André Marie Ampère - Biografia
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André Marie Ampère - Biografia


André Marie Ampère (1775 - 1836)

André Marie Ampère - Físico e matemático francês. Em sua homenagem o seu nome foi dado à grandeza física Intensidade de Corrente

André Marie Ampère (1775 - 1836)

Físico e matemático Francês

   André Marie Ampère foi um físico e um matemático francês que nasceu em Lyon a 20 de Janeiro de 1775, no seio de uma família abastada. O seu pai, Jean-Jacques Ampère, transmitiu-lhe sólidos conhecimentos linguísticos e incentivou-o a cultivar uma postura autodidata.

   Foi professor de física, química e matemática em Lyon (1797-1802) e em Bourg (1802-1804) e lecionou matemática e mecânica na École Polytechnique de Paris (1804-1828). Pela sua reputação como óptimo professor e investigador, em 1828 foi convidado para lecionar matemática na Université de France, cargo que ocupou até ao final da sua vida.

   Para além de ser um extraordinário professor, Ampère desenvolveu trabalhos muito importantes nos campos da física, química e da matemática. Entre 1807 e 1816, estabeleceu a diferença entre átomos e moléculas, enunciou o chamado "princípio de Avogadro", descobriu um ácido ao qual deu o nome de Fluorine, publicou uma tese sobre a refração da luz e concebeu uma classificação de elementos, precursora da tabela periódica de elementos.

   Ao tomar conhecimento das experiências de Hans Christian Oersted (1777-1851) sobre o desvio de agulhas magnéticas por efeito de uma corrente elétrica, Ampère começou a estudar os fenómenos eletromagnéticos e apresentou várias experiências no campo do eletromagnetismo à Academie de Paris. Em 1820 reconheceu que, sem a intervenção de qualquer íman, dois fios exercem um sobre o outro uma ação atrativa ou repulsiva consoante o sentido das correntes que os percorrem.

   Em 1822 descobriu o princípio da telegrafia elétrica. No decurso das suas investigações sobre a eletricidade fez importantes descobertas. Experimentou a mútua influência entre fios condutores paralelos, distinguiu entre a intensidade de corrente que circula num condutor e a força impulsora ou tensão eletromagnética e concebeu o solenóide.

    A sua teoria foi fundamental para o desenvolvimento da eletricidade e do magnetismo no século XIX. A sua obra mais importante, "Mémoire sur la Théorie Mathématique des Phénomènes Electrodynamiques" (1826) tornou possível os posteriores avanços de Thomson, Maxwell, Weber e Faraday no campo do eletromagnetismo.

   Apesar das tragédias da sua vida pessoal (o seu pai foi guilhotinado em 1793 e a sua esposa faleceu em 1803, após um brevíssimo matrimónio), Ampère demonstrou grande empenho e dedicação. Como reconhecimento do seu valor, Napoleão nomeou-o inspetor-geral de instrução pública em 1808.

   Faleceu a 10 de Junho de 1836, em Marselha. O Ampère (A) é hoje a unidade de medida da intensidade da corrente elétrica em sua homenagem.

Referências:

www.history.mcs.st-andrews.ac.uk/history/Mathematicians/Ampere.html

www.gap.dcs.st-and.ac.uk/~history/Mathematicians/Ampere.html

 

A Tabela periódica dos elementos químicos

Dmitri Mendeleiev

Dmitri Mendeleiev

(1834 - 1907)

Dmitri Mendeleiev nasceu na Sibéria e destacou-se na história da Química pois resolveu ordenar os elementos químicos então conhecidos, numa tabela, após verificar que as suas propriedades se repetiam de forma periódica.

Esta tabela de Mendeleiev tinha algumas vantagens sobre outras tabelas ou teorias antes apresentadas, mostrando semelhanças numa rede de relações vertical, horizontal e diagonal. A classificação de Mendeleiev deixava ainda espaços vazios, prevendo a descoberta de novos elementos.

   A tabela de Mendeleiev serviu de base para a elaboração da tabela periódica atual, que além de catalogar os 118 elementos conhecidos, fornece inúmeras informações sobre o cada um deles.

 Veja a Tabela Original no Final da Postagem

   Mais de metade dos elementos hoje conhecidos foram descobertos entre 1800 e 1900. Durante esse período, os químicos verificaram que certos elementos apresentavam grandes semelhanças.

