se com o futuro Henrique II Plantageneta de Inglaterra, então Conde de Anjou, onze anos mais novo. Da relação nasceu Guilherme, Conde de Poitiers(1152-1156), o primeiro filho do casal, ainda no mesmo ano (1152). Este casamento também fracassou devido a casos de infidelidade e políticos, e no final da década seguinte, retirou-se para a Aquitânia. Com os seus três filhos mais velhos Henrique o Jovem, herdeiro de Inglaterra (1155-1183), Ricardo e Geoffrey, Duque da Bretanha (1158-1186) revoltaram-se contra Henrique II (1173). Derrotados pelo rei de Inglaterra, os filhos foram perdoados, mas ela foi aprisionada e impedida de dirigir os seus próprios territórios. Após a morte do marido (1189) e ascensão ao trono do seu filho Ricardo Coração de Leão, rei de Inglaterra (1157-1199), foi libertada e tornou-se regente de Inglaterra quando Ricardo partiu para as Cruzadas. Morreu em Londres e foi sepultada na Abadia de Fontevraud, junto de Henrique II e Ricardo I. Ainda foi mãe de Maria Capeto (1145-1198), que casou com Henrique I, Conde de Champagne, Matilde Plantageneta (1156-1189), que casou com Henrique V, Duque da Saxónia e da Baviera, Leonor Plantageneta (1162-1214), que casou com Afonso VIII de Castela, Joana Plantageneta (1165-1199), que casou com Guilherme II, rei da Sicília e, viúva, com Raimundo, Conde de Toulouse, e João Sem Terra, rei de Inglaterra (1166-1216). É notável em sua biografia que ao mesmo tempo em que divulgava o gosto das letras, da música e da cortesia, na Provença, na França e no Oriente, ela trazia a fama degradante de adultério e de libertinagem, facetas comum no mundo dos travadores provençais. Nessa concepção, em teoria, o trovador idolatrava, homenageava, cortejava a esposa do suserano, de acordo com jogo de regras bem precisas. Na prática, a tal concepção cobria desmandos e desregramentos.

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