Economia colonial
História do Brasil e do Mundo

Economia colonial


Aspectos gerais
"A mentalidade mercantilista entre os séculos XIV e XV caracterizou-se pelo espírito do lucro fácil e enriquecimento rápido". "Portugal não pensou no Brasil como região para onde seria transferida a população. Considerou sua Colônia americana como supridora ou fornecedora de matérias primas e consumidora de produtos enviados pela metrópole".

Ciclos econômicos
O estudo da formação econômica do Brasil pode ser orientado através do estudo dos ciclos, isto é, o período no qual determinado produto ou atividade econômica constituiu realmente o esteio econômico básico da Colônia. Segundo este conceito os ciclos de nossa economia podem ser limitados, no tempo, da seguinte forma: ciclo do pau - brasil (de 1500 a 1553); ciclo da cana-de-açúcar (de 1600 a 1700); ciclo do ouro ou da mineração (de 1700 a 1800).

Importantes aspectos
As características básicas eram monocultura, escravidão, latifúndio e exportação. Elas estão mais identificadas com a produção açucareira. Principais produções: açúcar e mineração. Atividades subsidiárias: algodão, tabaco, extrativismo vegetal.
Outra forma de produção não escravista: a pecuária. A existência de "produtos-rei" ou "ciclos" em nossa economia resulta da dependência ao mercado externo, ou seja, uma produção voltada basicamente para o exterior. Manufaturas que se desenvolveram na etapa colonial: charqueadas e curtumes, cerâmica e cordoaria, estaleiros, caieiras, artefatos de ferro, ourivesaria, manufaturas de tecidos, etc.

Companhia de comércio
Portugal exerceu, inicialmente, o direito de exclusividade (monopólio) sobre certos produtos (ex.: pau-brasil). No período da União Ibérica (1580-1640), o monopólio tornou-se total. Após a União Ibérica, Portugal continuou com o sistema de monopólio, através das Companhias de Comércio.
As Companhias de Comércio na época colonial foram:

Companhia Geral do Comércio do Brasil (1649).
Contribuiu para a expulsão dos holandeses do Nordeste brasileiro, sendo criada
por sugestão do Padre Vieira.

Companhia de Comércio do Estado do Maranhão (1682).
Esteve ligada à revolta de Beckman
Companhia Geral de Comércio do Grão-Pará e Maranhão (1755) e
Companhia Geral de Comércio de Pernambuco e da Paraíba (1759).
Foram criadas pelo Marquês de Pombal.

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