   A constatação da existência de regularidades periódicas nas propriedades físicas e químicas, aliada à necessidade de sistematizar toda a informação disponível, levou ao desenvolvimento da chamada Tabela Periódica dos Elementos.

Para saber mais sobre a evolução da tabela periódica - clique aqui

A tabela periódica dos elementos, na sua versão moderna apresenta o seguinte aspeto:

Tabela periódica dos elementos químicos

Os elementos encontram-se ordenados pelo seu número atómico (indicado nesta tabela por cima do respetivo símbolo) em sequências horizontais que se chamam períodos, e ao mesmo tempo em sequências verticais que se chamam grupos ou famílias. Alguns grupos mantêm nomes próprios, como se pode ver através da figura seguinte:

Os grupos, ou famílias da Tabela periódica, são constituídos da seguinte forma:

Os períodos da Tabela periódica, são constituídos da seguinte forma:

Os elementos químicos podem também classificar-se em três categorias:

METAIS

Bons condutores de calor e de eletricidade

Geralmente sólidos à temperatura ambiente

NÃO - METAIS

Maus condutores de calor e de eletricidade

Menor uniformidade nas suas propriedades do que os metais

SEMI - METAIS

Propriedades intermédias entre os metais e os não-metais

Na tabela periódica, dispõem-se da seguinte forma:

No 9º Ano estudas em particular três destes grupos da tabela periódica. São eles:

Vamos então ver de seguida alguns exemplos, assim como as suas características e as reações mais conhecidas.

 

Metais Alcalinos

Lítio

Li

Lítio

Sódio

Na

Sódio

Potássio

K

Potássio

Rubídio

Rb

Rubídio

Características dos metais alcalinos
Reações dos metais alcalinos

Os metais alcalinos reagem com a água, formando hidróxidos e libertando-se hidrogénio.

Reação do Lítio:

2 Li(s) + 2 H2O (l) ---> 2 LiOH (aq) + H2 (g)

Reação do sódio:

2 Na(s) + 2 H2O (l) ---> 2 NaOH (aq) + H2 (g)

Reação do potássio:

2 K(s) + 2 H2O (l) ---> 2 KOH (aq) + H2 (g)

Os metais alcalinos também reagem com o oxigénio.

 

Halogéneos

Flúor

F

Flúor

Cloro

Cl

Cloro

Bromo

Br

Bromo

Iodo gasoso

   I

   Iodo

Características dos halogéneos

Reação de formação dos halogenetos:

Os halogéneos reagem com os metais alcalinos, formando-se compostos iónicos que se designam por halogenetos:

Cloro  + Sódio    ---> Cloreto de sódio

Cl2(g) + 2 Na (s) --->   2 NaCl (s)

Bromo + Sódio     ---> Brometo de sódio

Br2(g)  + 2 Na (s) --->   2 NaBr (s)

Iodo + Sódio     ---> Iodeto de sódio

I2(g) + 2 Na (s) --->   2 NaI (s)

 

Gases nobres, raros ou inertes

Hélio

He 

Hélio

Néon

Ne 

Néon

Árgon

  Ar

Árgon

Krípton

Kr

Krípton

Características dos gases raros, gases nobres ou gases inertes

As regularidades na tabela periódica

De um modo geral, o tamanho dos átomos aumenta ao longo de um grupo, à medida que o seu número atómico aumenta. Mas, o tamanho dos átomos também diminui ao longo de um período.

Os átomos dos elementos do primeiro grupo (grupo dos metais alcalinos) têm um eletrão de valência (isto é, um eletrão no último nível de energia preenchido). Por isso, têm tendência a formar iões monopositivos.

Os átomos dos elementos do segundo grupo possuem dois eletrões de valência, pelo que, originam iões dipositivos.

Os átomos dos elementos do grupo 16, apresentam seis eletrões de valência, pelo que dão origem a iões dinegativos (iões com duas cargas negativas).

Os átomos que pertencem ao grupo 17 (família dos halogéneos) têm sete eletrões de valência, pelo que originam iões mononegativos.

Os átomos que pertencem ao grupo 18, denominados gases raros, são átomos estáveis, apresentam os seus níveis de energia completamente preenchidos, e por isso não originam iões. Aparecem na natureza sob a forma de átomos isolados.

Referências:

http://pt.wikipedia.org/wiki/Hist%C3%B3ria_da_tabela_peri%C3%B3dica

Manuais escolares do 9º ano

Tabela Original





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